Depois de descbribrem que estão sendo perseguidas pela Rainha do Submundo, Rayne e Mynce devem sobreviver e ainda conseguir a Costela de Beliar.
Parte 2: Ponto de Evacuação
Por: Lucas Bretas (MatrixBrazilBH)
.
Ela rapidamente sai da casa pela porta dos fundos, com a intenção de encontrar árvores ou cabos de energia, para facilitar sua locomoção até o local, mas o que encontra, são dezenas de Enfermos, bloqueando sua passagem.
-Ótimo. – ele se dirige a palavra a seus inimigos – Hora de dançar rapazes.
Ativando suas blades, Rayne salta para o combate. À medida que anda, ela corta os inimigos. Braços, pernas, cabeças, mãos e sangue voam para todo lado. Mas todos os órgãos não vitais, como braços e pernas – que são cortados, voltam a crescer, de forma mutante, o vírus presente no corpo dos Enfermos, faz essas partes nascerem disformes.
Rayne percebia que cortar aleatoriamente partes dos corpos daqueles seres não adiantaria. Ela teria que cortar órgãos vitais. Sua mira teria que ser precisa.
E para conseguir se fixar mais em seus alvos, ela usa sua Visão Dilatada, que deixa o tempo mais lento ao redor dela. Tudo acontece em câmera lenta, para ela, mas seus inimigos vêem o tempo passar normalmente. Ela corre, pisando em terra firme, no meio deles. Cortes precisos no peito, região do coração e no pescoço, cortando-lhes fora a cabeça.
Ela mal vê o tempo passar e, em menos de cinqüenta segundos, todos os inimigos já estão mortos.
Certo, agora é só chegar até Mynce, e rápido. – pensou Rayne.
Ela corre e salta pelas árvores pulando de galho em galho e, vendo o cenário à sua volta, ela se pergunta pra onde foram todas aqueles Maraisreq. Teria sido um toque de recolher? Será que ela já havia matado todos?
Mas não há tempo para pensar agora, Rayne já conseguia ver Mynce correndo, fugindo da Rainha do Submundo.
Ela olha para sua esquerda e vê um barco, nazista, com alguns poucos soldados. Rayne aponta para o barco e grita a uma altura que Mynce possa ouvir:
-Pro barco! – ela aponta – Vai ser mais fácil derrota-la lá!
Enquanto corria em direção ao barco, Rayne pensava: Mas que diabos de barcos nazistas. Porque será que eles têm tanto interesse por essa área? É um maldito pântano! Só tem barro e água suja! Mas se bem que os fenômenos envolvendo vírus e Maraisreq podem ter chamado a atenção.
Os pensamentos são cortados por tiros. Um tiro acerta Rayne, que estava distraída, no ombro esquerdo. Ela não manifesta a dor, mas a converte em raiva. Salta em direção ao barco nazista, recebendo muitos disparos, e quando toca o chão do barco, começa a estripar seus inimigos. Sangue se espalha para todos os lados, e Rayne se aproveita do último soldado para se curar.
Enquanto ela suga o sangue do rapaz, suas feridas vão se fechando, se cicatrizando, e logo após, as cicatrizes também somem. Como se nunca tivessem estado lá.
A ameaça nazista daquele lugar já havia sido exterminada. Agora só faltava a Rainha do Submundo. Uma espécie de aranha gigante, muito parecida com as demais Maraisreq.
Mynce para ao lado dela e diz:
-Então, parceira, parece que nos ferramos desta vez.
-Eu não teria tanta certeza. – Rayne pega a arma e o cinturão de granadas de um dos soldados que havia matado.
-O que planeja?
-Quando ela se aproximar do barco, pule o mais alto que puder e saia. Vou fazer com que ela fique presa, e assim que isso acontecer,jogo uma granada e saio também. Quando a granada explodir, vai levar todo o barco junto, e é bem provável que nossa amiga vai se ferrar nessa.
