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Viúva Negra: Agente da S.H.I.E.L.D. - Parte 1 de 3




Natasha Romanova é uma renomada agente da S.H.I.E.L.D, famosa por suas atuações em casos de difícil resolução e por sua singular beleza. Acompanhe a investigação do desaparecimento do doutor Bruce Banner nesta mini-série de três partes.









Nova York – 3 da madrugada

Relatório preliminar da investigação do desaparecimento do Dr. Bruce Banner, dia 1.

Fui enviada para a cede do Projeto GAMA para investigar e estranho sumiço do Doutor Banner, que estava conduzindo o projeto. A segurança do laboratório é praticamente infalível. Porta trancada com um sistema de reconhecimento de impressões digitais e marca vocal. Além de ser necessário o porte de uma autorização Nível Vermelho para entrar. Indicando que o suposto seqüestro foi feito por um agente de alta patente. Não há pistas de um nome, ou sequer de uma subdivisão do agente.

Mas vamos à descrição de como o local foi encontrado. Logo na entrada, na porta descrita acima, não há nenhum indício de invasão ou de que a segurança foi violada. A porta está intacta, assim como o sensor de identificação.

No interior do laboratório, as gavetas estão reviradas e algumas pastas citadas no documento de pesquisa, estão faltando. A maioria das pastas do Projeto, as pastas de pesquisa e as pastas do registro das descobertas. O cartão de identificação do Doutor Banner não foi encontrado no local, e não há motivo para considerarmos a chance de roubo, já que o seqüestrador tem uma alta patente, e poderia voltar a qualquer hora, sem precisar usar o cartão do doutor. Os dutos de ar estão intactos, não houve tentativa de fuga e nem de entrada por meio deles. Os HDs dos computadores foram quebrados e com eles,os registros digitais se perderam também.

Há gotas de sangue na sala, e uma faca suja. Tanto o sangue como a faca já foram analisados, e na faca não há nenhuma impressão digital. E o sangue bate com o do doutor, indicando assim, luta entre ele e o seqüestrador. O rastreador introduzido no braço de todos os agentes e pesquisadores do governo foi removido, indicando que o seqüestrador sabia também onde estava o rastreador do doutor Banner.

A análise preliminar da cena do crime no laboratório não deu maiores resultados. No dia 2 será feito o retorno à sala e uma análise mais aprofundada dos objetos e arquivos encontrados ali.

Fim do relatório preliminar da investigação do desaparecimento do Dr. Bruce Banner.

Capa1.jpg Viúva 1 picture by matrixbrazilbh

Viúva Negra: Agente da S.H.I.E.L.D - Parte 1 de 3
Por: Lucas Bretas (MatrixBrazilBH)

A ruiva fecha seu notebook e se espreguiça, finalmente teria seu tempo de descanso.

-Esse seqüestro está realmente me fazendo quebrar a cabeça.

Ela se levanta da cadeira e vai em direção ao banheiro. Tira sua justa roupa de couro e liga a água quente para encher a luxuosa banheira.

-Oh, uma água quente numa noite fria de Nova York é sempre bem vinda.

Ela espera a banheira encher e pinga três gotas se um líquido na água, que a faz espumar. Mal consegue se lembrar de quando havia sido a última vez em que havia relaxado daquele jeito. E na água quente, acaba caindo no sono.

Na manhã seguinte, ela acorda com o som de seu comunicador.

-Natasha? – dizia uma voz masculina – Natasha? É o Fury. Estamos te esperando no laboratório do doutor Banner. É melhor não demorar.

Ela se levanta rapidamente e sai da banheira, molhando o carpete do banheiro. Pega o comunicador e responde a seu chefe.

-Fury? Aqui é Natasha, já estou a caminho.

Rapidamente ela veste sua roupa de couro, que estava jogada no chão e pega as chaves de seu carro, um Porcshe 911 preto modificado. Desce com pressa as escadas de seu apartamento duplex em vai em direção à porta da sala, que dá acesso ao hall de escadas do prédio. Sobe as escadas e chega à sua garagem particular, onde guardava seu carro. Ela pula rapidamente no veículo e coloca a chave na ignição. Ouve o ronco do motor e com pressa e sai por uma abertura no alto do prédio. Quando o carro alcança o ar, Natasha ativa o modo voador, que é usado para evitar o transito intenso de Nova York. Ela corta caminho pelos prédios e de longe avista o prédio que serve de fachada para o laboratório secreto do doutor Banner, que há duas noites havia sido invadido.

Chegando no prédio, ela logo avista alguns outros carros voadores da SHIELD parados na cobertura do prédio, e assim, para seu Porsche no mesmo lugar.

Natasha faz seu caminho para o laboratório e cumprimenta alguns agentes que encontra. Ela é uma das agentes mais populares da SHIELD, tanto por sua beleza singular como por sua eficácia em missões e habilidades de combate.

Chegando na porta do laboratório, passa seu cartão de identificação, dois sensores saem de um compartimento da parede, um é um leitor óptico e o outro é algo parecido com um microfone.

-Natasha Romanova. – diz ela com a boca próxima ao microfone.

