Após muito esperar, finalmente assisti a um dos filmes pelo qual eu estava mais curioso nos últimos tempos e cujas críticas negativas me mantiveram longe ainda mais tempo.
E... Surpresa! Eu gostei.
E bastante.
O roteiro não é nenhum primor, mas mesmo assim eu não vi nenhum furo que pudesse comprometer a história.
Na época da Inglaterra vitoriana acompanhamos o personagem Lawrence Talbot (Del Toro) ser avisado do desaparecimento do irmão por sua cunhada Gwen, interpretada pela bela Emily Blunt e após relutar um pouco (ele é ator e estava de partida com sua companhia para a América), decide voltar para casa, para investigar.
Logo ao chegar se percebe uma animosidade entre Lawrence e seu pai, por conta de eventos traumáticos do passado.
Ele recebe a notícia de que o corpo de seu irmão foi encontrado, horrendamente dilacerado por alguma criatura que muitos imaginam ser um urso, ou talvez um humano insano.
O filme segue as tentativas de Lawrence para descobrir a verdade e, claro, em certo momento do filme ele é mordido por um Lobisomem, levando o personagem a uma torturante viagem de dor, enquanto verdades da história de sua vida vão se revelando, até o dramático final.
As atuações de todos os atores foram muito boas, com destaque para Antony Hopkins, que faz Sir John Talbot e, é claro para o inspetor Abberline, interpretado pelo ator Hugo Heaving que, preciso destacar, foi uma ótima escolha para o papel de Caveira Vermelha no vindouro filme do Capitão América.
Vale destacar ainda as cenas de violência e gore que não ficaram excessivas, gratuitas e nem ofensivas demais, combinando perfeitamente com o clima do filme.
A maquiagem, efeitos e as cenas com o Lobisomem ficaram todas muito bem feitas e em muitos momentos empolgantes.
Houve um gancho para uma continuação e eu fico aqui na torcida para que realmente aconteça.
Por fim, deixo aqui um conselho de amigo: Caso você não tenha visto ainda, por causa das críticas negativas, dê uma chance e confira esse filme, tirando suas próprias conclusões.
Nota: 8.
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