Ultimate UNF Apresenta:
Caçadora: Origens - Parte 4
Por: Lucas Bretas (MatrixBrazilBH)
-Então quer dizer que você é fortona, huh?
Gotham City, 7 anos depois
Helena está caída no chão. Seu uniforme de educação física está sujo. Uma mistura da poeira da quadra e do sangue que escorre de seu nariz.
-Kate, pare com isso. Por favor.
Katherine “Kate” Kane, é uma das garotas mais ricas de Gotham City. Seu pai já é parte do exército americano há um bom tempo e herdou uma grande fortuna.
-Então você vai implorar?
Ruiva. 12 anos. Corpo desenvolvido para sua idade.
-Não, Kate. Eu só... Eu só não...
A garota mais popular do colégio.
-Não quer o que, Helena?
De acordo com Helena, ela é “um saco”.
-Não quero te machucar.
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Parte Alta de Gotham City
Sloan Bertinelli está em seu escritório lendo o Gazeta de Gotham, edição da manhã.
-“Mulher vestida de roxo usando armas automáticas é avistada na parte alta de Gotham”. Deve estar de brincadeira... – Ele tira os pés de cima de sua mesa, amassa o jornal e começa a ler alguns gráficos de ações. – Nada interessante hoje.
Subindo pelo elevador do prédio que usa o escritório de Bertinelli como fachada para um ponto de encontro de mafiosos, está Jim Gordon, o novo comissário de polícia de Gotham City.
Ele toca o interfone.
-Escritório do Senhor Bertinelli, quem gostaria?
-Roxy? Sou eu, Jim Gordon!
-Oh, desculpe, comissário, não te reconheci pelas câmeras.
A secretária aperta um botão no canto da parede para abrir a porta para o comissário. Ele e Bertinelli estavam se entendendo muito bem ultimamente.
-Bom dia, comissário. Gostaria de um café?
-Não, Roxy. Obrigado. Sloan está no escritório?
-Está sim, pode ir lá.
O homem caminha a passos largos até a porta de madeira com uma inscrição dourada. “Sloan Bertinelli”, é o que ela diz. Gordon bate na porta e gira a maçaneta.
Ao ver o homem, Bertinelli se levanta de sua cadeira e vai em sua direção.
-Grande, Jim! Eu soube da promoção, amigo.
-Poisé, Sloan. Alguém que ter a sorte grande nessa cidade, oras.
-E então, como vão os negócios?
-Os policiais do D.P.C.G. já estão bem acostumados em cobrir um mafioso. Afinal, foi isso que fizeram por toda a vida!
-Mas e aqueles que estavam dando problema?
-Já dei um jeito neles. – Gordon vê o jornal amassado na mesa de Bertinelli – É de hoje?
-É sim, nada de interessante.
-Não viu a manchete da “mulher de roxo”?
-Me poupe. Lenda urbana, camarada.
-Lenda o caramba. Eu a vi ontem, okay? Dizem que está atrás de você.
-Então ela é muito burra. Todo mundo na cidade sabe onde eu moro e onde trabalho.
-Sim, mas talvez ela não queira te prejudicar fisicamente. Ela andou roubando um dinheiro que a gente tinha pegado de traficantes por esses dias. De repente é o que ela quer com você.
-Já tem um nome?
-Na verdade sim. Bem provocante na verdade.
-Vai me falar ou não?
-Caçadora.
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Parte Baixa de Gotham
Um antigo bar. Famoso por ter recebido uma gloriosa visita da super-heroína Canário Negro, no auge da Guerra Fria.[1] A qualidade continua a mesma. Comida ruim, copos sujos, homens bêbados e suados e boas cantoras.
Na madrugada anterior, uma nova garota havia começado a cantar. Não era conhecida. Seu nome de artista era Sara. Simples e bela. O que fazia os homens caírem de amores por ela. Loira e corpo perfeito. Personificação da beleza americana.
-Hey, Bill, quero o dinheiro da última noite.
Sara, a nova cantora, havia acabado de chegar. Ela não havia pegado o dinheiro que arrecadou em sua primeira apresentação.
-Sara, é o seguinte: primeiro, você não apareceu ontem. Só aí já perdeu cinqüenta por cento da grana. Segundo, está me cobrando em frente aos clientes, menos quarenta por cento. Terceiro, você chegou de manhã, seu horário é à noite, e isso te custará vinte por cento.
-Mas Bill, isso foi cento e dez por cento! quer dizer que fiquei com lucro negativo?
