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Ultimate UNF: Titãs # 10
















O acidente na base russa obriga os Sovietes Supremos a entrarem no local. Enquanto isso, Donna e Rachel conversam sobre o temperamento de Roy Harper.





































Titãs # 10 - Sobre Pais e Filhos - Parte 2

Complexo Mojave


Rachel tem seu sono interrompido por alguém que passou pela porta de seu quarto praguejando algo. Ela acha que poderia ser o Roy. Rachel decide sair um pouco. Ela veste-se com algo mais adequado, passa seu cartão de ID no leitor eletrônico da porta e sai. Rachel cruza os corredores com uma certa pressa. Ela odeia os olhos dos curiosos. Ela acha que naquela base havia muitos curiosos. No caminho, Rachel esbarra com Garth e Donna, que contam o que aconteceu algumas horas atrás. Ela não pára de pensar que o Roy gentil que ela havia conhecido era na verdade um babaca.
- Como o Roy faz uma coisa dessas? Parece que ele não tem coração.
- Roy é assim desde que o conhecemos anos atrás, Rachel. Ele sempre foi meio arrogante e prepotente, mas no fundo, é uma pessoa boa.
- Pessoas boas não fazem o que ele fez ao Mite.
Rachel se despede dos amigos, e resolve voltar para seu quarto. Ela não se contem em se dirige ao quarto de Roy. Quando ergue sua mão esquerda para tocar a porta, algo estranho acontece. Ela passa a sentir a alma de Roy. Ela sente-se mal ao sentir o que Roy estava sentindo nesse momento. Ela sabe que Roy voltou a se drogar. Rachel se afasta da porta e dá meia volta em direção aos seus aposentos, quando ouve estranhos ruídos na sala de jogos. Ela resolve ir até lá e presencia Joseph Wilson numa partida de vídeo-game.
Joey, com seu olhar terno e calmo, gesticula para Rachel, como se a estivesse a convidando para jogar.
- Não, obrigada, Joey. Não me dou bem com esses jogos avançados.
- “É fácil” - gesticula Joey, sempre sorrindo.
Rachel insiste em dizer que não quer joga, mas Joey não aceita um “não” como resposta.
- Tudo bem, Joey. – Rachel senta-se ao lado de Joey e afaga seus cabelos loiros e cacheados, pega um joystick, e tenta aprender.