A agente coloca seu polegar direito no leitor óptico e assim, com os dois reconhecimentos feitos, a porta do laboratório do doutor Banner se abre. Lá dentro, já estão alguns agentes de alta patente da SHIELD, como Nick Fury, Jéssica Drew, Dum-Dum Dungan e Sharon Carter.

-Natasha, estávamos esperando sua chegada para fazer a análise final do laboratório. – disse Fury.
-Desculpe, Nick. Fiquei fazendo o relatório preliminar da investigação até tarde essa noite.
-Acha que consegue se concentrar, Natasha? Parece meio indisposta pra mim.
-Não, Jéssica, eu não acho que consigo. Eu tenho certeza. Obrigada.

Já algum tempo, Jéssica Drew tentava pegar o lugar de Natasha na SHIELD, e a ruiva sabia bem disso.

-Agora, se me permitem, vou apresentar meu relatório preliminar a vocês. Depois partirei para uma investigação aprofundada do laboratório.
-Vá em frente, Natasha.
-Obrigada, Nick. Pela segurança que o laboratório apresenta, pude concluir que quem quer que tenha conseguido seqüestrar o doutor Banner e roubar os arquivos, foi alguém de alta patente na SHIELD. Pois só alguém com tal patente conseguiria autorização dos sensores pra entrar no laboratório, desativar as TODAS câmeras de segurança do prédio por meia hora e sair sem ser percebido, ou sem levantar suspeitas. Encontrei manchas de sangue onde Jéssica está pisando - obrigada por destruir as provas - e elas batem com o sangue de Banner, indicando luta entre ele e o seqüestrador. Só com a análise preliminar do laboratório, não há como levantar suspeitas concretas, mas agora com a investigação aprofundada, até o fim do dia já tenho alguma agência ou algum nome suspeito.
-Muito bom, Natasha. Você se importaria se ficássemos aqui enquanto analisa os outros dados?
-Não, Nick. Podem ficar. Só não façam muito barulho.

Se virando de costas para os demais na sala, Natasha, se abaixa e abre a maleta que ela havia deixado na sala no dia anterior. Nela estão os instrumentos de investigação que a ruiva usa. Ela pega alguns pincéis e uma tinta especial, um HD novo em folha, alguns fios, e se dirige para o computador central do laboratório. Conecta os fios no HD quebrado e liga-os ao novo HD, e apertando algumas teclas, a tela do computador é ligada, onde aparecem as informações que haviam sido supostamente perdidas. Ao tentar abrir um dos arquivos, uma senha é requerida. Usando o que ela havia aprendido na SHIELD sobre hackers, Natasha desbloqueia os arquivos e tenta descobrir qual foi o último acessado. Para isso, ela usa o pincel e a tinta que havia pegado. Ela passa a parte macia do pincel na tinta e em seguida espalha por todas as teclas do computador. A tinta servia para identificar quais haviam sido as últimas teclas usadas. As que ela mesma usou não interfeririam no processo, pois a tinta identifica as impressões digitais, e Natasha usava luvas. Ela vê as teclas apertadas por último e tenta formar palavras com as mesmas. As letras apertadas eram muitas. Dificilmente seria possível formar uma palavra por meio delas.

-Letras eliminadas. Tentativa nova: Caixa de e-mails.

Natasha entra no e-mail do doutor Banner e usando novamente suas táticas de hacker, ela descobre a senha.

-Deve ter algo por aqui que ajude.

Ela abre a páginas de mensagens recebidas e vê arquivos de áudio em duas delas, assim como vários emails de conteúdo erótico.

-Doutor Banner era safadinho, huh? Mas esses arquivos de áudio devem conter alguma coisa. É só arquiva-los juntamente com as pastas do HD antigo neste novo HD.

Assim, a agente baixa os e-mails e usando apenas algumas teclas, ela transfere os arquivos do doutor Banner para o novo HD. Aquele computador não seria mais útil. Ela retira uma pequena ampola da maleta em que estavam seus instrumentos de investigação e derrama seu líquido verde sobre o HD semidestruído. Imediatamente o equipamento começa a se liquefazer. Estava feito, os arquivos nunca mais poderiam ser acessados.

-Nick? Vamos para um computador novo. Creio que achei coisas, digamos... INTERESSANTES por aqui.

Saindo da sala e sendo acompanhada pelos outros agentes que estavam dentro dela, Natasha se dirige para o Terminal de Computação Avançada, ou T.C.A, do prédio. Lá, ela abre um dos computadores e retira seu HD. Usando novamente os cabos, ela conecta seu HD na máquina e a liga. Uma tela com todos os arquivos de Banner aparece.

-Nick, isso aqui é pra você. Guarde. Depois dê uma olhada no que Banner estava pesquisando. Se a tecnologia for desenvolvida por alguma corporação terrorista, é melhor termos uma saída. E a saída está nesses arquivos. Mas o que eu quero que todos vocês ouçam comigo são os arquivos de áudio recebidos pelo doutor.

Natasha seleciona um dos arquivos, que começa a tocar. Uma música. Não há letra, só há o som dos instrumentos e um chiado bem fraco ao fundo.

