James, o novo Capitão América, descobrirá a verdade, ainda que custe a sua vida...
“Não tenho tempo para isso.”
Gotham City, três da madrugada.
Sobre os telhados de um bairro afastado do centro, empobrecido pelo avanço desenfreado das imobiliárias, todas ansiosas pelo espaço para um novo shopping, ou estacionamento, corre um homem uniformizado, em seu rosto um misto de cansaço e irritação.
“Saco... Não dá prá continuar assim... Daqui a quatro horas começa meu plantão...”
Seu uniforme traz as cores da bandeira, azul, vermelho e branco, no braço direito ele segura firmemente um escudo com as mesmas cores, todas dispostas em círculos e com uma estrela no centro.
Uma estrela também adorna o peito dele, que se move ritmicamente, deixando claro o esforço resultante daquela noite.
Saltando de telhado em telhado, tomando cuidado para não quebrar nada a cada pouso, ele finalmente chega ao fim da linha, à frente do prédio onde ele se encontra está uma ruela mal iluminada.
“Como tudo nessa cidade... Como é que ele aguenta?"
Um salto fácil, o prédio tinha apenas três andares, e ele pousa com violência, ignorando as pequenas fissuras que seus pés causam no asfalto, naquele momento o que interessava era atrair seu alvo.
O que não demorou a acontecer.
- RRRRAAAARRRRRGGGGHHHHH!!!!!!!!!!!!
O urro animalesco antecedeu a chegada de uma imensa e horrenda criatura, meio homem, meio crocodilo, apelidado pela imprensa de “Killer Croc”, ele abriu caminho através do asfalto, vindo direto do esgoto.
O fedor tomou a rua, mas o homem uniformizado não deixou transparecer seu asco.
- Não vai conseguir me vencer seu babaca!!
- Você acha que está falando com algum novato? Não sou como o Rastejante... - Ele ergueu o escudo, se preparando para o combate. - Quando você enfrenta o Capitão América só tem duas escolhas para a derrota: Com dor, ou sem dor.
- Hahahahahaha!!! Mas é muito metido a besta... Não vejo o Capitão América aqui... “Júnior”.
Sem mais palavras o monstro de lançou ao ataque e a resposta do herói foi simplesmente pará-lo ainda no ar, após jogar seu escudo contra o inimigo e atingi-lo em cheio no queixo.
O Capitão recebeu sua arma em mãos, logo depois do mesmo ricochetear em algumas paredes.
- Então vai ser com dor...
O punho do herói atingiu em cheio o estômago do Killer Croc, que ficou sem fôlego. Antes mesmo de ter uma chance para se recuperar do golpe recebido e sem ter conseguido sequer ver como o Capitão havia coberto tão rápido a distância entre eles, Croc levou uma série de golpes nas pernas, o que quase o fez cair.
Ainda assim, não se dando por vencido, o monstro fez um movimento com a cauda, tentando acertar as pernas de seu inimigo, mas foi outro ataque desperdiçado.
Com um salto curto o Capitão evitou a cauda e após pousar sobre ela, causando uma severa fratura e ignorando os urros de dor do Killer Croc, o herói usou o escudo para potencializar seu soco, dado certeiramente no queixo do inimigo, que começou a cambalear e abaixou a cabeçorra.
Era a chance que o Capitão precisava.
- Hora de dormir... Monstrengo. - O Capitão ergueu seu pé num chute preciso que, após acertar bem no meio dos olhos do monstro, encerrou de vez a luta.
Com o Killer Croc caído a seus pés o Capitão América finalmente torcia o nariz, olhando fixamente para o buraco na rua, que levava aos esgotos.
- Cacete... Detesto isso... O uniforme vai ficar fedendo por semanas... Ainda assim preciso descobrir o laboratório onde fizeram esse desgraçado... - O som a abertura do seriado “Friends” ecoou pela noite, sobressaltando o herói e atrapalhando seu monólogo. Ele enfiou a mão em um dos bolsões de seu cinto e retirou de lá um moderno celular Wayne-Stark. - Uma mensagem de celular desconhecido?
