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Os Corvos #2 - Eutanásia

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No coração da floresta, do outro lado do lago, um homem fardado observava a paisagem noturna com uma espécie de lampião na mão. Lamuriava alguma coisa, estava visivelmente abalado. Um humano calafrio lhe subia pela espinha, se espalhando por todo o resto. Era o medo.

Os cabelos já estavam quase brancos, o rosto tinha uma feição forte, parecia ser um homem de batalha. Apenas algo realmente tenebroso deveria deixar um homem como ele assim.

O ar estava denso. Apenas um gole de bebida forte para acalmar os nervos. Retirou do bolso da calça um pequeno frasco de qualquer coisa e despejou goela abaixo. Era mais forte do que esperava. Urrou a ardência, limpou o que escorreu pela boca e jogou o frasco vazio fora.

- Isto é o fim! – Disse para si mesmo.

Arrancou a farda do corpo com desprezo, ficando apenas com a camiseta branca. Nos ombros da farda, a patente de sargento. Ainda mantinha no pescoço as placas de identificação. Era um homem de quarenta e poucos, tenso e muito preocupado.

No chão, algemado e de joelhos, outro homem fardado. Este era bem mais velho.

O sargento retirou do cinto uma pistola militar e apontou para o velho algemado. Evitava o contato visual. Parecia ter vergonha.

- Vamos. Chegou a hora.

O velho encarou o sargento e tentou se levantar. Estava difícil.

- Você pode me dar uma mão? Eu não consigo com essas algemas...

- Não deixe isto mais complicado. Apenas... Se levante. – O sargento respondeu sem olhá-lo nos olhos.

O velho titubeou entre as pernas e joelhos e finalmente se levantou. O sargento apontou o caminho com a arma. A floresta estava silenciosa.

- Como ficarão os outros? – Perguntou o velho.

O sargento respirou fundo.

- Eu... Eu não sei.

- Já pensou a respeito?

- Porcaria! Eu não sei!

- Difícil... não é?

- Pelo amor de Deus, Henry! Podemos simplesmente... Caminhar?

Henry era o nome do velho, que simplesmente concordou.

Após alguns minutos de caminhada, o sargento escolheu alguma árvore aleatoriamente.

O velho ficou de costas para a árvore eleita, enquanto o outro se posicionava em frente com a arma apontada para a cabeça do velho. Com certeza seria uma execução. O sargento tremia, suspirava, demorava-se para finalizar o ato.

- O que foi? Acabe logo com essa merda! – Disse o velho com desdém.

Uma onda de remorso e culpa antecipada cobria a mente do sargento.

- O que raios está fazendo?! Atire logo, seu covarde! Acabe logo com isso!

O sargento encarou o velho por alguns segundos, tentando se convencer de apertar o gatilho. Mas a sua mão estava pesada, aquilo era algo impensável. Abaixou a arma lentamente e continuou fitando o velho Hank.

- Não faça isso comigo, sargento! Apenas faça! – Hank gritava.

Depois de alguns longos segundos pensando, tomou sua decisão. Sua respiração estava ofegante. Ele sofria.

- Eu sinto muito mesmo Hank... Mas eu preciso saber. Eu preciso!

O velho ficou confuso.

- O que? Saber o que? Não pense em...

- Me perdoe Hank! Mas... Talvez... Se houver alguma outra maneira...

O velho ficou enfurecido.

- NÃO HÁ OUTRA MANEIRA! Pegue essa porcaria de arma e atire!

O sargento se afastou alguns passos, como quem discorda sem querer discutir.

- Eu sinto muito, Hank. Espero que me perdoe. Mas...

- Não faça isso sargento!

- Me perdoe, amigo.

Dito isto, o sargento deu uma coronhada na cabeça de Hank, que caiu desacordado. O velho não seria mais executado. Não pelas mãos do sargento.


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Os Corvos #2

Eutanásia

por Renan Duarte "Ocelot"

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Finalmente os Corvos pisaram em terra firme. O lago ficou para trás. A névoa estava espessa, aveludando as margens. A visão não era boa. Sem saber o que viria, ou ter qualquer informação sobre o lugar, Hughes precisava seguir adiante. O ponto marcado estava próximo.