*****T*****

Rússia

Base Subterrânea de Stravinsky

Há alguma horas atrás, um alarme soou nas principais agências de inteligência russa. O Ministro da Defesa, Sergei Ivanov, foi informado de que o Programa Soyuz havia sido destruído na noite anterior, e que ninguém sobreviveu ao acidente. Tropas militares e Sovietes Supremos fora deslocados até o local para apurar os fatos, e lá encontram a base intacta, sem vestígios de ataque externo. Dez homens são destacados para adentrarem ao interior da base.
- Muito bem , camaradas, os três Sovietes Supremos irão na frente, como batedores, enquanto os outros soldados ficarão na cobertura. Vamos descer devagar, fiquem atentos.
- Só quero que achem os culpados. Encontrem algo que prove o que aconteceu ao meu projeto. – Quem fala é o General Yurij, que horas antes havia deixado o complexo, e conseguiu escapar da morte certa. Yurij estava inspecionando o Projeto Soyuz, e havia cedido quatro de seus mais talentosos soldados, voluntários para o programa de desenvolvimento meta-humano russo. O projeto estava em sua fase final, e antes de sair, Yurij tinha certeza de que a operação seria concluída e de que os resultados seria satisfatórios, pois disso dependeria o aperfeiçoamento do primeiro grupo de Soyuz gerados alguns anos antes.
- General, estamos prontos, os nossos homens estão de uniformes e armaduras bem vedadas. Vamos descer.
- Capitão Korsakov, espero que consiga as respostas que procuro.
- Sim, senhor general.
Com uma continência, General Yurij se despede da pequena tropa russa. Os soldados seguem em direção a porta principal do complexo. Um dos homens coloca explosivos para garantir a abertura da comporta , que estava selada por dentro. O dispositivo não causou dano suficiente, o que levou um dos Sovietes Supremos a intervir utilizando da força física ampliada que a armadura dispõe pra abrir manualmente a comporta do complexo.
- Sovietes Supremos, luzes!
Imediatamente, os três círculos azuis encrustrados no peito dos Sovietes se ascendem, apresentando potentes lanternas capazes de iluminar os corredores escuros do complexo que aparentemente se encontra sem energia. Não diferente, os soldados empunham lanternas manuais, para não dependerem exclusivamente da iluminação dos Sovietes.
- Vladimir, leituras por favor.
- Comandante, nosso equipamento está acusando grande quantidade de gás no ambiente. O nível toxico beira ao danoso.
- Soldados, máscaras de gás.
- Pessoal, temos de descer até o nível inferior e tentar reiniciar os sistemas de defesa e o gerador de energia.
- O mapa acusa que o gerador possui somente uma entrada, na ala 5 deste nível, senhor. - O jovem soldado, segurando um computador portátil cuja tela mostra um mapa detalhado do complexo aponta para o fim do corredor, onde se tem uma bifurcação em “T”.
- Muito bem, vamos nos dividir em dois grupos. Dois dos Sovietes e quatro soldados seguirão rumo aos computadores centrais localizados a dois andares abaixo. O Complexo possui apenas 5 níveis, sendo o último, o local onde se encontravam as equipes responsáveis pelos programas. Eu, juntamente com mais dois soldados e um Soviete Supremo nos encarregamos de encontrar o gerador, e re-estabelecer a energia do complexo. Alguma dúvida? Ok, então, vamos ao trabalho.
O grupo menor se dirige até o ponto em destaque no mapa, onde se encontra uma pequena escotilha que leva á sala do gerador.
- Está emperrada, senhor.
- Afaste-se soldado. – Com força descomunal, o Soviete Supremo arranca a tampa da escotilha, revelando uma névoa esverdeada que parece tomar conta de todo o ambiente do nível abaixo.
- Os sensores da minha armadura sugerem que o senhor fique aqui, capitão. Os níveis tóxicos estão muito acima do normal,e creio que o equipamento de vocês não será suficente para mante-los vivos.
- Engana-se camarada, pois eu irei, e irei na frente. – O homem toma a frente do enorme soldado de armadura e desce pelas escadas da escotilha. O Soviete desce logo depois enquanto os outros dois o seguem.
- Pelos deuses... corpos... dezenas deles....
- Minha nossa... são soldados... e alguns cientistas... todos mortos....
Corpos. Dezenas deles. O complexo russo agora serve de jazigo para algumas dezenas de soldados, cientistas e engenheiros, que foram surpreendidos pela liberação da toxina desconhecida.
O ultimo soldado pára antes de chegar ao chão. Os outros o interrogam quanto sua demora.
- O que houve soldado?
- Droga. Minha calça rasgou na droga de metal retorcido que ficou exposto quando o Soviete retirou a escotilha.
-Está ferido?
- Não senhor...
De repente, o soldado começa a sufocar, e em seguida cai de cima da escada, e é amparado pelo Soviete Supremo.
- Soldado! O que está acontecendo?
- Eu.. eu.... urgh... - A boca do soldado começa a espumar e ele perde os sentidos.
- Capitão, vou usar a carga da minha armadura como desfibrilador e tentar uma ressucitação .
- Ok, Soviete, enquanto isso, vou reativar a energia do complexo. O gerador está bem ali. O capitão Korsakov caminha até a caixa de força e conecta alguns fios, acionando a alavanca que aciona o gerador.

O segundo grupo se encontra no segundo nível, já ostentando as máscaras de gás, por ser sabido do nível de toxicidade do ambiente.
- De acordo com o mapa, a central de computadores está no próximo nível, senhores, vamos conseguir. Opa... – o soldado tropeça no corpo de um homem.
- Mas que droga é essa? São corpos!!
- Esse maldito gás deve ter matado todas essas pessoas...
- Mas isso aqui não deveria ter um sistema que capta a vazão de gases? Não deveria ter fechando as comportas para as áreas de acesso , vedando o gás em seu local de origem?
- Deveria, sim, camarada. Os sistemas de defesas devem ter sido desprogramados, ou afetados por alguma força externa.

