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Ultimate UNF: Capitão América #4.


A ameaça finalmente aparece e um combate é anunciado.
Antes porém é necessário que Víxen se integre ao grupo.
Ela conseguirá?
















-Sejam bem vindos à minha arena, ou se preferir, campo de testes das minhas crianças...

“Não dá prá acreditar nisso...”

Enquanto o som de pesados passos ecoavam pelo local, conforme os imensos monstros se aproximavam lentamente, o Capitão América repassava mentalmente o que tinha feito até ali, tentando decidir seus próximos passos.

Ele e seus amigos se encontravam presos, diante de um grupo de abominações que pareciam saídas do livro da ilha do Doutor Moreau.

Killer Croc, provavelmente resgatado da polícia de Gotham, estava lado a lado com Ratus e mais dois monstros, um lembrando um imenso tatu, outro tinha a pele lembrando a de uma baleia orca.

- Heróis são realmente muito fáceis de se manipular... - Num telão sobre todos, estava a silhueta do homem os manipulou, continuando a contar vantagem. - É só colocar algumas “pessoas inocentes” em perigo que você saltam como macaquinhos... Meus macaquinhos...

- Vai se ferrar seu babaca! - O Gavião Arqueiro mantinha seu arco pronto. – E macaco é o seu pai!

- Quanta coragem meu jovem... Realmente você me lembra do cabeça quente do Arqueiro Verde...

- Vo-você conheceu meu pai?

- Não só seu pai, pequeno arqueiro... Todos os seus progenitores já cruzaram meu caminho e muitas vezes atrapalharam meus planos... O mundo poderia ser bem diferente do que é se não fosse por eles...

- Se eles já chutaram o seu rabo... - Agora era o Homem-Hora que bradava, seus músculos, sob o efeito da pílula Miraclo, clamavam por ação. - nós também vamos chutar!

- Hahahahahahahaha!!! Realmente é outro que saiu igualzinho ao pai... Espero que lute tão bem quanto ele... Agora... Você meu rapaz, é uma decepção... O Capitão América que conheço não cairia tão fácilmente na minha armadilha...

O herói permanecia em silêncio, pensando no que iria fazer.

- Espero que vocês lutem com afinco meus jovens, estou com várias câmeras espalhadas pelo local, pretendo fazer um... Vídeo de apresentação... Das minhas criações, para futuros clientes...

- Vamos te dar o show da sua vida seu babaca!

- Espero que sim, espero que sim realmente arqueiro... Mas em tempo... Ia quase me esquecendo... Mari, por favor, tenha a bondade de matar o Homem-Hora.

Todos se voltaram para a novata do grupo, enquanto Víxen fazia suas garras crescerem e seus olhos assumiam um aspecto felino, mas o herói mantinha o semblante sério, enquanto ela se aproximava lentamente.

Os demais se prepararam para um combate, mas tudo o que a bela morena fez foi dar um longo beijo naquele que fora mandada matar. Ele correspondeu com a mesma intensidade, emudecendo o homem do telão.

- Pode pegar essa ordem e enfiar, seu babaca... - Para completar a frase Víxen apenas ergueu seu dedo médio na direção daquele que era aparentemente o culpado pela sua situação.

- Muito bem pessoal. - “Precisamos de mais tempo, portanto...” finalmente o Capitão América voltava a falar. - Não temos outra escolha... Vamos conter esses pobres coitados e depois chutar o rabo desse babaca da TV.

E então todos entraram em ação.

Algum tempo atrás, na “Casa Real” de James Rogers.

- Deixa eu ver se entendi Bucky... – Todos sabiam que Clint iria falar, deixando a situação com ar cômico, por isso assim que o Capitão terminara seu relato, eles ficaram em silêncio aguardando o amigo se pronunciar. – Você topou com um monstro, desculpa Mari, e depois de pedir ajuda pro morcegão, descobriu que tem um doido criando monstros, desculpa Mari, juntando DNA de humanos e animais, agora você descobriu onde deve ficar o laboratório central e nos chamou prá invadir o lugar e acabar com essa putaria? Seria isso?

- Sua capacidade de resumir as coisas sempre me impressiona Clint... Mas você captou o panorama geral... O que vocês acham?

- Acho que é precipitado... – Como sempre Dinah, como irmã mais velha, sentia-se na obrigação de apontar os problemas no plano do caçula. – Tem certeza absoluta de que a Roxxon está envolvida?