-Exatamente gatinha. Mas tem como me compensar.
-Pode esquecer horas extras. Já te disse que tenho compromissos à noite.
-Quem falou em horas extras? Ta vendo aquele quarto ali atrás? Vai lá, me espera sentada na mesa só de sutiã e calcinha. Aliás, se você já quiser tirá--
Sara pula sobre o balcão, empurra seu patrão com o pé e desce à frente dele.
-Escuta aqui Bill... – Cerra o punho e aponta-o para a face do homem enquanto o segura com a outra mão – Eu quero meu dinheiro agora. Não sei se você entendeu. Aliás, quero cento e dez por cento de meu dinheiro.
-Se eu não te der vai fazer o que?
-Isso aqui, - Dá um chute nas partes baixas do homem – mas bem pior. Multiplique a dor do chute em dez vezes e imagine seu saco sendo arrancado.
Ela solta o patrão, que bufando de dor cai ajoelhado ao chão.
-O dinheiro... Tá no balcão...
-Obrigada. – Ela se vira e abre a gaveta do balcão. Acha várias notas altas, mas pega o que seriam os seus cento e dez por cento. Equivalente a noventa e sete dólares. Em seguida, caminhando em passos largos com suas botas de salto fino ela abre a porta do bar.
-Tá... demitida...
Sem dizer uma só palavra, Sara sai pela porta e vai em direção a seu apartamento.
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Apartamento de Johnny Sabatino - Parte Baixa de Gotham
Sabatino já há algum tempo planeja sua vingança contra o homem que tirou tudo o que ele tinha, Sloan Bertinelli. Já havia tentado várias abordagens. Assassinos contratados. Bombas plantadas em carros. Acidentes de transito forjado e várias outras. Nenhum havia dado certo. Todas haviam sido frustradas pelos seguranças, ou pelo próprio Bertinelli.
A escultura macabra do ex-mafioso contra todas as expectativas continuava viva. Um quarto coma função de um “freezer” mantinha o “objeto” conservado. Mas o mal cheiro era tamanho que incomodava até mesmo os vizinhos que ali perto moravam. Uma delas, a jovem chamada Selina Kyle, ou coisa parecida, já havia ido até a casa do homem reclamar, mas fora recebida com um revólver apontado para sua testa.
Olhando na mesa de sabatino, várias inscrições podem ser vistas. Muitas de ódio à Bertinelli, mas outras eram novos planos para frustrar a vida do homem.
Um desses planos, provavelmente daria mais do que certo.
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Aeroporto Internacional de Nova York
Logo de manhã bem cedo, um vôo de Hong Kong com destino a Nova York chegara. Uma mulher oriental e uma jovem garota, de aparentemente 12 anos esperam pelo vôo que as levará à Gotham City. A mulher tinha cabelos curtos, lisos e negros. Vestia uma blusa estilo chinesa vermelha com detalhes em amarelo. Completando o visual, havia um sobretudo de couro preto e uma calça justa também preta. Os sapatos eram de saltos finos e altos. Já a garota se vestia com uma roupa mais simples. Um vestido branco e uma sapatilha preta. Ambas eram bem sérias.
-Está pronta, Lyra?
-Sim, Lady Shiva.
-Ótimo, Helena é uma forte oponente.
O anúncio havia sido dado. O avião iria sair em quinze minutos, os passageiros já deveriam embarcar. Deste modo, Shiva e Lyra após embarcarem suas malas, vão para o avião. O assento de Lyra é na janela. A garota gosta de ver as nuvens nos céus e pensar que está voando com suas próprias asas. Um sonho de liberdade talvez.
-Deveremos chegar a nosso destino em meia hora. – Anuncia o piloto.
-Está perto, Lyra. Bem perto.
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Por Toda Gotham
Em seu escritório, ainda com o comissário Gordon, Sloan Bertinelli recebe uma ligação da escola de Helena. Ela havia quebrado o braço de uma aluna que a estava irritando. Sara, chega em seu apartamento e começa seu treinamento diário. Provavelmente ela teria sua chance naquela noite. Sabatino treina sua mira em fotos do milionário Sloan Bertinelli. Ele tinha uma enorme sede de vingança. O avião em que estão Lady Shiva e Lyra pousa em Gotham City. A garota está nervosa para o confronto com sua oponente.
Aquela seria a noite.
Sem dúvida nenhuma...
Gotham City, 7 anos depois
Helena está caída no chão. Seu uniforme de educação física está sujo. Uma mistura da poeira da quadra e do sangue que escorre de seu nariz.