-Muito boa a música, Natasha. Parece que Banner gostava de música clássica. Talvez Beethoven o tenha seqüestrado.
-Jéssica, você não consegue se calar, abaixar a cabeça e ouvir o que uma agente superior tem a dizer? Percebam esse chiado. Não é interferência, mas foi colocado aí para parecer que fosse. Vamos ver se consigo isola-lo e separa-lo da melodia.

Natasha separa os faixas de áudio, e aumenta o volume do som de fundo. Uma voz dizendo palavras estranhas se sobressai.

-Criptografado.

Ao perceber isso, a agente novamente modifica o áudio até que uma voz, falando normalmente pode ser ouvida.

-Silêncio agora. Vamos ver o que o doutor Banner andava ouvindo.

-A única coisa que queremos são os relatórios e os arquivos do Projeto GAMA, Banner. Forneça-nos e assim deixaremos você me paz. Tem dois dias para responder e enviar os arquivos.

-E o que ele respondeu? – indagou Dum-Dum Dungan.
-Não há como saber. Ele não deu a resposta por intermédio de um terminal da SHIELD, provavelmente foi de um terminal particular. Para evitar algum vazamento de informações.
-Tem mais algum arquivo de áudio?
-Tem sim.

Dizendo isso, Natasha repetiu o processo para deixar o áudio nítido no outro arquivo e começou a toca-lo.

-Já que não houve cooperação mútua, Banner, espere por nós. Vamos entrar em contato pessoalmente.

-Por que Banner Não disse nada?
-Pelo que me parece, Sharon, ele mal teve tempo. Essa gravação data seis minutos antes do seqüestro de Banner.
-Então eles realmente tinham alguém infiltrado. Mas como conseguiram levar o doutor daqui sem que ninguém percebesse?
-Veja bem. Depois da meia noite, quatro guardas fazem a ronda desse andar. Um deles, que vigiava a sala do doutor Banner foi encontrado morto em uma das escadas. Caminho livre para o seqüestrador. E não se esqueça de que ele também desligou todo o sistema de segurança do prédio, trancando algumas portas e impedindo a entrada no subsolo, onde uma das salas é a do doutor Banner. E depois pra sair, provavelmente, usaram a saída principal, pois os guardas estavam buscando uma rota de entrada alternativa.
-Faz sentido. E como podemos identificar a origem dessa transmissão?
-Fácil. Mesmo sendo uma transmissão secreta, algum terminal de rede foi usado para enviá-la. Provavelmente, algum terminal secreto, de difícil identificação e com capacidade suficiente para criptografar a mensagem. É só localizar verificando o IP do terminal utilizado e um sistema sofisticado que impede embaralhamento, e voilà. É em Kwarrai na África do Sul, região com grande concentração de vibranium e perto de Wakanda.
-Hum, interessante...
-O que foi, Nick?
-Alguns dias atrás interceptamos uma transmissão supostamente terrorista de uma agência chamada H.I.D.R.A, e ela se localizava na África, mas não sabíamos exatamente onde. Agora junte o seqüestro do doutor Banner com o Projeto GAMA e com o vibranium. Isso É uma ameaça terrorista.
-Já que temos essa confirmação exata, podemos entrar em Kwarrai e trazer o doutor de volta.
-Não, é fora de nossa área de jurisdição. Acabaríamos criando uma guerra. Então se quisermos resgatar Banner, teremos que agir por baixo dos panos. Temos que infiltrar alguém pra traze-lo de volta.
-Só preciso que você me consiga uma identidade falsa, e transporte rápido para Kwarrai, o resto deixa comigo. Pelo que percebi, a H.I.D.R.A tem uma empresa fachada, chamada Von Strucker Tec. Sugestivo, não?
-Boa, garota. Mas como pretende se infiltrar?
-Fácil, Nick. Já percebeu como essas empresas adoram exclusivas com a CNN?

Continua...
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+ comentários + 3 comentários

18 de junho de 2010 às 12:38

Gostei pacas dessa estréia!
A Natasha está muito bem retratada e de fato a relação dela com a Jéssica promete muitas cenas legais.
E ela vai prá Africa? Em breve alguns personagens do Capitão vão pá lá também... Vai ser legal citar o que acontecer na Viúva para mostrar a integração do U-UNF.
Meus parabéns, um abração e até mais!!!

21 de junho de 2010 às 05:52

eu também me amarrei no texto. conteúdo conciso, tema bacana - vide ALIAS, mwhahaha - e totalmente fácil de adaptação/integração com outros títulos do URRÚ-UNF. é por isso que me amarro em um único universo, dá a impressão de que realmente essas coisas estão acontecendo.no mais, lucas, parabéns, cara, você detonou!

21 de junho de 2010 às 06:43

Realmente muito bom hein?! Me surpreendeu pois gosto do pensamento da Natasha, só realmente é dificil achar bons roteiristas p/ trabalhar com a ruiva!

Seu estilo de escrever é muito bom! Gostei... e to curiosa para saber aonde foi realmente para o Bruce.

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