-Bom plano, Rayne.
As duas percebem a criatura se aproximar.
-Pronta?
-Só se for agora, meu bem.
Quando a criatura se aproxima, Mynce rapidamente salta para uma das árvores ao redor do barco. Rayne fica à espera de uma aproximação, para poder agir. A Rainha para por um instante e surpreendentemente começa a falar:
-Você acha que pode me derrotar sozinha, dhampir? – Rayne olha com uma expressão de surpresa – Pois pode ir desistindo.
A Rainha investe um ataque feroz. Sua velocidade pra uma criatura de seu tamanho é impressionante. Ela arma suas presas para fora de sua boca e prepara-se para atacar.
Quando a Rainha encosta no barco, Rayne salta e joga a granada na direção dela.
Ela explode ao atingir o barco. A explosão chega a queimar um pouco da pele de Rayne. Nada grave, mas ainda assim era uma ferida. A dhampir cai em um pedaço de terra e olha para sua parceira.
-Eu disse que funcionaria. – O sorriso de Mynce, logo se transforma em uma expressão de medo.
-Rayne! Atrás de você!
A dhampir olha, mas não a tempo de desviar de uma gosma que vinha em sua direção. Ela é acertada, ficando presa em uma árvore.
-Eu disse que não me derrotaria tão fácil assim, dhampir.
A Rainha do Submundo parte em direção a Rayne para uma mordida fatal. A dhampir servirá de alimento para a criatura.
Ao ver a cena, Mynce prepara suas armas. - São como as Blades de Rayne, mas em sua ponta, havia uma divisão, duas pontas eram criadas, e além disso possuíam um dispositivo de gatilho que as lançava em seus alvos, chamado de Arpão. Assim como as Blades de Rayne, eram feitas de uma liga do metal recém descoberto chamado adamantium e o vibranium, encontrado em grande escala na África. – Ela salta em direção à Rainha e ativa o Arpão. Um fino cabo de aço, leva as lâminas das armas de Mynce em direção às presas da Rainha, elas se prendem nessas presas e em seguida Mynce cai sobre a cabeça da criatura, que se debate. Vendo a dor que estava causando à Rainha, ela faz um salto mortal para trás e começa a puxar com força seu arpão, para tentar matar a Rainha.
-Mynce, a Costela de Beliar deixa ela mais forte!
A Rainha olha com raiva para Rayne, mas não pode feri-la, afinal está presa pelo Arpão de Mynce.
-Criatura, me escute. – Disse Mynce para a Rainha – Se você se mexer, o cabo de aço vai cortar suas presas. Ele é feito de uma camada de prata bem fina e qualquer esbarrão pode causar um corte terrível. Nós só queremos a Costela de Beliar. Que tal ceder?
-Ceder? – A criatura para de se mexer – É tão fácil assim me livrar de vocês?
-É sim, amorzinho. – Ironizou Rayne – E você ainda ganha uma passagem direta pro Submundo se nos contar onde fica o portal que está trazendo pro nosso mundo suas criaturas malditas.
-Hahaha. Você é mesmo hilária, dhampir.
-De qual dhampir você tá falando, fedorenta? Tem duas aqui.
-Ora, agente BloodRayne, é claro que falo sobre você. A guerreira mestiça dos cabelos de fogo. Que viria livrar a terra de tudo que é sobrenatural.
-Cabelos de fogo? Pff. Isso ta pior que aquela profecia da Magdalena, descendente de Jesus ou sei lá o que...
-Mas acredite guerreira, é a profecia. A guerreira mestiça de cabelos de fogo juntamente com sua mestra, a oriental mestiça de cabelos anelados. Matariam um exército de inocentes para depois enfrentar a Rainha do Submundo. Recuperar a Costela do Demônio Beliar, seguida pela recuperação do Olho. A guerreira mestiça assimilaria os elementos, apenas para tê-los removidos futuramente e libertar em seguida o Demônio Beliar. Depois ela seria morta e o Submundo dominaria a Terra dos vivos.