-Não consigo visualizar a porta de acesso ao nível seguinte. Verifique novamente, soldado.
Subitamente, as luzes do complexo começam a se ascender uma a uma, e todos os equipamentos voltam a funcionar.
- Maravilha. A equipe do capitão conseguiu encontrar o gerador. Pois bem, onde ficam os elevadores?
- Próximo corredor a esquerda, soldado.
- Ok. Vamos tentar entrar em contato com os outros. - o soldado aciona seu comunicador de pulso - Capitão , está na escuta?
- Sim, soldado. Prossiga.
- Estamos descendo pelo elevador, vocês podem nos encontrar no nível 4?
- Sim, estamos a caminho. Desligando.
- Soviete, como está o soldado?
- Capitão, receio que não consiga salva-lo. – descarregando choques sobre o peito do soldado, o Soviete Supremo não vê efeito algum no homem, que não esboça sinal de recuperação.
-Pois então deixe, Soviete, temos de alcançar o outro grupo.
- Sim, senhor.

O outro grupo chega até a central de computadores, sendo que um dos soldados já está operando um deles, tentando reiniciar o sistema de segurança do complexo.
- Muito bem , pessoal, o sistema será reiniciado em 5, 4, 3, 2, ...argh...!!!...
- O que? Uma rajada? Oleg, você está bem? Oleg?? Ele está morto! - constata o soldado, quando vira o corpo inerte do companheiro, atingido pelas costas pelo sistema de defesa do complexo.
- Droga, o sistema operacional deve ter reiniciado, mas deve ter sido parcialmente afetado por alguma coisa.
- Não estou conseguindo entrar na programação. O sistema de defesa do complexo nos vê como invasores. Ele está contra nós. Protejam-se.
Canhões de energia começar a travar o alvo em cada um dos soldados. Pilares e , consoles servem como barreira contra os disparos. Os soldados tentar se esquivar rapidamente enquanto os Sovietes Supremos tentam um plano ofensivo visando destruir as armas do sistema de segurança.
- Esperem que eu vou dar um jeito nessas coisas.- Soviete Supremo aciona seus canhões acoplados nos braços e corre em direção aos canhões do sistema de defesa, atirando contra eles.
- Vamos ajuda-lo, camaradas- utilizando seus rifles, os homens iniciam uma manobra para cobrir a guarda dos Sovietes enquanto eles rapidamente destroem o sistema de defesa daquela área. Um dos Sovietes , utilizando dos propulsores plantares, ganha vôo e consegue desconectar um dos canhões, retirando-o da parede. Ele usa o mesmo canhão para destruir os outros a golpes, e o arremessa até a última arma ainda operante.
- Muito bem, camaradas, conseguimos.
- Esperem.. eu fui atingido... estou sangrando...
- Lipovski! Rápido, comprimam o ferimento!
Rapidamente, a pele do soldado torna-se febril, e erupções dérmicas começam a aparecer em seu rosto. Ele sufoca, e morre.
- Não... camarada Lipovski... morto... Deus, o que está acontecendo aqui?

Enquanto isso, o grupo do Capitão Korsakov chega ao quarto nível através dos elevadores, e logo são recepcionados com uma ataque.
- Mas o que é isso? Um robô?
- Sim , senhor, capitão. Esses robôs foram desenvolvidos para proteger o complexo, mas vejo que não estão todos operantes.
- Meus sensores de calor detectaram apenas dois robôs em funcionamento , capitão. Alguma pane do sistema de defesa acionou somente alguns dispositivos, que estão nos atacando agora.
- Bah, oque é um robô, diante de um Soviete Supremo?
- Soviete, não...
Ignorando as ordens do capitão , o Soviete parte pra cima do robô utilizando seus propulsores , atingindo em cheio a máquina, arremessando-a longe. De longe, o Soviete aciona uma rajada poderosa de energia, que danifica uma das pernas do robô.
- Soldados, que tal uma mãozinha?
Atendendo ao pedido do Soviete, os homens direcionar rajadas de rifle energético ininterruptamente, causando grandes estragos ao dróide.
- Conseguimos derruba-lo.
- Pessoal, segundo robô á vista!
O Soviete dá vários socos na cabeça da criatura mecânica, que se deforma lentamente a cada golpe. O robô arranca um pedaço de cano de metal das ferragens do local e inicia movimentos em direção do Soviete. Ele consegue se esquivar dos golpes mas é surpreendido por uma rajada de um canhão , que parecia estar desativado até alguns segundos atrás.
Os outros soldados conseguem disparar contra o novo alvo, que logo é destruído, o que não impede de o robô golpear o Soviete, que estava atordoado pela rajada. O golpe faz uma pequena rachadura na armadura do Soviete.
- Minha armadura... seu monte de lata estúpido... – com um rápido movimento, o Soviete descarrega o máximo de sua energia numa rajada destrutiva que parte o dróide ao meio. Os outros respiram aliviados.
- Ótimo, Soviete. Como está o ferimento?
- O gás... está entrando através da rachadura.... vou canalisar uma pequena rajada de calor para tentar fundir o metal e vedar a armadura. Felizmente meus anos de trabalho como metalúrgico vieram a calhar...
- Consegue ir em frente, Soviete?
- A..acho que sim, senhor.