-Kate, pare com isso. Por favor.
Katherine “Kate” Kane, é uma das garotas mais ricas de Gotham City. Seu pai já é parte do exército americano há um bom tempo e herdou uma grande fortuna.
-Então você vai implorar?
Ruiva. 12 anos. Corpo desenvolvido para sua idade.
-Não, Kate. Eu só... Eu só não...
A garota mais popular do colégio.
-Não quer o que, Helena?
De acordo com Helena, ela é “um saco”.
-Não quero te machucar.
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Parte Alta de Gotham City
Sloan Bertinelli está em seu escritório lendo o Gazeta de Gotham, edição da manhã.
-“Mulher vestida de roxo usando armas automáticas é avistada na parte alta de Gotham”. Deve estar de brincadeira... – Ele tira os pés de cima de sua mesa, amassa o jornal e começa a ler alguns gráficos de ações. – Nada interessante hoje.
Subindo pelo elevador do prédio que usa o escritório de Bertinelli como fachada para um ponto de encontro de mafiosos, está Jim Gordon, o novo comissário de polícia de Gotham City.
Ele toca o interfone.
-Escritório do Senhor Bertinelli, quem gostaria?
-Roxy? Sou eu, Jim Gordon!
-Oh, desculpe, comissário, não te reconheci pelas câmeras.
A secretária aperta um botão no canto da parede para abrir a porta para o comissário. Ele e Bertinelli estavam se entendendo muito bem ultimamente.
-Bom dia, comissário. Gostaria de um café?
-Não, Roxy. Obrigado. Sloan está no escritório?
-Está sim, pode ir lá.
O homem caminha a passos largos até a porta de madeira com uma inscrição dourada. “Sloan Bertinelli”, é o que ela diz. Gordon bate na porta e gira a maçaneta.
Ao ver o homem, Bertinelli se levanta de sua cadeira e vai em sua direção.
-Grande, Jim! Eu soube da promoção, amigo.
-Poisé, Sloan. Alguém que ter a sorte grande nessa cidade, oras.
-E então, como vão os negócios?
-Os policiais do D.P.C.G. já estão bem acostumados em cobrir um mafioso. Afinal, foi isso que fizeram por toda a vida!
-Mas e aqueles que estavam dando problema?
-Já dei um jeito neles. – Gordon vê o jornal amassado na mesa de Bertinelli – É de hoje?
-É sim, nada de interessante.
-Não viu a manchete da “mulher de roxo”?
-Me poupe. Lenda urbana, camarada.
-Lenda o caramba. Eu a vi ontem, okay? Dizem que está atrás de você.
-Então ela é muito burra. Todo mundo na cidade sabe onde eu moro e onde trabalho.
-Sim, mas talvez ela não queira te prejudicar fisicamente. Ela andou roubando um dinheiro que a gente tinha pegado de traficantes por esses dias. De repente é o que ela quer com você.
-Já tem um nome?
-Na verdade sim. Bem provocante na verdade.
-Vai me falar ou não?
-Caçadora.
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Parte Baixa de Gotham
Um antigo bar. Famoso por ter recebido uma gloriosa visita da super-heroína Canário Negro, no auge da Guerra Fria.[1] A qualidade continua a mesma. Comida ruim, copos sujos, homens bêbados e suados e boas cantoras.
Na madrugada anterior, uma nova garota havia começado a cantar. Não era conhecida. Seu nome de artista era Sara. Simples e bela. O que fazia os homens caírem de amores por ela. Loira e corpo perfeito. Personificação da beleza americana.
-Hey, Bill, quero o dinheiro da última noite.
Sara, a nova cantora, havia acabado de chegar. Ela não havia pegado o dinheiro que arrecadou em sua primeira apresentação.
-Sara, é o seguinte: primeiro, você não apareceu ontem. Só aí já perdeu cinqüenta por cento da grana. Segundo, está me cobrando em frente aos clientes, menos quarenta por cento. Terceiro, você chegou de manhã, seu horário é à noite, e isso te custará vinte por cento.
-Mas Bill, isso foi cento e dez por cento! quer dizer que fiquei com lucro negativo?
-Exatamente gatinha. Mas tem como me compensar.
-Pode esquecer horas extras. Já te disse que tenho compromissos à noite.
-Quem falou em horas extras? Ta vendo aquele quarto ali atrás? Vai lá, me espera sentada na mesa só de sutiã e calcinha. Aliás, se você já quiser tirá--
Sara pula sobre o balcão, empurra seu patrão com o pé e desce à frente dele.
