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Ultimate UNF: Capitão América #5

Finalmente o Capitão e seus amigos enfrentam os monstros genéticos.
Será que eles conseguirão vencer?
Ou descobrir quem está por trás da criação desses mosntros?
As respostas começam agora.




















Imagem

- Tem certeza? Não tem nada nesses micros Dinah?

- Nada incriminador que eu consiga encontrar... Claro que eu também não sou nenhuma hacker...

O Capitão América estava de pé ao lado de sua irmã, que continuava a teclar, à procura de algo que pudesse ligar a Genetech e a Roxxon até o laboratório onde estavam criando monstros.

Enquanto os dois discutiam suas opções, o Homem-Hora permanecia em pé próximo à porta da sala, vigiando, enquanto o Gavião Arqueiro ficava junto à janela pela qual todos haviam entrado.

Víxen sentia-se ainda mais inútil, Pelo modo como estavam agindo já deviam ter enfrentado situação como aquela várias vezes.

Ela então apenas saiu do caminho e olhava pela sala, repleta de terminais, tentando achar algo que pudesse jogar uma luz naquela situação.

- Pelo visto é melhor cair fora Bucky... Se pegarem a gente aqui...

- Droga! Calma Clint... Deve haver algo aqui... Tem que ter...

- Acho que logo algum segurança vai acabar passando por aqui, heim pessoal...

- O Rick tem razão James...

Enquanto os outros discutiam, Víxen sentiu um estranho vento e, ao procurar sua origem, uma vez que ela estava longe de qualquer janela ou ar condicionado, percebeu que havia algo como uma fresta numa das paredes.

- Hã... Pessoal?

- Gente... Tudo indicava esse lugar...

- Nós sabemos James... Não adianta ficar nervoso...

- Não tô nervoso Dinah... Droga, para de me tratar feito criança...

- Só se você parar de agir como uma... Saco... Eu vim até aqui não vim?

- Acho que tem alguém no elevador pessoal...

- Galera? - Víxen continuava a tentar chamar a atenção dos demais, evitando erguer a voz e ainda sem sucesso. - Pessoal?

- Já estou pegando os ganchos prá gente sair pessoal... Vamos investigar mais e voltar outra hora Bucky...

- Clint eu tenho certeza absoluta de que tem algo aqui... Só precisamos descobrir e...

O som de uma porta deslizando pela parede, revelando algo que parecia um elevador igual ao que levara para o laboratório, onde o Capitão havia encontrado Mari, se abriu e a garota olhava para os demais heróis, braços cruzados e uma expressão de vitória.

- Segurança saindo do elevador. - O Homem-Hora fez menção de pegar uma de suas pílulas, mas não a engoliu. - É agora ou nunca pessoal... Eu vou nessa. - O Homem-Hora se colocou ao lado de Víxen, sendo seguido pelo Capitão América.

- Pessoal, não precisam vir se não quiserem...

Antes de o herói terminar a frase, o Gavião Arqueiro já estava entrando no elevador e deu um soco no ombro dos amigos enquanto passava por eles.

- Ainda não aprendeu né... Bucky?

Um sorriso se formou no rosto do Capitão, enquanto ele, o Homem-Hora e Víxen também entravam no elevador.

Apenas a Canário Negro permanecia de pé ao lado do terminal em que estava teclando.

- Dinah?

- Ai saco... Tá bom... - Ela então se colocou ao lado dos amigos. - Tenho certeza de que vou me arrepender, mas vai saber no que vocês vão se meter... Alguém vai ter que salvar os seus rabos...

Logo que o elevador se fechou, levando os heróis imediatamente para baixo, a porta da sala se abriu e sem ninguém para ver, um homem trajando roupas de segurança olhou fixamente para onde eles haviam acabado de entrar, como se soubesse do que havia ali e um sorriso se formou no seu rosto deformado.

Um rosto vermelho como sangue, lembrando uma Caveira.

Uma Caveira Vermelha.

- Até que enfim... - Ele então levou à boca um moderno comunicador. - Cobaias no buraco...

Dito isso ele desligou o aparelho e se afastou, assobiando a música tema do filme “O poderoso Chefão.”

No elevador.

- Todo mundo sabe que isso tá com a maior cara de armadilha né? - Os demais permaneceram em silêncio e então Clint continuou. - Só confirmando...

Apesar de o elevador ter um bom espaço, os heróis permaneciam perto um do outro, como que para se proteger de um eventual ataque, que os deixava mais apreensivos pelo fato de não acontecer nada.