Ambas as equipes sofreram baixas, mas já recuperados do susto inicial, eles partem para o 5º Nível, onde se localizava a equipe que trabalhava no Soyuz.
- Capitão, chegaremos no Nível 5 em alguns minutos. Nos encontramos lá.
- Ok, soldados. Estamos chegando.
A equipe do capitão Korsakov chega primeiro ao 5º Nível. Eles estudam o local, observando a quantidade de corpos que se encontram lá, bem como se algum membro do Soyuz sobreviveu. Eles encontram apenas três corpos do que seria o Soyuz, e logo notam que uma delas não saiu da câmara. Um dos homens se aproxima do vidro que os separa, quando de repente, ele leva um susto e cai para trás.
A última voluntária do Soyuz que não despertou, de repente abre seus olhos, e parece estar em pânico.
- Meu Deus. Ela ainda está com vida.
O capitão Korsakov tenta rapidamente ativar o sistema visando retirar a garota do casulo, mas os comandos não funcionam. Um dos Sovietes pensa em quebrar o vidro.
- Não, assim, ela pode morrer. – Retruca o capitão.
A mulher começa a não esboçar mais sinais vitais, e seu corpo volta a ficar inerte.
Capitão, receio que nenhum membro do Soyuz vive. O projeto foi destruído.
- Maldição...


- Soviete. Baixe os arquivos contendo o registro de acesso de todos que entraram no complexo no dia de hoje, por meio de marcação do crachá eletrônico do pessoal.
O soviete se aproxima de um dos terminais de computador e entra no arquivo de registros, encontrando detalhes de todo os pessoal que teve acesso, bem como os que conseguiram sair com vida antes do incidente.
- Capitão, as informações foram baixadas para a memória interna do sistema da minha armadura, senhor.
- Bom trabalho, Soviete.
- Subitamente eles ouvem ruídos vindo da sala ao lado... Todos se preparam, com armas em mãos, e procuram um abrigo conta o possível inimigo.
- Calma , capitão, somos nós.
- Soldados, baixem as armas, são os nossos camarad..
Antes que o capitão conseguisse terminar a palavra, um forte estrondo mostra que uma das paredes fora destruída. Uma enorme criatura, aparentemente mais alta que o próprio teto do complexo caminha a passos lentos em direção do grupo. Por onde pisa, a criatura deixa um rastro do piso em corrosão e fumaça. É como se o toque da criatura tivesse propriedades ácidas.
- Câmaras, abram fogo! - Ao dar a ordem, os soldados começam a disparar incansavelmente em direção ao construto, que continua a avançar.
Ele golpeia os soldados, e, onde seu corpo que aparenta ser formado por uma gosma azul-esverdeada toca, imediatamente se queima. Os uniformes dos soldados se rompem, deixando que o gás que exala da criatura invada por dentro do tecido, entrando em contato com a pele, que logo sente as queimaduras. Em poucos minutos os soldados estão mortos.
- Camaradas, ataquem com tudo que puderem, ou vamos morrer subjulgados por esta criatura.
Os Sovietes Supremos tentam com suas rajadas, sesfazerem as ligações que unem os membros da criatura. Um deles passa muito perto do corpo do monstro, e é pego pelas pernas. A armadura começa a derreter. O monstro gira o corpo do Soviete e o arremessa contra a parede. O corpo bate no chão e cai inerte. A rachadura no capacete mostra seu ocupante já sem vida.
Quando todos os sobreviventes não conseguiam imaginar o pior, um alarme soa, e mais armamentos de defesa e dróids do sistema de segurança são acionados.
- Pessoal, parece que não temos mais chances. É o fim. Só nos resta uma coisa a fazer.
- Capitão me dê uma de suas granadas. – Korsakov retira de seu equipamento uma granada de pulso eletromagnéticos e entrega nas mão do Soviete Supremo. Ele aciona os propulsores plantares e apenas observa o inimigo tóxico.
O capitão se aproxima do outro Soviete, toca seu ombro e sussurra algumas palavras.
- Foi um prazer servir ao lado da Tropa de Sovietes Supremos. O país tem uma dívida com vocês. Agora voe o mais rápido que puder pra fora daqui. Já!!
- A ordem serviu para que os dois Sovietes ganhassem vôo para direções opostas. O primeiro se dirige velozmente pra uma das portas que leva até as escotilhas, que ganham acesso ao exterior do complexo. O segundo Soviete parte em direção do construto tóxico, e com a granada em sua mão direita, a enterra com um golpe no peito do monstro. Sua armadura começa a se aquecer, e logo é rompida. Instintivamente, seus dedos acionam o artefato.
- Que deus nos proteja...
Uma explosão toma toda a área do complexo que abrigava o programa Soyuz. O impacto é sentido pelos soldados que ficaram pelo lado de fora. O sistema de defesa do 5º nível é destruído, a criatura teve seus restos espalhados pelas paredes do que antes era um laboratório avançado. O estranho gás começa a chegar na superfície por meio de diversas fissuras no prédio.