Rayne ficou impressionada com as palavras da Rainha. Ela já havia ouvido falar de uma profecia, mas aquela parecia tão real para ela.
-Então, ainda quer a Costela?
-Precisa perguntar, vadia?
Dizendo isso, Rayne corta o que a estava prendendo. A gosma havia tornado-se sólida e frágil. Ao estar livre, ela usa sua Visão Dilatada e se aproxima da Rainha. Usando suas Blades, corta o cordão que sustentava o colar. A criatura que anteriormente era portadora do objeto, já demonstra sinais de fraqueza. Rayne ativa suas Blades e corta a cabeça da Rainha.
-Rayne! Solte a Costela! Agora!
Mas já era tarde de mais. Um brilho começa a sair da Costela. Enquanto esse brilho se desfazia no ar, um outro brilho surgia em uma das costelas esquerdas de Rayne. Ela estava assimilando a Costela. Um clarão acontece e Mynce se vira de costas, o brilho era muito forte.
Quando tudo acaba, a parceira e mentora de Rayne se vira para sua aluna, que está de pé normalmente, como se nada tivesse acontecido e diz:
-Rayne? Está se sentindo bem?
A ruiva olha para sua mentora.
-É claro, Mynce. Acho que nunca me senti tão bem.
-Sente seu corpo diferente?
-Diferente porque? O que a Costela de Beliar faz?
-Ela aumenta a resistência corporal do portador. Seu corpo ficará mais forte. Seus ferimentos não serão mais tão graves. Provavelmente irá precisar de uma quantidade menor de sangue para se recuperar. Mas tem uma coisa que você deve evitar. A água. O ponto fraco da maioria dos demônios, e um dos pontos fracos mais notáveis de Beliar.
-Interessante.
-Na verdade é mesmo. Mas agora precisamos encontrar a fonte que está trazendo essas criaturas para o nosso mundo.
-Pelo menos já sabemos que os Enfermos são vítimas de Maraisreq, e não de um vírus maluco criado por Hitler e seu médico psicótico.
-Sim, Rayne mas ele ainda pode usar Maraisreq na guerra.
-Claro que sim, Mynce. Mas ele não teria controle sobre eles. Assim como não teve agora.Maraisreq são irracionais, não se pode controla-las, Hitler matou milhares de pessoas de sua nação com esses bichos nojentos, duvido que ele tentaria de novo.
-Eu não, Hitler é cruel e imprevisível. Mas o que me chama a atenção é outra coisa. Com o que Hitler, ou quem quer que tenha sido, “subornou” a Rainha do Submundo? E porque ela praticamente te deu a Costela?
-Bem, essas são questões que só encontraremos as respostas depois do cumprimento da profecia.
As duas agentes se entreolharam. E caíram, ambas, na gargalhada.
-Mas Rayne, você não acredita MESMO na Magdalena?
-Mynce, se ela viesse MESMO livrar o mundo das coisas sobrenaturais, onde acha que estaria agora? Tem coisa mais sobrenatural que isso aqui?
-Rayne, sinceramente eu acho que VOCÊ é a Magdalena.
Mais uma série de gargalhadas.
Os radiocomunicadores de ambas as agentes tocam. Uma mensagem.
-Agentes BloodRayne e Mynce, dirijam-se ao ponto de evacuação. Bombardeio confirmado. Receberão maiores instruções quando chegarem ao local.
-Base? Aqui é Rayne. Não encontramos a fonte dos eventos ainda. Repito: Não encontramos a fonte dos eventos ainda.
-Rayne, aqui é Base. A fonte não está aqui. Repito: A fonte não está aqui. Dirija-se juntamente com sua parceira para o ponto de evacuação. Maiores instruções serão recebidas lá. Bombardeio do local confirmado. Câmbio desligo.