“Já localizei e limpei o lab. Auto-destruição ativada. Depois mando os detalhes para seu e-mail. Batman.”
- Ah, claro... - Ao longe uma explosão pode ser ouvida. - Hum... Pelo visto lá se foi o laboratório... Droga... Como eu detesto Gotham...
- Porra James!!! Acorda!!!Gotham City, três da madrugada.
Sobre os telhados de um bairro afastado do centro, empobrecido pelo avanço desenfreado das imobiliárias, todas ansiosas pelo espaço para um novo shopping, ou estacionamento, corre um homem uniformizado, em seu rosto um misto de cansaço e irritação.
“Saco... Não dá prá continuar assim... Daqui a quatro horas começa meu plantão...”
Seu uniforme traz as cores da bandeira, azul, vermelho e branco, no braço direito ele segura firmemente um escudo com as mesmas cores, todas dispostas em círculos e com uma estrela no centro.
Uma estrela também adorna o peito dele, que se move ritmicamente, deixando claro o esforço resultante daquela noite.
Saltando de telhado em telhado, tomando cuidado para não quebrar nada a cada pouso, ele finalmente chega ao fim da linha, à frente do prédio onde ele se encontra está uma ruela mal iluminada.
“Como tudo nessa cidade... Como é que ele aguenta?"
Um salto fácil, o prédio tinha apenas três andares, e ele pousa com violência, ignorando as pequenas fissuras que seus pés causam no asfalto, naquele momento o que interessava era atrair seu alvo.
O que não demorou a acontecer.
- RRRRAAAARRRRRGGGGHHHHH!!!!!!!!!!!!
O urro animalesco antecedeu a chegada de uma imensa e horrenda criatura, meio homem, meio crocodilo, apelidado pela imprensa de “Killer Croc”, ele abriu caminho através do asfalto, vindo direto do esgoto.
O fedor tomou a rua, mas o homem uniformizado não deixou transparecer seu asco.
- Não vai conseguir me vencer seu babaca!!
- Você acha que está falando com algum novato? Não sou como o Rastejante... - Ele ergueu o escudo, se preparando para o combate. - Quando você enfrenta o Capitão América só tem duas escolhas para a derrota: Com dor, ou sem dor.
- Hahahahahaha!!! Mas é muito metido a besta... Não vejo o Capitão América aqui... “Júnior”.
Sem mais palavras o monstro de lançou ao ataque e a resposta do herói foi simplesmente pará-lo ainda no ar, após jogar seu escudo contra o inimigo e atingi-lo em cheio no queixo.
O Capitão recebeu sua arma em mãos, logo depois do mesmo ricochetear em algumas paredes.
- Então vai ser com dor...
O punho do herói atingiu em cheio o estômago do Killer Croc, que ficou sem fôlego. Antes mesmo de ter uma chance para se recuperar do golpe recebido e sem ter conseguido sequer ver como o Capitão havia coberto tão rápido a distância entre eles, Croc levou uma série de golpes nas pernas, o que quase o fez cair.
Ainda assim, não se dando por vencido, o monstro fez um movimento com a cauda, tentando acertar as pernas de seu inimigo, mas foi outro ataque desperdiçado.
Com um salto curto o Capitão evitou a cauda e após pousar sobre ela, causando uma severa fratura e ignorando os urros de dor do Killer Croc, o herói usou o escudo para potencializar seu soco, dado certeiramente no queixo do inimigo, que começou a cambalear e abaixou a cabeçorra.
Era a chance que o Capitão precisava.
- Hora de dormir... Monstrengo. - O Capitão ergueu seu pé num chute preciso que, após acertar bem no meio dos olhos do monstro, encerrou de vez a luta.