O terreno parecia rochoso e desnivelado. A única ideia que Hughes tinha era que haveria um lago e que precisaria atravessá-lo. Se a base estaria do outro lado ou mais adiante não lhe fora dito. Presumiu por si mesmo.

Depois de alguns minutos de caminhada, uma escalada se tornou inevitável. O relevo assumia um nível elevado trilhando por uma fortaleza de rochas, mas não tão íngreme. Da margem do lago até as primeiras pedras, davam uns 800 metros. O lago ficava para trás dando lugar a montanhas rochosas.

Os mercenários não tiveram dificuldade. Logo após a subida, uma densa vegetação rasteira. Os maiores ramos alcançavam a cintura, entre uma árvore e outra. Subiram toda a trilha até o relevo assumir uma característica mais plana.

Logo perceberam que não havia nem sinal da base.


- Então... – Insinuou Lewis.

- Então o que? – Perguntou Hughes grosseiramente.

- Calma chefe. – Respondeu com ar de deboche.

- Vamos andando. Se não encontramos ainda, deve estar logo a frente.

- O senhor é quem manda.

- Chefe, com todo respeito, não parece que alguma base está por aqui. Se continuarmos andando, entraremos em uma outra floresta. – Disse Ramirez.

- Também não vejo nada. – Concordou Giovanni.

- Hughes, tem certeza que estamos no ponto? – Fineas perguntou.

- Merda! Merda! – Gritou Hughes, alterado. Retirou do bolso o mapa para analisar. – Está vendo o ponto vermelho?

Apontou uma marca de caneta para Fineas.

- Sim, estou vendo.

- Então... É aqui.

- Não parece. Só tem mato ao nosso redor. Estamos quase no topo da montanha.

- Não faz sentido.

- Não, não faz.

- Eles pagaram muito. E pagaram rápido. Tem que estar aqui. Vamos andando.

- E lá vamos nós, a procura da base fantasma... – Disse Lewis, acendendo um outro cigarro.

Os Corvos deixaram a planície e caminharam rumo a outra floresta ao leste. Até que ouviram um disparo vindo da direção contrária. Todos pararam imediatamente.

- Parece que veio de lá. – Disse Fineas apontando.

- Ei, cabrón! Precisamos saber para onde estamos indo! – Disse Ramirez.

- Isto foi um tiro. É semelhante a um tiro. Onde há um tiro, há uma arma. E uma arma não dispara sozinha. Já temos nossa direção, rapazes. – Finalizou Hughes.

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Algumas poucas milhas a frente, estava o sargento com sua pistola fumegando. O som do disparo ouvido pelos Corvos vinha da sua arma. Ele acabara de atirar na coxa do velho que agora já estava acordado.

Depois da coronhada que fez Hank desmaiar, o sargento prendeu a corrente ligada as algemas em volta da árvore. Apagado, com as mãos para trás, o velho Hank ficou por quase uma hora preso a árvore até acordar.

Entretanto, quando despertou, Hank já não era o mesmo. O sargento o observou por um longo tempo, amaldiçoando a própria vida. Lamentando amargamente a situação. Já Hank, como quem estivesse desesperado, se debatia a ponto de ferir o próprio pulso nas algemas, tentando atacar o sargento.

“Eu preciso saber. Me perdoe Hank. Eu preciso saber.”

Dizendo a frase compulsivamente, o sargento apontou para a coxa esquerda de Hank e disparou. Hank não sentiu nada. Não gritou. Não caiu. Apenas continuou tentando atacá-lo. Definitivamente, ele estava diferente. O sargento já tinha as informações que precisava.

Tomou fôlego e foi embora. O seu comando o aguardava em uma casamata perto dali.

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Os Corvos seguiam unidos. Sem os comunicadores funcionando, a divisão seria uma má ideia já que não tinham a localização exata da base. Floresta adentro, avistaram uma pequena luz muito distante. Era a luz do lampião do sargento que estava a porta da casamata.