-Droga, Mynce. Temos que ir AGORA.
Chegando ao ponto de evacuação.
Rayne e Mynce vêem alguns soldados da Sociedade de Brimstone esperando as duas para partirem. Dois helicópteros estão no local.
A ruiva se aproxima ferozmente de um dos homens.
-Onde é?
-Onde é o que?
A resposta dele é recebida com um chute em suas partes baixas. Ela agarra o cabelo dele e ameaça uma mordida no pescoço.
-Onde é a fonte?
-A fonte não é fixa, Rayne. E não é uma só fonte, são várias. Por via das dúvidas, vamos explodir o local. Entre no helicóptero maior por favor.
Em um gesto de raiva e decepção, Rayne joga o soldado no chão. Ele cai com seu rosto em um monte de barro.
Mynce, segue sua aluna e amiga e caminha em direção ao helicóptero maior.
-Sinto muito, Mynce. Mas você vai no pequeno. – Disse um outro soldado.
Ela consentiu com a cabeça. E entrou no helicóptero menor. Fez um gesto de despedida para Rayne. O helicóptero da ruiva levantou vôo, enquanto o de Mynce ficou um tempo no chão ainda. Ao longe, o piloto do helicóptero que estava no ar conseguia ver um avião portando uma grande bomba vindo em direção ao local.
-Ai porcaria! Rayne se proteja
Ele tenta subir mais um pouco e ir um pouco mais pra frente. De onde eles estão, conseguem ver a bomba cair e em seguida explodir.
Mynce estava lá embaixo.
-MYNCE!
Sua amiga estava morta. Rayne não pôde retribuir tudo que ela já havia feito.
Uma lágrima desce queimando o rosto da dhampir
Alemanha Nazista – Anos atrás
Ela rapidamente sai da casa pela porta dos fundos, com a intenção de encontrar árvores ou cabos de energia, para facilitar sua locomoção até o local, mas o que encontra, são dezenas de Enfermos, bloqueando sua passagem.
-Ótimo. – ele se dirige a palavra a seus inimigos – Hora de dançar rapazes.
Ativando suas blades, Rayne salta para o combate. À medida que anda, ela corta os inimigos. Braços, pernas, cabeças, mãos e sangue voam para todo lado. Mas todos os órgãos não vitais, como braços e pernas – que são cortados, voltam a crescer, de forma mutante, o vírus presente no corpo dos Enfermos, faz essas partes nascerem disformes.
Rayne percebia que cortar aleatoriamente partes dos corpos daqueles seres não adiantaria. Ela teria que cortar órgãos vitais. Sua mira teria que ser precisa.
E para conseguir se fixar mais em seus alvos, ela usa sua Visão Dilatada, que deixa o tempo mais lento ao redor dela. Tudo acontece em câmera lenta, para ela, mas seus inimigos vêem o tempo passar normalmente. Ela corre, pisando em terra firme, no meio deles. Cortes precisos no peito, região do coração e no pescoço, cortando-lhes fora a cabeça.
Ela mal vê o tempo passar e, em menos de cinqüenta segundos, todos os inimigos já estão mortos.
Certo, agora é só chegar até Mynce, e rápido. – pensou Rayne.
Ela corre e salta pelas árvores pulando de galho em galho e, vendo o cenário à sua volta, ela se pergunta pra onde foram todas aqueles Maraisreq. Teria sido um toque de recolher? Será que ela já havia matado todos?
Mas não há tempo para pensar agora, Rayne já conseguia ver Mynce correndo, fugindo da Rainha do Submundo.
Ela olha para sua esquerda e vê um barco, nazista, com alguns poucos soldados. Rayne aponta para o barco e grita a uma altura que Mynce possa ouvir:
-Pro barco! – ela aponta – Vai ser mais fácil derrota-la lá!