Com o Killer Croc caído a seus pés o Capitão América finalmente torcia o nariz, olhando fixamente para o buraco na rua, que levava aos esgotos.
- Cacete... Detesto isso... O uniforme vai ficar fedendo por semanas... Ainda assim preciso descobrir o laboratório onde fizeram esse desgraçado... - O som a abertura do seriado “Friends” ecoou pela noite, sobressaltando o herói e atrapalhando seu monólogo. Ele enfiou a mão em um dos bolsões de seu cinto e retirou de lá um moderno celular Wayne-Stark. - Uma mensagem de celular desconhecido?
“Já localizei e limpei o lab. Auto-destruição ativada. Depois mando os detalhes para seu e-mail. Batman.”
- Ah, claro... - Ao longe uma explosão pode ser ouvida. - Hum... Pelo visto lá se foi o laboratório... Droga... Como eu detesto Gotham...
Nova York, cinco horas após os eventos ocorridos em Gotham City.
- Quase que você bateu na merda da moto!
“Essa é Bernadete Rosenthal, ou Bernie, como eu ela me fez prometer chamá-la, a judia mais boca suja de toda Nova York. Um de seus primos morreu no 11 de Setembro, o que fez com que ela decidisse seguir a carreira dele como paramédica, o que ela também faz melhor que qualquer um que eu conheço.”
- Foi mal Bernie... Noite difícil...
- Sei... Eu me lembro bem das suas noites difíceis... Qual o nome dela?
“Ela sempre me alfineta com a semana de férias que passamos juntos... Foi uma loucura, mas no final acabamos decidindo que éramos melhor amigos e colegas de trabalho do que namorados ou algo assim.”
Para sorte de James o rádio indicou uma ocorrência, um homem havia levado uma mordida de animal desconhecido em um de seus braços, o que fez o motorista ligar a sirene da ambulância e começar a cortar os demais veículos pelo caótico trânsito de Nova York.
Ainda assim ele não conseguia deixar de pensar nas fotos e anotações que havia recebido de Batman, sobre o laboratório genético de Gotham.
Ele havia “esbarrado” numa pista sobre esses laboratórios após enfrentar uma criatura meio homem, meio tubarão, que acabou escapando, mas depois de reunir algumas pistas e passá-las para alguém com melhores capacidades de investigação que ele.
Foi assim que o Capitão América tinha ido a uma das cidades que ele mais detesta e, para piorar, não conseguiu entrar no laboratório, mas ao menos já sabia que provavelmente todos tinham sistema de auto-destruição.
- O endereço é ali! – Outra mania de Bernie era estender o braço na frente do rosto de James, para mostrar onde deviam ir, mesmo quando ele já havia visto. – Hahahahaha! Isso é prá você acordar!
- Humpf... Se segura. – A resposta quase sempre era uma curva virada rápido demais ou uma freada brusca. – Há!
- Babaca... – Conforme xingava seu parceiro, a paramédica já saía do carro, correndo para o ferido tendo na mão as maletas com instrumentos para os primeiros socorros. – Vem logo!
Um homem, beirando os setenta anos, estava sentado na calçada, segurando o braço direito, onde era possível ver de longe uma imensa laceração sobre o bíceps, o chão embaixo dele estava ensopado de sangue.
- Ele está perdendo muito sangue... Precisamos conter o sangramento já!
- Ok. Segura aqui... Ótimo.
Quando entravam em ação todas as brincadeiras eram deixadas de lado, o profissionalismo estava acima de tudo e por saberem que, muitas vezes, vidas dependiam dessa atitude, eles não se permitam erros.
- O monstro ainda está lá dentro... – Uma criança falava baixinho, fungando o nariz de modo a deixar claro que estava com gripe. – Ele vai me comer moço?
A mãe do menino, uma moça que não devia ter mais que dezesseis anos, deu um puxão pelo braço dele
Ao ver que Bernie podia carregar o idoso até a ambulância sozinha, o pobre coitado não devia pesar mais que cinqüenta quilos, James decidiu dar uma conferida rápida.