- Podiam, pelo menos ter colocado uma musiquinha né?

Diante desse comentário os demais acabaram relaxando e sorrindo, o Homem-Hora ainda deu um soco amigável no ombro do Gavião.

- Você acha que vamos encontrar um novo laboratório Jam... Digo... Capitão?

- Espero que seja o laboratório principal mesmo Víxen... Assim a gente deve conseguir algumas respostas e...

A frase foi interrompida quando o elevador parou subitamente, abrindo suas portas, mostrando apenas escuridão do lado de fora, deixando os heróis decidindo se deviam mesmo ou não sair.

O Capitão pegou uma mini-lanterna num dos bolsos de seu cinto, a ligou, ergueu o escudo diante do corpo e saiu, pronto para um ataque, que novamente não veio, assim os demais seguiram-no e logo que o último deles deixou o elevador, este voltou a fechar as portas.

- Ganha um doce quem disser que não sabia que isso ia acontecer...

Ninguém replicou a piada do Gavião Arqueiro e antes que eles decidissem o que fazer as luzes se acenderam, mostrando que eles estavam no que parecia mais uma arena.

Um telão surgiu do teto e a silhueta de alguém apareceu.

- Sejam bem vindos à minha arena, ou se preferir, campo de testes das minhas crianças... - Uma enorme porta se abriu, dando passagem para quatro criaturas de tamanhos variados. - Espero sinceramente que vocês lutem com seriedade...

O Capitão pareceu não se preocupar quando o esquentado Gavião Arqueiro teve uma rápida discussão com o misterioso homem do telão, nem quando o próprio Homem-Hora também ofendia o sujeito.

Ele estava pensando e prestando atenção a um som que estava esperando, para assim decidir o que iria fazer em seguida.

O herói permaneceu impávido mesmo quando o estranho mandou que Víxen se unisse aos monstros e, em resposta, ela beijou o Homem-Hora.

Quando finalmente o Capitão América percebeu que precisava de mais tempo ele não titubeou.

- Muito bem pessoal. Não temos outra escolha... Vamos conter esses pobres coitados e depois chutar o rabo desse babaca da TV.

O primeiro a entrar em combate foi o Homem-Hora, após finalmente se recuperar do beijo e engolir uma pílula Miraclo.

- Deixem o grandalhão comigo!!! - Sem esperar resposta dos colegas ele praticamente voou, num salto preciso, acertando um poderoso soco no estômago do Homem-Baleia. - Mas heim?

- Orka não sentiu nada homenzinho... - De fato o imenso monstro não dava sinais de sequer ter sido atingido. - Minha vez!!!

O Homem-Hora ergueu os braços a tempo de bloquear o ataque de seu inimigo, que havia juntado as mãos, erguido sobre sua cabeça e depois descido-as com violência contra o herói.

- Isso... Vai... Ser... Divertido... Afinal...

- Deixem o Killer Croc comigo! - O Capitão América correu na direção do vilão, que também já o havia escolhido para a luta. - Víxen, cuide do Ratus! Gavião, Canário, o tatu é de vocês!!

- Fácil prá ele falar... - O arqueiro disparava várias flechas, mas nenhuma conseguia penetrar na carapaça de seu inimigo. - Merda!

A Canário Negro abriu a boca e disparou ondas sônicas contra o monstro, mas esse mal parecia ter sentido.

- É... Preciso mais que... Isso... Para deter... O Armadillo...

Ali do lado, Ratus se aproximava salivando de Víxen, nas últimas semanas ele havia despertado uma preferência por carne de mulheres que, segundo ele:

- Maccccia... Muito maccccciiiiaaaa...

- Só vou te dar uma chance de se render... - Víxen tentava manter a calma, se lembrando dos treinos com o Homem-Hora, mas o monstro estava surdo para seus aviso e saltou sobre ela. - Você quem sabe!!!

Num movimento espantosamente rápido, a garota se abaixou e atacou o abdômen do inimigo, que caiu de pé do outro lado, passando suas garras, incrédulo, sobre um ferimento.

Ao erguer o rosto ele percebeu que os olhos da garota estavam diferentes.

Tinham uma aparência felina.

- Rrrraaaarrrr... Agora que eu aprendi a me controlar, posso enfrentar um monstro como você... Sem medo de perder o controle

Com um rugido, que mal foi ouvido pelos colegas, a nova heroína se lançou contra seu inimigo.