Enquanto corria em direção ao barco, Rayne pensava: Mas que diabos de barcos nazistas. Porque será que eles têm tanto interesse por essa área? É um maldito pântano! Só tem barro e água suja! Mas se bem que os fenômenos envolvendo vírus e Maraisreq podem ter chamado a atenção.
Os pensamentos são cortados por tiros. Um tiro acerta Rayne, que estava distraída, no ombro esquerdo. Ela não manifesta a dor, mas a converte em raiva. Salta em direção ao barco nazista, recebendo muitos disparos, e quando toca o chão do barco, começa a estripar seus inimigos. Sangue se espalha para todos os lados, e Rayne se aproveita do último soldado para se curar.
Enquanto ela suga o sangue do rapaz, suas feridas vão se fechando, se cicatrizando, e logo após, as cicatrizes também somem. Como se nunca tivessem estado lá.
A ameaça nazista daquele lugar já havia sido exterminada. Agora só faltava a Rainha do Submundo. Uma espécie de aranha gigante, muito parecida com as demais Maraisreq.
Mynce para ao lado dela e diz:
-Então, parceira, parece que nos ferramos desta vez.
-Eu não teria tanta certeza. – Rayne pega a arma e o cinturão de granadas de um dos soldados que havia matado.
-O que planeja?
-Quando ela se aproximar do barco, pule o mais alto que puder e saia. Vou fazer com que ela fique presa, e assim que isso acontecer,jogo uma granada e saio também. Quando a granada explodir, vai levar todo o barco junto, e é bem provável que nossa amiga vai se ferrar nessa.
-Bom plano, Rayne.
As duas percebem a criatura se aproximar.
-Pronta?
-Só se for agora, meu bem.
Quando a criatura se aproxima, Mynce rapidamente salta para uma das árvores ao redor do barco. Rayne fica à espera de uma aproximação, para poder agir. A Rainha para por um instante e surpreendentemente começa a falar:
-Você acha que pode me derrotar sozinha, dhampir? – Rayne olha com uma expressão de surpresa – Pois pode ir desistindo.
A Rainha investe um ataque feroz. Sua velocidade pra uma criatura de seu tamanho é impressionante. Ela arma suas presas para fora de sua boca e prepara-se para atacar.
Quando a Rainha encosta no barco, Rayne salta e joga a granada na direção dela.
Ela explode ao atingir o barco. A explosão chega a queimar um pouco da pele de Rayne. Nada grave, mas ainda assim era uma ferida. A dhampir cai em um pedaço de terra e olha para sua parceira.
-Eu disse que funcionaria. – O sorriso de Mynce, logo se transforma em uma expressão de medo.
-Rayne! Atrás de você!
A dhampir olha, mas não a tempo de desviar de uma gosma que vinha em sua direção. Ela é acertada, ficando presa em uma árvore.
-Eu disse que não me derrotaria tão fácil assim, dhampir.
A Rainha do Submundo parte em direção a Rayne para uma mordida fatal. A dhampir servirá de alimento para a criatura.
Ao ver a cena, Mynce prepara suas armas. - São como as Blades de Rayne, mas em sua ponta, havia uma divisão, duas pontas eram criadas, e além disso possuíam um dispositivo de gatilho que as lançava em seus alvos, chamado de Arpão. Assim como as Blades de Rayne, eram feitas de uma liga do metal recém descoberto chamado adamantium e o vibranium, encontrado em grande escala na África. – Ela salta em direção à Rainha e ativa o Arpão. Um fino cabo de aço, leva as lâminas das armas de Mynce em direção às presas da Rainha, elas se prendem nessas presas e em seguida Mynce cai sobre a cabeça da criatura, que se debate. Vendo a dor que estava causando à Rainha, ela faz um salto mortal para trás e começa a puxar com força seu arpão, para tentar matar a Rainha.
-Mynce, a Costela de Beliar deixa ela mais forte!
A Rainha olha com raiva para Rayne, mas não pode feri-la, afinal está presa pelo Arpão de Mynce.