Ele já aprendera que, diferente da maioria dos demais adultos, era importante dar ouvidos para as crianças, por isso deu à mãe uma cartela de antigripais, falando que ela devia procurar um médico o mais rápido possível.
Em seguida ele entrou no Hal do decadente prédio e logo ouviu o som de metal sendo derrubado, correndo imediatamente até o final de um corredor.
Assim que chegou ao local James se deparou com uma grade de escoamento meio deslocada. Ela provavelmente deveria ter sido feita anos atrás para evitar o provável acumulo de água e esgoto, o que não devia funcionar mais, devido ao tanto de lixo que se amontoava ao redor.
Ainda assim era visível que algo agarrara a grade e, após passar pela mesma, entrou no esgoto e tentou recolocá-la de volta.
- Droga... Esgoto... Mas que mer... – Antes de ele terminar a frase, o som de insistentes buzinadas trouxeram-no de volta para a realidade. – Cacete!!
James voltou pra a ambulância o mais rápido que pôde, o que não impediu Bernie que xingá-lo por mais de meia hora, enquanto iam até o hospital mãos próximo.
O restante do plantão, mesmo sendo um dos mais agitados da semana, não fez com que James esquecesse o que ocorrera naquele prédio.
Por isso ele aproveitou quando terminou seu turno, para ir direto até sua casa, com a desculpa de que precisava dormir, assim seus colegas não iriam pedir para que ele cobrisse ninguém.
Ele detestava isso.
Se pudesse faria mais turnos, afinal ele aguentaria, mas devia se conter para não atrair atenção demais, colocando em risco sua identidade secreta.
Em noites cujo cansaço era realmente extremo, ele seguia até um pequeno apartamento no Queens, mas não era esse o caso.
Sua “casa real” ficava no que parecia um imenso galpão abandonado, na verdade uma proteção holográfica para um imenso complexo onde ele, e mais um grupo, se necessário, tinha tudo o que precisava para agir.
Dormitórios, área de treino, ginásio completo, até uma piscina olímpica, mas nada disso era de seu interesse.
Ele foi direto até o local onde guardava seu uniforme.
O cilindro feito de vibranium, tratado especialmente para ser transparente como vidro, deixava à mostra o famoso uniforme inspirado na bandeira nacional.
Capitão América. Steve Rogers. Um dos vários heróis que foram tratados quase como criminosos após a guerra do Vietnã, sendo forçados a entrar numa aposentadoria prematura.
Mesmo tendo sido treinado praticamente desde o nascimento por seus pais, James, por ter crescido num mundo praticamente livre de heróis, não imaginava um dia vestir o uniforme, mas tudo havia mudado no 11 de Setembro.
Não só ele, mas vários outros resolveram que já era mais do que a hora do mundo voltar a ter heróis.
Foi assim que James Buchanan Rogers havia se tornado o novo Capitão América.
Tudo isso sempre passava pela mente dele, enquanto vestia o uniforme, mas assim que estava pronto ele pegava seu escudo, o colocava nas costas e saía pela noite, procurando ajudar o maior número de pessoas que pudesse.
Assim, quem sabe, ele poderia dormir mais tranquilamente, sem pensar demais nas pessoas que haviam morrido quando ele ainda se recusava a ser um herói.
Alguns minutos depois ele estacionava sua moto perto do prédio onde estivera algumas horas atrás, levantou a tampa do esgoto e permaneceu alguns momentos parado.
“Merda... Eu realmente detesto isso.”
E logo em seguida ele saltou lá para dentro.
Continua.
- Quase que você bateu na merda da moto!
“Essa é Bernadete Rosenthal, ou Bernie, como eu ela me fez prometer chamá-la, a judia mais boca suja de toda Nova York. Um de seus primos morreu no 11 de Setembro, o que fez com que ela decidisse seguir a carreira dele como paramédica, o que ela também faz melhor que qualquer um que eu conheço.”