- A gravação que eu fiz e que o Batman analisou, segundo ele, mostram alguns tipos de maquinário que só a Roxxon diz possuir, já fizeram até muita propaganda sobre sua capacidade de análise de DNA.

- E como sabemos que é justamente esse prédio que vamos invadir? – Finalmente Rick se pronunciava, após analisar bem as plantas do local para onde eles iriam em breve. – Invasão de propriedade é algo cabreiro...

- Eu tentei voltar para o local onde encontrei a Mari e realmente não tinha como chegar até lá, mas antes de voltar prá casa percebi um pedaço da parede do esgoto que estava meio quebrada, dava prá ver algo de metal reluzindo na luz da minha lanterna e quando cheguei mais perto percebi que era um tubo metálico novinho, que trazia uma boa quantidade de cabos de energia, saindo lá de baixo e seguindo para algum lugar... – Antes que sua irmã o interrompesse James continuou. - Claro que segui os cabos e quando sai do esgoto, percebi que eles iam até o prédio dessa subsidiária da Roxxon. Sei que, pelo menos, vale a pena dar uma investigada...

- Se o laboratório central não for lá, talvez eles tenham pistas, já que, provavelmente a energia daquele laboratório onde vocês estavam vinha de lá, certo?

- Exato Dinah, mas mesmo assim eu preciso avisar que posso estar totalmente errado e tudo isso pode dar merda... Por isso não posso insistir para que vocês venham com a gente e... Ai!

Após receber um soco no alto da cabeça, James se virou e viu Clint vindo da cozinha, nas mãos uma lata de cerveja e um lanche que ele fez enquanto seu amigo explicava a situação.

- Larga mão de ser babaca... Alguma vez um de nós deixou o outro na mão?

Tanto Dinah quanto Rick riram, levantando e tentando acertar socos em James, fazendo com que Mari se afastasse para outro cômodo, se sentindo excluída daquela reunião entre amigos.

Ainda não tinha tido coragem de ligar para os pais, afinal depois de tudo que havia acontecido com ela, era como se eles vivessem em outro mundo, um mundo que ela já não reconhecia como o dela.

Mutações genéticas, poderes estranhos e difíceis de serem controlados, andando com heróis e agora os sentimentos que estavam surgindo por seu treinador.

Era coisa demais, mas ela sabia que só sentiria paz o suficiente para digerir tudo aquilo, após descobrir o responsável e fazê-lo pagar.

- Olá... – Era Dinah que, chegando silenciosamente fez Mari se sobressaltar, mas conseguindo conter seus poderes, numa reação que ela vinha tendo nos primeiros dias ao se assustar, mas que agora conseguia controlar melhor. – Deixei os meninos se divertindo enquanto planejam a invasão e vim ver como você está...

- Obrigada... Vocês são muito amigos né?

- Crescemos juntos... Foi uma loucura, acredite... Mas não foi isso que vim falar...

- Aposto que sei o que seria o assunto... – Dinah apenas ergueu uma das sobrancelhas, o que fez Mari continuar. – Aposto que você acha que eu vou mais atrapalhar que ajudar... A “novata” que provavelmente vai ferrar tudo certo?

- Eu não iria falar isso...

- Não... Tudo bem... – A expressão calma de Mari serviu para deixar o ambiente menos tenso. – Eu passei por muito disso quando comecei a carreira de modelo, mas mostrei o que a “novata” podia fazer... Prometo que irei surpreender todos vocês.

- Olha eu... Droga... Dane-se... Se o meu irmão e o Rick confiam em você é o suficiente prá mim, mas se você contar que eu disse isso...

- Acredite, eles sabiam que você faria isso e me avisaram... Eu já tinha decorado tudo o que eu ia dizer... Levou alguns dias... Ficou legal?

Um instante de silêncio se passou, enquanto as duas mulheres se encaravam, mas logo ambas estavam rindo.

- Acho que vou gostar de você Mari!

- Que bom! Pelo visto vocês estavam precisando de mais uma garota por aqui... Quer um refri? Eu nunca tomava na época de modelo, mas hoje acho que me viciei...

- As moças ainda vão fofocar muito? Acabei de pegar a pizza.

Depois que Clint explicou detalhadamente a “complexa missão” de esperar a pizza em frente a uma casa próxima, para não atrair atenção ao verdadeiro lar de James e foi só quando finalmente Rick mandou ele calar a boca, que eles puderam comer, passando as horas seguintes entre planos e assuntos triviais.

Todos perceberam o modo como Mari e Rick permaneciam próximos.