- Aqui é Yurij falando. Mandem a equipe de isolamento para cá, e, por Deus, chamem reforços.

*****T*****
Complexo Mojave

Rachel Roth e Joey Wilson jogam videogame, mas parece que somente ele se diverte. Joey olha nos olhos de Rachel, que estão fixos na tela, mas vê que a garota não é estimulada pelo jogo. Neste momento, entra na sala sua amiga Donna.
- Rachel. Vim ver como está. Sei o que sente por Roy e...
- Você não sabe nada. Não sinto nada. Por ninguém...
Joey parece ser o único a entender o verdadeiro significado da frase “não sinto nada”.
- Rachel, é que o Roy não se sente muito a vontade quando o assunto é relacionado a pais. Ele não conheceu seu pai, assim como eu, e Garth. Joey, você conheceu seus pais?
- “Sim” - é o que diz Joey, acenando com a cabeça. Ele tenta explicar que seu pai havia trabalhado ali, a muitos anos atrás, mas desapareceu quando ele ainda era pequeno.
- Desculpa, Joey, mas ainda não aprendi direito essa linguagem de sinais.
- Então abra sua alma pra mim, Donna, e eu lhe mostro o que Joey está dizendo. Rachel toca na face de Joey com sua mão esquerda, enquanto toca com a mão direita na face de Donna. Elas vêem um Joey ainda criança, ao lado de seu irmão Grant. Os dois são reféns de bandidos. Assalto? Atentado? Rachel não consegue identificar, pois as imagens são nubladas. Elas vêem um homem misterioso, que luta contra os bandidos. Ele usa um tapa-olho, mas isso não o impede de conseguir derrotar todos os bandidos. Todos, menos um. Este último pega Joey como refém, e o homem de tapa-olho parte pra cima dele. Joey tem a garganta cortada pelo bandido. Desde então Joey Wilson não é capaz de pronunciar nenhuma palavra.
Joey parece tentar gritar, rompendo o elo entre elas, cessando as imagens. Ele parece querer chorar. Rachel o abraça, tentando confortá-lo.
Derepente, a imagem do videogame desaparece, dando lugar á imagem do general Eiling.
- Titãs. Ocorreu um incidente a algumas horas na Rússia. Várias pessoas estão desaparecidas e uma delas tem de ser trazida de volta aos Estados Unidos, o doutor Ramsen Norton. Ele foi o principal responsável por várias pesquisas em conjunto com a Rússia anos atrás, e tem demonstrado uma grande melhora técnica, visto seus últimos projetos em solo russo. Queremos ele de volta, mas não descartamos a hipóstese de que ele esteja morto.
- O... quê... ??
Uma enorme sombra se faz atrás dos três ocupantes da sala de jogos.
- Mite? O que está fazendo aqui? Devia ter ido dormir.
- Dr. Ramsen... pai de Limite... morto...?
Limite rosna, e logo tenta iniciar uma pequena demolição na sala de jogos, quando é impedida pelo toque de Rachel, que parece conseguir acessar a alma do gigante dourado, que se acalma e adormece.

