Olá!
Você conhece Philip K. Dick? Não? Talvez conheça, apenas ainda não sabe.
Philip K. Dick (1928-1982) foi um dos maiores escritores de F.C. de nosso tempo. Ele escreveu tanta coisa que analisar sua biografia resultaria numa série de artigos. Para identificação, vou citar apenas sua obra mais popular: “Blade Runner: Caçador de Andróides”. Ahá, aposto que agora conhece o sujeito!
Formiga Elétrica, de Philip K. Dick.
Por Alex Nery
Justamente por essa referência eu fui atrás de “Formiga Elétrica”, um título estranho para uma revista em quadrinhos. Parecia uma história cômica, mas tendo o nome do Sr. Dick na capa eu já sabia que era meio caminho andado para uma trama interessante.
Em “Formiga Elétrica”, mini série publicada pela Marvel em cinco partes, conhecemos Garson Poole, um bem sucedido executivo que desperta em um hospital após um traumático acidente de carro. Acontece que, após ser examinado pelos médicos, ele descobre que não é um ser humano, e sim um complexo robô, conhecido nesta sociedade do futuro como “formiga elétrica”, seres artificiais criados com funções específicas.
O desespero do pobre coitado é total. Ele passa a questionar tudo o que viveu e todas as decisões que tomou durante sua vida, afinal, seriam decisões próprias ou ele apenas segue uma programação?
Garson inicia uma jornada em busca de respostas essenciais. Quem o criou? Com que finalidade? Até onde ele é livre? Se pensarmos bem, são as mesmas questões que motivam qualquer ser humano no dia a dia. Aí se destaca a habilidade de Philip K. Dick em utilizar meios fantásticos para tocar em temas tão comuns e tão próprios da humanidade.
Uma mini série para quem gosta de pensar. Para quem gosta de fazer as perguntas sem ter medo das respostas.
Pense nisso, formiga.
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