Moveram-se lentamente, sem qualquer barulho. Hughes ordenou que Ramirez e Nicolai avançassem pela circunferência. A casamata estava mais próxima.

Quando já próximos, viram a silhueta de um homem sair da casamata. E logo em seguida, um outro apontando uma arma para a cabeça do que saíra.

Os Corvos esperaram.

O homem atirou friamente na cabeça do outro, que estava algemado. Observou o corpo por alguns instantes e se dirigiu para dentro da casamata. Porém, antes que pudesse entrar, foi surpreendido por Giovanni que o segurou com uma faca no pescoço.

- Shhh, quietinho.

Os outros Corvos surgiram da selva logo em seguida. O capturado ficou de joelhos.

Hughes sinalizou para Ramirez e Lewis entrarem na casamata.

Era um posto simples, basicamente um buraco feito no chão coberto de cimento. Folhas e galhos camuflavam as paredes externas da casamata.

Silenciosamente, Lewis e Ramirez surpreenderam outros três homens. Mas eles não estavam a postos e sim algemados, presos ao canto do lugar por uma corrente. Aparentemente, eles eram reféns.

- Mas que diabos... – Disse Lewis.

- Vocês são... o resgate? – Um dos reféns perguntou.

- Resgate? – Ramirez estranhou.

- Haha... Tipo isso. – Respondeu Lewis rindo secamente.

- Graças a Deus, estamos salvos! – Outro refém suspirou.

Lewis balançou a cabeça um tanto confuso e saiu para avisar ao Hughes.

- Temos três sortudos lá dentro. Fardados e algemados. Esperando pelo... Resgate.

Fora da casamata, Hughes assumiu o interrogatório.

- Exército? – Perguntou, presumindo pelas vestes.

O sargento não respondeu.

- Ei Hughes! Achei uma farda. – Disse Wong. – Pela patente, é um sargento.

Hughes olhou de canto para a farda e se voltou para o homem.

- É sua?

Resignado, o homem decide falar:

- Eu sou Sargento James Leroy. Creio que este tratamento não é necessário. – Disse o homem.

- Nós decidimos o que é necessário. Então, aqueles algemados são... traidores? Ou algo do tipo?

- Eles são meus oficiais.

Hughes enrugou a testa, levantou uma sombracelha e coçou a careca.

- Okay, sargento. Então quer dizer que eles são seus homens?

- Sim, senhor.

Hughes pigarreou e cuspiu no chão.

- Me diga sargento. Por que eu também sou um homem de comando. Como você pode ver, eu tenho meus homens. – Apontou para os Corvos. – Mas... Que tipo de líder executa os próprios homens?

- Você não entende...

Hughes se abaixou, ficando face a face com o sargento.

- Então, por favor sargento Leroy, me explique.

O sargento se demorou na resposta.

- Nenhuma explicação é necessária, senhor.

- Você não está em posição de dizer o que é necessário aqui, sargento Leroy.

- Você não entendeu, senhor. Nenhuma explicação é necessária, porque eu posso mostrar.

O sargento propôs a Hughes uma breve caminhada até o local onde ele poderia mostrar o que se passava. Hughes, Fineas e Nicolai acompanharam o sargento. Os outros ficaram de guarda na casamata.

O sargento os levou até o velho Hank, que estava preso a árvore.

- Aí está. – Disse o sargento. – Meu superior, Coronel Hank.

A escuridão escondia a verdadeira face de Hank. Ele estava quieto. Nicolai apontou a lanterna para o velho e, por um momento, Nicolai sentiu um frio na espinha.

A pele de Hank tinha tumores e feridas abertas. O sangue parecia coagulado, e atraía todo tipo de inseto carniceiro. O cheiro era como de um cadáver que estava a dias jogado em qualquer canto. Das feridas escorriam secreções esverdeadas e pedaços de carne desprendiam do corpo. Os olhos eram vermelhos e mortos. Hank estava podre.