-Escuta aqui Bill... – Cerra o punho e aponta-o para a face do homem enquanto o segura com a outra mão – Eu quero meu dinheiro agora. Não sei se você entendeu. Aliás, quero cento e dez por cento de meu dinheiro.
-Se eu não te der vai fazer o que?
-Isso aqui, - Dá um chute nas partes baixas do homem – mas bem pior. Multiplique a dor do chute em dez vezes e imagine seu saco sendo arrancado.
Ela solta o patrão, que bufando de dor cai ajoelhado ao chão.
-O dinheiro... Tá no balcão...
-Obrigada. – Ela se vira e abre a gaveta do balcão. Acha várias notas altas, mas pega o que seriam os seus cento e dez por cento. Equivalente a noventa e sete dólares. Em seguida, caminhando em passos largos com suas botas de salto fino ela abre a porta do bar.
-Tá... demitida...
Sem dizer uma só palavra, Sara sai pela porta e vai em direção a seu apartamento.
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Apartamento de Johnny Sabatino - Parte Baixa de Gotham
Sabatino já há algum tempo planeja sua vingança contra o homem que tirou tudo o que ele tinha, Sloan Bertinelli. Já havia tentado várias abordagens. Assassinos contratados. Bombas plantadas em carros. Acidentes de transito forjado e várias outras. Nenhum havia dado certo. Todas haviam sido frustradas pelos seguranças, ou pelo próprio Bertinelli.
A escultura macabra do ex-mafioso contra todas as expectativas continuava viva. Um quarto coma função de um “freezer” mantinha o “objeto” conservado. Mas o mal cheiro era tamanho que incomodava até mesmo os vizinhos que ali perto moravam. Uma delas, a jovem chamada Selina Kyle, ou coisa parecida, já havia ido até a casa do homem reclamar, mas fora recebida com um revólver apontado para sua testa.
Olhando na mesa de sabatino, várias inscrições podem ser vistas. Muitas de ódio à Bertinelli, mas outras eram novos planos para frustrar a vida do homem.
Um desses planos, provavelmente daria mais do que certo.
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Aeroporto Internacional de Nova York
Logo de manhã bem cedo, um vôo de Hong Kong com destino a Nova York chegara. Uma mulher oriental e uma jovem garota, de aparentemente 12 anos esperam pelo vôo que as levará à Gotham City. A mulher tinha cabelos curtos, lisos e negros. Vestia uma blusa estilo chinesa vermelha com detalhes em amarelo. Completando o visual, havia um sobretudo de couro preto e uma calça justa também preta. Os sapatos eram de saltos finos e altos. Já a garota se vestia com uma roupa mais simples. Um vestido branco e uma sapatilha preta. Ambas eram bem sérias.
-Está pronta, Lyra?
-Sim, Lady Shiva.
-Ótimo, Helena é uma forte oponente.
O anúncio havia sido dado. O avião iria sair em quinze minutos, os passageiros já deveriam embarcar. Deste modo, Shiva e Lyra após embarcarem suas malas, vão para o avião. O assento de Lyra é na janela. A garota gosta de ver as nuvens nos céus e pensar que está voando com suas próprias asas. Um sonho de liberdade talvez.
-Deveremos chegar a nosso destino em meia hora. – Anuncia o piloto.
-Está perto, Lyra. Bem perto.
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Por Toda Gotham
Em seu escritório, ainda com o comissário Gordon, Sloan Bertinelli recebe uma ligação da escola de Helena. Ela havia quebrado o braço de uma aluna que a estava irritando. Sara, chega em seu apartamento e começa seu treinamento diário. Provavelmente ela teria sua chance naquela noite. Sabatino treina sua mira em fotos do milionário Sloan Bertinelli. Ele tinha uma enorme sede de vingança. O avião em que estão Lady Shiva e Lyra pousa em Gotham City. A garota está nervosa para o confronto com sua oponente.
Aquela seria a noite.
Sem dúvida nenhuma...
+ comentários + 2 comentários
ótima história Matrix!
Deum um ritmo ágil à narrativa, apresentou alguns personagens e abriu espaço prá próxima edição!
Curti demais!
Meus parabéns, um abração e até mais!!
eu li um especial do batman hoje [silêncio] e tem a caçadora lá... já li outras coisas dela, e concordo que ela é uma personagem bem bacana, e que você tá fazendo um bom trabalho. apesar de texto corrido, foi muito bom ter lido!
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