Muito próximos.

Exatamente às três da madrugada, todos se encontravam no topo de um prédio próximo à sede da empresa Genetech, subsidiária da Roxxon no ramo de remédios e estudos genéticos.

Capitão América, Gavião Arqueiro, Homem-Hora, Canário Negro e Víxen.

Todos prontos para a ação.

- Juro para vocês que se for esse mesmo o lugar é o pior “nome disfarçado” que eu já vi...

- Quando vamos entrar em ação James? Preciso da pílula, você sabe...

- Pior que eu já vi que vou perder o festival de cine trash na televisão... Tô louco prá quebrar algo...

O Capitão e as duas moças permaneciam calados, deixando a conversa fiada para o Gavião e as reclamações para o Homem-Hora, extremamente preocupado em ficar sem seus poderes no pior momento, mas logo ele se voltou para os demais:

- Não se preocupa Rick... Não pretendo entrar em nenhuma briga... Lembrem que a missão é para descobrir tudo que pudermos sobre os vermes que estão por trás dos laboratórios...

- Até parece que a gente não vai cair na porrada...

- Mesmo assim, Clint, se pudermos evitar... Mas espere antes de tomar a pílula Rick... Vai que não precisamos...

- Olhem lá! – Mari chamava a atenção dos demais ao perceber que a última luz do prédio finalmente se apagara. – Pelo visto acabou a hora extra...

- Segundo os planos do nosso amigo morcego, aquele andar é onde estão os terminais de computadores... É o melhor lugar para começarmos... Clint?

- Na sua frente Bucky! – Dito isso o Gavião disparou uma flecha-cabo certeira, que se fixou no vão entre dois andares. Ele prendeu a outra extremidade do cabo numa parede próxima. – Agora vem a parte boa!

Ele pegou o que parecia uma roldana com um guidão de bicicleta, encaixou no cabo e no instante seguinte estava deslizando, cobrindo perfeitamente e em segundos a distância até o outro prédio.

Assim que ele abriu a janela e entrou, foi seguido pelo Homem-Hora e pela Canário Negro.

- Sua vez. – O Capitão estendeu o guidão para Mari, que hesitou. – Se quiser pode esperar aqui...

- Não. – Ela então encaixou a roldana no cabo. – Não vou dar prá trás justo agora.

Enquanto ela deslizava para o outro prédio, o Capitão pegou seu celular, apertou uma tecla e o levou ao ouvido.

- Estamos dentro. – Após dizer isso ele seguiu seus amigos, entrando no prédio, sem ter certeza do que iria encontrar.

Ele seria de fato surpreendido.

Mas também teria algumas surpresas na manga.

Conclui a seguir.
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+ comentários + 7 comentários

21 de junho de 2010 às 05:46

rapaz, cê tá inspirado mesmo... produção industrial e a qualidade se superando... assim dá até vontade de escrever! e quais surpresas teria ele na manga??

21 de junho de 2010 às 14:15

Valeu Caldeira!!! Realmente esse Capitão me inspirou pacas... Quando às cartas... Hum... Aguarde e confie

24 de junho de 2010 às 12:03

Caral.....mba

já te falei que to adorando essa capitão?? hehe

as falas, as atitudes.... tudo está perfeito...

parabéns Chefe....

25 de junho de 2010 às 17:15

Valeu Marcelo! Esse Capitão é realmente bem diferente do original, tanto o Steve quanto o Bucky!
E espero levá-lo cada vez mais longe dos originais... Aguarde e confie!!!
Valeu demais o comentário! Um abração e até a próxima!

30 de junho de 2010 às 23:43

Eita!!!
Perfeita interação entre os personagens... tô gostando muito do Clint e do Rick... como você mesmo disse, esse Capitão é mesmo bem diferente do original, eessas mudanças é que o tornam mais atrativo pra leitura...Vamos nessa!

3 de julho de 2010 às 20:31

Incrível quarta parte essa, parceiro!!

Só você mesmo pra escrever esse Capitas, João!! Meus preferidos foram o CLint e a Dinah. Mas todos ficaram muito bem definidos, e o clima de suspense tá se mantendo até o fim!!

Parabéns!!

16 de julho de 2010 às 16:52

Valeu Nery... Esses capítulos curtos ajudaram a terminar essa mini rapidamente e de um jeito que a leitura pudesse fluir de maneira mais natural...
Brigadão mesmo por estar acompanhando o Capitão!
Um abração e até mais!!!

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