Fineas ousou se aproximar. Lembrou-se do macaco que enfrentara.

- Não se aproxime. – Alertou o sargento.

- O que é... isso? – Perguntou Fineas. Antes que alguém pudesse responder, Hank avançou violentamente contra Fineas, mas as correntes não o deram espaço suficiente. Fineas e Hank ficaram bem próximos. Enquanto Hank tentava morder o vento, Fineas encarava a face da aberração.

Hughes puxou Fineas com cuidado para trás. Todos os três corvos estavam estupefatos.

- Sargento... O que diabos aconteceu com este homem?

- Era um tipo de pesquisa... Eu não sei. Eu não tinha acesso... Mas a coisa se espalhou, e de repente, todos estavam contaminados. É como uma... infecção. Depois de um tempo, as coisas ficam assim. – Apontou para Hank. – Não há cura. Hank foi forte, durou umas três a quatro horas, e depois... morreu. O corpo morre, mas ainda continua vivo. É... loucura.

- E por que razão você decidiu executar os seus homens?

- Você entendeu errado. Foram ordens diretas do próprio Hank. Quando as coisas ficaram pesadas na base, nós fizemos um trato. Quem está infectado, já está morto. É só uma questão de tempo. Hank ordenou a eutanásia. Todos que estivessem infectados deveriam ser executados... Até que ele mesmo ficou.

- Ironia do destino, hein?

- Você não faz ideia do que está acontecendo lá dentro. Toda a base se tornou num inferno.

- Cristo! – Exclamou Gage. Aquela coisa era realmente assustadora.

- Coronel Hank... É injusto ter terminado assim... Mas eu tinha que saber... Eu precisava. Eu precisava saber se ele se tornaria mesmo um deles.

De repente, Fineas retirou uma pistola e atirou repetidas vezes na cabeça de Hank. Explodindo o que tinha sobrado do cérebro morto do coronel, que caiu no chão desconjuntado. O sargento, no reflexo, pelo respeito a pessoa do velho Hank, quase tentou impedi-lo. Mas Nicolai o deteve.

- Então é isso. Vamos Hughes, temos muito trabalho a fazer. – Disse Fineas.

Hughes estranhou a atitude de Fineas, mas não o condenou. Ver uma besta como aquela deixava o mais bruto dos homens fora do eixo.

- Sargento, e quanto aos outros rapazes? Todos estão contaminados? – Perguntou Hughes.

- Eu não faço ideia. Mas eu não confio em ninguém depois disso. Eu não poderia arriscar. Você entende? Se algum deles estiver contaminado, acha que falaria por vontade própria? As coisas estão feias lá dentro.

- Vamos entrar. Mostre-nos o caminho. Eu só vejo floresta a minha volta. Onde está a base? – Perguntou Fineas.

O sargento encarou Hughes.

- Vocês não são o resgate, não é?

- Sargento, você só precisa nos dizer onde está a base.

- E o que vocês vão fazer? Vão entrar lá e abrir a caixa de pandora? Não direi porcaria nenhuma para vocês. Eu tranquei aquele lugar, ninguém entra, ninguém sai. Eu havia chamado o resgate, não vocês. Seja lá o que vocês sejam.

Hughes respirou fundo contendo sua ira.

- Então você não é mais necessário. – Dito isto, arrancou a faca do cinto e cortou a garganta do sargento, que caiu sangrando até a morte. - Ainda temos outros três rapazes na casamata, Fineas. Três soldados esperando ansiosamente pelo resgate. Eles dirão o que a gente quiser.

Antes de sair do local, Hughes chutou a cabeça do sargento, que agonizava nos últimos suspiros.

- Bastardo! Não se executa o próprio comando.

O senso de liderança de Hughes estava ofendido.
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De volta a casamata, Hughes ordenou que soltassem todos o reféns.

- Ei rapaz, quer um cigarro? – Lewis ofereceu a um dos soldados.

- Obrigado.

- Então... Nós somos... como você pode ver, o resgate. – Lewis dizia tudo de forma debochada.

- Onde está o sargento?