- Foi mal Bernie... Noite difícil...
- Sei... Eu me lembro bem das suas noites difíceis... Qual o nome dela?
“Ela sempre me alfineta com a semana de férias que passamos juntos... Foi uma loucura, mas no final acabamos decidindo que éramos melhor amigos e colegas de trabalho do que namorados ou algo assim.”
Para sorte de James o rádio indicou uma ocorrência, um homem havia levado uma mordida de animal desconhecido em um de seus braços, o que fez o motorista ligar a sirene da ambulância e começar a cortar os demais veículos pelo caótico trânsito de Nova York.
Ainda assim ele não conseguia deixar de pensar nas fotos e anotações que havia recebido de Batman, sobre o laboratório genético de Gotham.
Ele havia “esbarrado” numa pista sobre esses laboratórios após enfrentar uma criatura meio homem, meio tubarão, que acabou escapando, mas depois de reunir algumas pistas e passá-las para alguém com melhores capacidades de investigação que ele.
Foi assim que o Capitão América tinha ido a uma das cidades que ele mais detesta e, para piorar, não conseguiu entrar no laboratório, mas ao menos já sabia que provavelmente todos tinham sistema de auto-destruição.
- O endereço é ali! – Outra mania de Bernie era estender o braço na frente do rosto de James, para mostrar onde deviam ir, mesmo quando ele já havia visto. – Hahahahaha! Isso é prá você acordar!
- Humpf... Se segura. – A resposta quase sempre era uma curva virada rápido demais ou uma freada brusca. – Há!
- Babaca... – Conforme xingava seu parceiro, a paramédica já saía do carro, correndo para o ferido tendo na mão as maletas com instrumentos para os primeiros socorros. – Vem logo!
Um homem, beirando os setenta anos, estava sentado na calçada, segurando o braço direito, onde era possível ver de longe uma imensa laceração sobre o bíceps, o chão embaixo dele estava ensopado de sangue.
- Ele está perdendo muito sangue... Precisamos conter o sangramento já!
- Ok. Segura aqui... Ótimo.
Quando entravam em ação todas as brincadeiras eram deixadas de lado, o profissionalismo estava acima de tudo e por saberem que, muitas vezes, vidas dependiam dessa atitude, eles não se permitam erros.
- O monstro ainda está lá dentro... – Uma criança falava baixinho, fungando o nariz de modo a deixar claro que estava com gripe. – Ele vai me comer moço?
A mãe do menino, uma moça que não devia ter mais que dezesseis anos, deu um puxão pelo braço dele
Ao ver que Bernie podia carregar o idoso até a ambulância sozinha, o pobre coitado não devia pesar mais que cinqüenta quilos, James decidiu dar uma conferida rápida.
Ele já aprendera que, diferente da maioria dos demais adultos, era importante dar ouvidos para as crianças, por isso deu à mãe uma cartela de antigripais, falando que ela devia procurar um médico o mais rápido possível.
Em seguida ele entrou no Hal do decadente prédio e logo ouviu o som de metal sendo derrubado, correndo imediatamente até o final de um corredor.
Assim que chegou ao local James se deparou com uma grade de escoamento meio deslocada. Ela provavelmente deveria ter sido feita anos atrás para evitar o provável acumulo de água e esgoto, o que não devia funcionar mais, devido ao tanto de lixo que se amontoava ao redor.
Ainda assim era visível que algo agarrara a grade e, após passar pela mesma, entrou no esgoto e tentou recolocá-la de volta.
- Droga... Esgoto... Mas que mer... – Antes de ele terminar a frase, o som de insistentes buzinadas trouxeram-no de volta para a realidade. – Cacete!!