Em outro lugar o misterioso responsável por aquele combate gravava tudo, absorto em pensamentos sobre o que usar ou deixar de lado em suas próximas experiências e para quem ele enviaria aquele vídeo, promovendo suas criações.

Sem que ele percebesse, num console atrás de sua cadeira, duas minúsculas placas de metal se soltavam.

De volta à arena os combates continuavam.

O Gavião Arqueiro mantinha o Armadillo à distância, disparando várias flechas, forçando o inimigo a proteger seus olhos, um dos seus poucos pontos fracos, ao mesmo tempo a Canário Negro combinava ataques sonoros com chutes, socos e outros golpes, que teriam feito uma pessoa normal desmaiar.

No Armadillo isso mal dava cócegas.

- Mooorrraaaa!!!! – Killer Croc tentava acertar o Capitão América, sem sucesso por causa do escudo deste. – Maldita tampa de lixo!!!!

- É só isso que você tem... Monstrengo?

Com um urro selvagem o monstro voltou a atacar cegamente.

Os estrondos resultantes dos golpes trocados entre o Homem-Hora e o Orka eram os únicos sons que os combatentes permitiam, uma vez que nenhum deles arriscava sequer falar, tamanha era a concentração deles.

Já Víxen conseguia evitar todos os golpes de seu inimigo, enquanto Ratus sempre acabava com um novo ferimento a cada tentativa, o que já começava a minar sua pouca coragem.

O Capitão tirou os olhos de seu inimigo por um instante, percebendo aliviado que nenhum de seus colegas precisavam de ajuda.

Infelizmente um instante era tudo o que o Killer Croc precisava.

Com uma velocidade absurda o monstro agarrou o Capitão América pela cintura e o ergueu do chão, começando a apertá-lo com toda a sua força.

Em poucos instantes a coluna do herói iria se partir.

Os demais heróis perceberam, horrorizados, que não conseguiriam chegar a tempo de ajudar seu colega, o homem do telão chegou a se erguer da cadeira, antevendo os pedidos que receberia, ao gravar uma de suas criações matando o famoso Capitão América.

Foi então que tudo ficou escuro na sala dele.

- Mas o que?

De volta à arena, todos estavam em silêncio, apenas os gemidos do Capitão eram ouvidos, mas logo o som instrumental da música “Yellow Submarine” ecoou no ar, ao mesmo tempo em que o telão se apagava.

- Finalmente... – Dizendo isso entre dentes, o Capitão ergueu uma de suas mãos e, com seu escudo, acertou o lado do pescoço do Killer Croc, forçando-o a largar seu inimigo, que caiu de pé diante dele. – Pessoal! Agora!

Assim que o Capitão disse isso, todos os heróis se voltaram com sorrisos para seus oponentes.

- Sinto muito ratinho... – Víxen foi a primeira. – Hora de dar tchau...

Mal disse isso ela saltou sobre o Ratus, acertou-o com uma sequencia de socos, terminando com um chute na cabeça que fez o monstro desmaiar.

Canário Negro se voltou para o Armadillo, ao mesmo tempo em que o Gavião fazia várias flechas se prenderem nas costas do inimigo.

- Vamos ver se você aguenta isso! – O novo ataque sônico, dessa vez, foi muito mais forte que o anterior, forçando o imenso monstro cair de joelhos. – Sua vez!

O Gavião Arqueiro simplesmente caminhou até ficar ao lado da sua colega, com um imenso sorriso no rosto, pegou num dos bolsos um aparelho e apertou um botão.

Uma série de pequenas explosões fez o Armadillo urrar de dor, enquanto grossas placas de sua carapaça caiam pelo chão, sendo logo seguidas pelo monstro, que já atingia o chão totalmente sem sentidos.

O Capitão América lançou seu escudo contra uma parede, começando a socar com toda sua força o rosto do Killer Croc, que começava a sentir os golpes, mas se recusava a cair, até receber um soco bem entre os olhos, ao mesmo tempo em que sua nuca era violentamente atingida, enquanto o escudo voltava para seu dono.

Somente o Homem-Hora continuava sua luta.

O Gavião Arqueiro preparou uma flecha ao mesmo tempo em que o Capitão América começava a correr na direção do amigo.

Nenhum dos dois chegou a avançar muito.

O Homem-Hora respirou fundo, conteve um golpe de seu inimigo, logo depois deu um salto e acertou um soco com tanta força que o Orka foi lançado contra uma parede, permanecendo ali.