- O sargento era um lunático. Ele ia matar todos vocês. – Disse Hughes. – E aquele lance de infecção? Besteira. Já descobriram a cura. Vocês irão para casa rapazes.

Obviamente, Hughes estava mentindo. Ele só precisava da informação.

- Sério? Oh... Que alívio. É realmente um alívio, o sargento estava tão... obcecado. Vocês salvaram a nossa vida.

Os soldados sentiram uma esperança.

- Então rapazes... Onde está a base? Digo... Deve ter sido difícil escapar, por onde vocês passaram?

- Na casamata. Ela dá entrada para o subsolo.

Wong tratou de procurar pela entrada na casamata. Debaixo de algumas caixas, estava uma escotilha que abriu sem dificuldades.

- Estamos dentro! – Gritou.

- Uma base debaixo do chão. Que maravilha. Okay Lewis, cuide para que os rapazes aqui voltem pra casa. – Disse Hughes, pigarreando e cuspindo no chão.

- Certo, chefe.

- Ei, vocês irão entrar? É o inferno lá dentro. Há muitos deles. – Disse um dos soldados.

- Não se preocupe, cabrón. Nós somos bons.

- Aah...Estou falando sério. Se eles, de alguma maneira, ferirem vocês... É o fim. Tem muitos deles.

- Sem mais papo, o helicóptero esta esperando por vocês. – Disse Lewis, se divertindo com a farsa. – Em fila, em fila!

Os três soldados fizeram fila indiana, caminhando para longe da casamata.

- Ei ei ei! Parem só um minuto.

- O que?

- Melhor assim.

Antes que pudessem perceber o que se passava, Lewis disparou a metralhadora, exterminando todos eles.

- Strike! – Comemorou.

- Não seja estúpido Lewis. Isto não tem nada a ver com boliche. – Disse Ramirez.

- Vê se não enche, ligeirinho.

Encontrada a base no subsolo, os Corvos estavam apenas iniciando uma noite muito longa.

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Fineas e Nicolai foram os últimos a entrarem na escotilha. Antes disso, Nicolai se aproximou e perguntou a Fineas:

- Você está bem?

Fineas estranhou a pergunta.

- É claro que estou.

- Bem... É que, você sabe, o soldado disse para não deixar eles nos tocarem. Provavelmente estava falando do risco da infecção. Essas coisas...

- E daí? – Disse Fineas impaciente, já sabendo onde Nicolai queria chegar.

- Pensei que estivesse preocupado... Com aquele lance do animal na floresta...

- Não estou preocupado.

- É só que... Você foi ferido né? Nas mãos?

Fineas encarou Nicolai.

- Não é nada. Foi apenas um arranhão. Talvez algum galho. Não invente besteiras. – Respondeu grosseiramente.

Nicolai silenciou deixando Fineas, que pressionava o pequeno ferimento no dedo.

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Continua...
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+ comentários + 5 comentários

26 de junho de 2010 às 10:24

Obrigado.

26 de junho de 2010 às 15:02

Rapá! Essa história tá realmente muito superior à anterior que você tava escrevendo !!
Renan a história está mesmo fantástica! Os Corvos são ótimos personagens e você tá espremendo todo o potencial deles...
O clima de terror está também perfeito!
Meus parabéns e até mais!!

1 de julho de 2010 às 18:28

Renan, vou te falar... Essa parte ficou muito boa também! Eu já suspeitava de algo sobre zumbis, mas o modo como você deixou o suspense e o gancho para a próxima parte ficaram perfeitos!

Sem querer cobrar, mas já tô ansioso pra Parte 3... xD

5 de julho de 2010 às 13:54

Finalmente li!
Meu Deus! o.o tá MUITO bom!
O melhor que vc escreveu ever!
Se bem q tenho saudade de Os Mortos kkkkk
Alias, não rola uma continuação nao?
Adorei! Quero mais \o\

16 de agosto de 2010 às 17:10

Caraca Renan! Esses corvos são frios hein?! Mas ficou muito bom mesmo!

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