*****T*****
Rússia

Após alguns minutos de espera, quatro helicópteros despontam no horizonte. Eles trazem preso entre eles uma espécie de tenda de material não corrosivo, visando vedar a saída do estranho gás.
Dentro de um dos helicópteros, uma figura ruiva, de físico avantajado, trajando vestes militares, mas apresentando uma estrela vermelha como insígnia em seu peito, caminha em direção ao General Yurij e seus homens.
- Que bom que pode vir, Leonid Kovar.
O homem ruivo presta continência ao seu irmão de armas, e após, o cumprimenta com um aperto de mãos.
- Será um prazer ajudá-lo senhor. O que houve, na verdade, por aqui?
Após uma conversa que não esclarece muito do ocorrido, Leonid leva sua mão ao lado direito do peito e faz uma prece em memória do Dr. Ramsen Norton, o homem que o ajudou a ser a pessoa que hoje ele é, o campeão russo conhecido pela mídia com a alcunha de Estrela Vermelha.
- Dr. Norton... se estiver vivo, juro que irei encontrá-lo.
Leonid Kovar coloca uma das máscaras de gás, e um uniforme protetor, e adentra ao complexo. Em seu pulso encontra-se um GPS que mostra a localização de todos os mapas do prédio. Quando os primeiros corpos começam a aparecer, Leonid ouve um ruído, como se algo se arrastasse em seu encontro. Ele olha para os lados e nada vê, mas o seu equipamento acusa uma assinatura de calor.
- Alguém está vivo.
Ele segue a assinatura e logo percebe movimento por debaixo de alguns escombros.
- Aqui é a escotilha que leva para os níveis inferiores.
Quando Leonid se aproxima, ele vê uma mão, clamando por auxílio. Leonid puxa a mão, que se revela ser um dos Sovietes Supremos, que mal consegue caminhar sozinho.
- Calma camarada, eu vou te levar pra fora desse inferno.
Leonid parece suportar facilmente o peso do homem de armadura, colocando- por sobre o ombro esquerdo, e inicia uma marcha rápida afim de retirá-lo do local.
A comporta se abre, revelando aos militares que aguardam algo do lado de fora, que podem haver sobreviventes no complexo. Leonid solta o soldado ferido e o deita no chão. Logo chegam os paramédicos, que removem o capacete do Soviete, que grita algo ininteligível.
- Cri...atura..criatura... todos mortos... criatura...
- Acalme-se soldado. Conte-nos o que aconteceu – Leonid tenta dialogar com o homem, enquanto os parámedicos lhe tiram a armadura e aplicam um calmante.
- Um monstro... todos mortos..
- Soldado, como se chama?
- Dimitri, senhor...
- Ótimo, Dimitri. Acalme-se e conte-nos o que viu...

Continua...

*****T*****


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+ comentários + 4 comentários

20 de junho de 2010 às 05:05

Eu gostei muito desse arco na Rússia!
O modo como você trabalhou os personagens foi sensacional! Mal posso esperar pela integração desses Titãs com o restante do U-UNF!
Meus parabéns Raven!
Um abração e até a próxima!

21 de junho de 2010 às 00:53

Valeu, Resgate!! Esse arco é mesmo muito legal... ele foi o primeiro que escreví...acho que tava inspirado pra caramba... Queria muito participar de um grupo de fanfics nessa época... Cara, a integração será legal, mas infelizmente vai demorar um pouquinho pq eu tenho que contar umas histórias antes...não dá pra atropelar e ir direto... Por falar nisso, uma delas tem a ver com o Exterminador... pena que quem não leu o arco anterior (Rosas e Espinhos)não viu a primeira aparição do Fodônico Slade!!
Abração!!

21 de junho de 2010 às 05:42

acha que tava inspirado? eu achei espetacular toda essa "costura". tudo bem que ainda é o segundo capítulo, mas sabemos quando algo promete. parabéns!!!

21 de junho de 2010 às 13:56

Valeu, Caldeira!! Pois é... inspiração de principiante!! Esse texto eu acho que escrevi ele em 2008... cara, dá uma lida no arco anterior, tenho certeza que você vai se amarrar! Abraço!!

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