Os amigos se reuniram, um olhando para o outro e recuperando o fôlego, quando o som de uma porta deslizando foi ouvida, fazendo com que todos se voltassem para o elevador, prontos para mais um combate.

Uma forma parecida com a do telão surgiu, mas antes dos heróis agirem, a mesma caiu para fora do elevador, revelando duas pessoas logo atrás.

- Hank! Janet! – O Capitão abria os braços recebendo os recém-chegados, o Homem Formiga e a Vespa. – Finalmente heim?

- Desculpa James! – Enquanto sua esposa abraçava o amigo, Hank Pym o cumprimentava. – Foi mais difícil do que pensamos prá achar o local onde esse robô estava...

- Então era só a droga de um robô? Perdi minha sessão de cine trash por causa da porcaria de um robô?

- Conseguiu as informações Hank?

- Com certeza. – O Homem-Formiga estendeu um cd para o amigo. – Aqui está a localização de todos os laboratórios desse cara, pelo menos os daqui de Nova York, mas não consegui nenhuma outra informação... Talvez o Batman encontre algo...

- Certo... – O Capitão se voltou para os amigos, todos estavam cansados, mas ainda ligados pela adrenalina do combate. – Quem topa uma “caçada ao laboratório perdido”?

Nos dias seguintes os heróis, em conjunto com a polícia e a SHIELD, localizaram e fecharam todos os laboratórios, Batman não conseguiu descobrir quem era o responsável, mas prometeu ficar de olho em algum caso parecido.

Rick embarcou numa viagem para a África com Mari, agora sua namorada, para conhecer os pais da moça, que ela finalmente teve coragem de contatar.

Clint e Dinah aproveitaram a oportunidade e foram juntos, querendo aproveitar a festa da copa do mundo na África, pretendendo relaxar um pouco.

Mal sabiam eles que sua viagem seria muito conturbada.

Já James permaneceu nos EUA, não dava para sair de férias, ainda mais depois da última folga e logo o Capitão América se envolveria com o tráfico de uma nova e perigosa droga.

O herói também não imaginava o que lhe esperava.

Fim
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+ comentários + 6 comentários

28 de junho de 2010 às 07:55

Grande Marcelo!! Que bom que a luta ficou boa! Tava meio inseguro, mas agora aliviei...hehehe
Quanto ao desmantelamento fácil... Aguarde e confie Vai haver mais coisas ae por trás dos panos... Muito mais coisas...
Valeu demais os comentários cara! Um abração e até mais!!!

29 de junho de 2010 às 15:38

poisé, ia escrever sobre essa "facilidade", mas agora tou achando que foi proposital! e esse combate, hein? mas 5 capítulos apenas? agora que a gente se acostuma com o povo, termina?! mwhaha! no mais, outro texto fantástico desse Capita, que conseguiu, finalmente, prender minha atenção! parabéns!! tou no aguardo de outros arcos.

ps - quer cross com a gata? mwhahaha!

1 de julho de 2010 às 00:05

Aêêê... confronto final muito animal!!! Cara, curtí o Orka, não conhecia o personagem da Marvel, ams o Homem-Hora enfrentou o cara pau-a-pau...!
E novamente , a interação dos personagens torna a equipe bem forte!! E o final com o Homem Formiga e Vespa foi bacana.. estaremos noa guardo e ver quem estava por trás de tudo isso!!

5 de julho de 2010 às 18:03

Opa! Valeu Léo!!!
Espero que você continue curtindo o Capitão... Ainda virão muitas outras cenas de ação... Aguarde e confie.
Quanto ao UM, posso dizer que os títulos estão muito legais e vem muito mais coisa bacana por ae!
Não quer participar não?

16 de julho de 2010 às 16:48

Fechou com chave de ouro.

O suspense fez jus ao encerramento.

Cenas bem descritas e personalidades também bem definidas. Ao meu ver, tudo muito bom e funcionando muito bem.

Por alguns instantes tive a impressão de que o grupo era "Jovens Vingadores", pois o clima entre eles é de jovens heróis mesmo.

Parabéns e um abraço.

16 de julho de 2010 às 16:58

Valeu Nerão!
Esse clima de jovens é para mostrar que realmente eles não são os heróis super experientes dos universos originais... E sempre que estão juntos lembro muito do seriado Friends...
Valeu demais pela maratona de comentário sócio!
Um abração e até mais!!!

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