-Criatura, me escute. – Disse Mynce para a Rainha – Se você se mexer, o cabo de aço vai cortar suas presas. Ele é feito de uma camada de prata bem fina e qualquer esbarrão pode causar um corte terrível. Nós só queremos a Costela de Beliar. Que tal ceder?
-Ceder? – A criatura para de se mexer – É tão fácil assim me livrar de vocês?
-É sim, amorzinho. – Ironizou Rayne – E você ainda ganha uma passagem direta pro Submundo se nos contar onde fica o portal que está trazendo pro nosso mundo suas criaturas malditas.
-Hahaha. Você é mesmo hilária, dhampir.
-De qual dhampir você tá falando, fedorenta? Tem duas aqui.
-Ora, agente BloodRayne, é claro que falo sobre você. A guerreira mestiça dos cabelos de fogo. Que viria livrar a terra de tudo que é sobrenatural.
-Cabelos de fogo? Pff. Isso ta pior que aquela profecia da Magdalena, descendente de Jesus ou sei lá o que...
-Mas acredite guerreira, é a profecia. A guerreira mestiça de cabelos de fogo juntamente com sua mestra, a oriental mestiça de cabelos anelados. Matariam um exército de inocentes para depois enfrentar a Rainha do Submundo. Recuperar a Costela do Demônio Beliar, seguida pela recuperação do Olho. A guerreira mestiça assimilaria os elementos, apenas para tê-los removidos futuramente e libertar em seguida o Demônio Beliar. Depois ela seria morta e o Submundo dominaria a Terra dos vivos.
Rayne ficou impressionada com as palavras da Rainha. Ela já havia ouvido falar de uma profecia, mas aquela parecia tão real para ela.
-Então, ainda quer a Costela?
-Precisa perguntar, vadia?
Dizendo isso, Rayne corta o que a estava prendendo. A gosma havia tornado-se sólida e frágil. Ao estar livre, ela usa sua Visão Dilatada e se aproxima da Rainha. Usando suas Blades, corta o cordão que sustentava o colar. A criatura que anteriormente era portadora do objeto, já demonstra sinais de fraqueza. Rayne ativa suas Blades e corta a cabeça da Rainha.
-Rayne! Solte a Costela! Agora!
Mas já era tarde de mais. Um brilho começa a sair da Costela. Enquanto esse brilho se desfazia no ar, um outro brilho surgia em uma das costelas esquerdas de Rayne. Ela estava assimilando a Costela. Um clarão acontece e Mynce se vira de costas, o brilho era muito forte.
Quando tudo acaba, a parceira e mentora de Rayne se vira para sua aluna, que está de pé normalmente, como se nada tivesse acontecido e diz:
-Rayne? Está se sentindo bem?
A ruiva olha para sua mentora.
-É claro, Mynce. Acho que nunca me senti tão bem.
-Sente seu corpo diferente?
-Diferente porque? O que a Costela de Beliar faz?
-Ela aumenta a resistência corporal do portador. Seu corpo ficará mais forte. Seus ferimentos não serão mais tão graves. Provavelmente irá precisar de uma quantidade menor de sangue para se recuperar. Mas tem uma coisa que você deve evitar. A água. O ponto fraco da maioria dos demônios, e um dos pontos fracos mais notáveis de Beliar.
-Interessante.
-Na verdade é mesmo. Mas agora precisamos encontrar a fonte que está trazendo essas criaturas para o nosso mundo.
-Pelo menos já sabemos que os Enfermos são vítimas de Maraisreq, e não de um vírus maluco criado por Hitler e seu médico psicótico.
-Sim, Rayne mas ele ainda pode usar Maraisreq na guerra.
-Claro que sim, Mynce. Mas ele não teria controle sobre eles. Assim como não teve agora.Maraisreq são irracionais, não se pode controla-las, Hitler matou milhares de pessoas de sua nação com esses bichos nojentos, duvido que ele tentaria de novo.