James voltou pra a ambulância o mais rápido que pôde, o que não impediu Bernie que xingá-lo por mais de meia hora, enquanto iam até o hospital mãos próximo.
O restante do plantão, mesmo sendo um dos mais agitados da semana, não fez com que James esquecesse o que ocorrera naquele prédio.
Por isso ele aproveitou quando terminou seu turno, para ir direto até sua casa, com a desculpa de que precisava dormir, assim seus colegas não iriam pedir para que ele cobrisse ninguém.
Ele detestava isso.
Se pudesse faria mais turnos, afinal ele aguentaria, mas devia se conter para não atrair atenção demais, colocando em risco sua identidade secreta.
Em noites cujo cansaço era realmente extremo, ele seguia até um pequeno apartamento no Queens, mas não era esse o caso.
Sua “casa real” ficava no que parecia um imenso galpão abandonado, na verdade uma proteção holográfica para um imenso complexo onde ele, e mais um grupo, se necessário, tinha tudo o que precisava para agir.
Dormitórios, área de treino, ginásio completo, até uma piscina olímpica, mas nada disso era de seu interesse.
Ele foi direto até o local onde guardava seu uniforme.
O cilindro feito de vibranium, tratado especialmente para ser transparente como vidro, deixava à mostra o famoso uniforme inspirado na bandeira nacional.
Capitão América. Steve Rogers. Um dos vários heróis que foram tratados quase como criminosos após a guerra do Vietnã, sendo forçados a entrar numa aposentadoria prematura.
Mesmo tendo sido treinado praticamente desde o nascimento por seus pais, James, por ter crescido num mundo praticamente livre de heróis, não imaginava um dia vestir o uniforme, mas tudo havia mudado no 11 de Setembro.
Não só ele, mas vários outros resolveram que já era mais do que a hora do mundo voltar a ter heróis.
Foi assim que James Buchanan Rogers havia se tornado o novo Capitão América.
Tudo isso sempre passava pela mente dele, enquanto vestia o uniforme, mas assim que estava pronto ele pegava seu escudo, o colocava nas costas e saía pela noite, procurando ajudar o maior número de pessoas que pudesse.
Assim, quem sabe, ele poderia dormir mais tranquilamente, sem pensar demais nas pessoas que haviam morrido quando ele ainda se recusava a ser um herói.
Alguns minutos depois ele estacionava sua moto perto do prédio onde estivera algumas horas atrás, levantou a tampa do esgoto e permaneceu alguns momentos parado.
“Merda... Eu realmente detesto isso.”
E logo em seguida ele saltou lá para dentro.
Continua.
+ comentários + 4 comentários
ótima estreia... logo um cross com batman! e esse capitão mais humorado é melhor do que o patriota pé no saco. parabéns pela estreia, joão!!
Valeu Nerão!
Que bom que mesmo sendo lá pela sétima versão, esse Capitão Ainda seja legal pros leitores!
E quem disse que o Steve ficará apenas no passado? Aguarde e confie amigão!
Valeu mesmo pela força cara! Se não fosse sempre a sua disposição prá ler minhas idéias e dar sugestões dificilmente esse Capitão teria saído tão rápido ou tão legal!
Obrigado de coração! Pela força e pelo comentário!
Aquele abraço E até mais!!!
Opa!!!Finalmente vim conferir o novo Capitão América do João!!! Fascinante!! Gostei do lance de ele ser paramédico... bem inovador... e o legal é que ele já tem contato com o Batman e possui uma base de operaç~eos completa pa ele para um grupo, se for necessário... Espero ver de no Killer Croc por aí... abraço!
Hahahaha É pro pessoal ver como o Capitão rende boas histórias e pode surpreender os leitores... Coisa de fã sabe?
Se gostou das cenas dele em Gotham se prepare, pois pretendo fazer esse Capitão viajar muito... Aguarde e confie!
Espero mesmo manter o nível!
Um abração e valeu demais pelos vários ocmentários!!
Postar um comentário