-Eu não, Hitler é cruel e imprevisível. Mas o que me chama a atenção é outra coisa. Com o que Hitler, ou quem quer que tenha sido, “subornou” a Rainha do Submundo? E porque ela praticamente te deu a Costela?
-Bem, essas são questões que só encontraremos as respostas depois do cumprimento da profecia.
As duas agentes se entreolharam. E caíram, ambas, na gargalhada.
-Mas Rayne, você não acredita MESMO na Magdalena?
-Mynce, se ela viesse MESMO livrar o mundo das coisas sobrenaturais, onde acha que estaria agora? Tem coisa mais sobrenatural que isso aqui?
-Rayne, sinceramente eu acho que VOCÊ é a Magdalena.
Mais uma série de gargalhadas.
Os radiocomunicadores de ambas as agentes tocam. Uma mensagem.
-Agentes BloodRayne e Mynce, dirijam-se ao ponto de evacuação. Bombardeio confirmado. Receberão maiores instruções quando chegarem ao local.
-Base? Aqui é Rayne. Não encontramos a fonte dos eventos ainda. Repito: Não encontramos a fonte dos eventos ainda.
-Rayne, aqui é Base. A fonte não está aqui. Repito: A fonte não está aqui. Dirija-se juntamente com sua parceira para o ponto de evacuação. Maiores instruções serão recebidas lá. Bombardeio do local confirmado. Câmbio desligo.
-Droga, Mynce. Temos que ir AGORA.
Chegando ao ponto de evacuação.
Rayne e Mynce vêem alguns soldados da Sociedade de Brimstone esperando as duas para partirem. Dois helicópteros estão no local.
A ruiva se aproxima ferozmente de um dos homens.
-Onde é?
-Onde é o que?
A resposta dele é recebida com um chute em suas partes baixas. Ela agarra o cabelo dele e ameaça uma mordida no pescoço.
-Onde é a fonte?
-A fonte não é fixa, Rayne. E não é uma só fonte, são várias. Por via das dúvidas, vamos explodir o local. Entre no helicóptero maior por favor.
Em um gesto de raiva e decepção, Rayne joga o soldado no chão. Ele cai com seu rosto em um monte de barro.
Mynce, segue sua aluna e amiga e caminha em direção ao helicóptero maior.
-Sinto muito, Mynce. Mas você vai no pequeno. – Disse um outro soldado.
Ela consentiu com a cabeça. E entrou no helicóptero menor. Fez um gesto de despedida para Rayne. O helicóptero da ruiva levantou vôo, enquanto o de Mynce ficou um tempo no chão ainda. Ao longe, o piloto do helicóptero que estava no ar conseguia ver um avião portando uma grande bomba vindo em direção ao local.
-Ai porcaria! Rayne se proteja
Ele tenta subir mais um pouco e ir um pouco mais pra frente. De onde eles estão, conseguem ver a bomba cair e em seguida explodir.
Mynce estava lá embaixo.
-MYNCE!
Sua amiga estava morta. Rayne não pôde retribuir tudo que ela já havia feito.
Uma lágrima desce queimando o rosto da dhampir
+ comentários + 3 comentários
Fala, Moro!!
Que bom que gostou da parte 2, manolo!! A parte três chega por aí em breve e com muito mais aventura!!
E sobre a Mag, hum... Só o tempo dirá mesmo xD
Ae Matrix! Ótimo capítulo da nossa vampirinha ruiva!
A ação transcorreu de forma perfeita cara! E as citações ao restante do U-UNF foram perfeitas... Assim que eu começar os Caçadores(ó a propaganda!!) irei citar a Rayne com certeza!
Meus parabéns cara! Esse título está demais!!!
Opa! Finalmente li! Adorei o seu estilo de narrativa. Só fiquei realmente com pena de Mynce. Até pq foi claramente intencional essa morte =/
Espero logo ver a continuação \o\
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