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Star Wars #04: Ataque em Ryloth!

Depois de intensas batalhas, o Esquadrão Alfa é chamado para uma invasão rápida.


Na tentativa de desarmar uma imensa arma que impede o avanço das tropas da República. Numa tentativa muito arriscada, os pilotos da canhoneira vai tentar fazer o possível para coloca-los atrás das linhas inimigas. Porém, segundo boatos, um sith, conhecido como Grievous, está instalado nesse planeta, o que vai dificultar o trabalho dos bravos clones.

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Jackfly já estava preparado para descer à Ryloth. Fazia um bom tempo desde a perda de Stein, o intérprete do grupo. Bright e Skin não eram mais recrutas, ambos podiam já exercer sua função dentro da equipe. Ambos escolheram assalto, que era o que eles mais gostavam.


Heavy Duty estava polindo sua grande metralhadora. Seus pensamentos eram longe dali. Ele pensava no fim da guerra. E também pensava se um dia ele poderia escapar dela, vivo. Ele não queria uma vida só militar. Ele pensava em um dia se aposentar, poder viver finalmente em paz.
Todos estavam prontos para mais uma missão. Eles tinham que ser cautelosos, porque, diferente de outras batalhas, o planeta Ryloth estava cheio de civis.


Jackfly fora chamado novamente pelo Almirante, que agora não tinha companhia somente o General Crinson, mas também o Comandante Norlan. Jackfly fez continência para os três, que imitaram o ato do grande capitão.


O almirante clicou sobre um botão e logo uma imagem holográfica apareceu. Ela mostrava a grande arma. Era como um canhão de longo alcance que poderia fazer as naves da república em pedaços.


- Nossa missão é destruí-la, correto? – Jackfly começou.
- Sim, mas não é só isso com o que você deve se preocupar. – O almirante rodou o holograma.


Logo uma nave pequena de luxo apareceu. Ela tinha dois bicos para frente nas laterais, e no centro, uma pequena elevação para frente, menor que as do lado. Jackfly logo percebeu de quem era aquela nave.


Era de Grievous, os boatos de que ele estava lá eram verdadeiros. E ao lado da nave de fuga, estava mais duas naves, mostrando que ele estava junto com os seus guarda-costas pessoais.


À frente da grande arma, vários droides e tanques estavam fazendo a guarda. O esquadrão Alfa precisaria de muito poder de fogo para detê-los.


- Senhor. – Jackfly se virou para o General. – Vamos precisar de mais homens.
- Vocês vão levar consigo uma tropa clone.Eles vão limpar o caminho para que vocês executem a missão.

- Obrigado, senhor. – Jackfly bateu continência e se foi.


A porta se fechou atrás dele. Agora eles poderiam combater o exército droide, se bem que o esquadrão alfa não era muito bom com grandes exércitos. Ele caminhou até o hangar procurando seu esquadrão.


Eles estavam sentados em caixas, conversando. Jackfly não conseguiu entender sobre o que eles conversavam e do mesmo jeito ele não quis saber.


- Senhores. – Ele disse com toda a calma.

Todos se levantaram e ficaram em posição de continência. Jackfly fez um sinal com a mão para que eles voltassem ao normal.


- Estão prontos para a missão? – perguntou ele.
- Sim senhor! – Todos responderam.
- Ótimo. Estou mandando o objetivo da missão para o capacete de vocês. Vamos agora para Ryloth.
- Sim senhor!


Todos se moveram, pegando seus capacetes e suas armas. Logo todos estavam prontos. Jackfly já estava com seu capacete e sua arma, então ele só precisou contatar os clones que iam ajudá-los. Era um verdadeiro batalhão de soldados. Todos em fileiras, eles iam guerrear e chamar a atenção dos droides enquanto o esquadrão alfa iria destruir a arma. Todos ali sabiam que poucos dos muitos iriam voltar, mas eles estavam preparados.


Várias naves canhoneiras se colocaram à disposição daquele batalhão. Os clones iam entrando e iam se organizando. Eram mais de cinquenta naves, todas prontas para embarcar em Ryloth.


Quando tudo estava pronto, eles foram para o planeta. A guerra estava para começar.


Logo todas as canhoneiras estavam saindo da imensa nave. A nave de transporte do esquadrão alfa estava logo à frente. Desta vez, a descida até o planeta foi calma. Eles estavam pousando além da visão da enorme arma. Os satélites não veriam as naves pousando.


Quando as canhoneiras pousaram, os clones desembarcaram em solo firme. Havia poucas árvores, o que deixava o lugar muito afetado pelo sol. Jackfly estava à frente, com o seu esquadrão. Ele fez um movimento com o punho e ordenou para que a tropa clone caminhasse. Todos caminharam seguindo o esquadrão alfa. Bright e Skin estavam ao lado de seu capitão, agora com os capacetes customizados. Eles andavam com muita cautela e, com o passar do tempo e das missões, eles adquiriram muita experiência.


- Senhor! – gritou Bright.
- Fale soldado! – ordenou o capitão.
- Estou recebendo pequenas interferências no áudio. Parecem droides se comunicando.
- Eles não devem estar muito longe. Quero atenção redobrada!


Todos obedeceram a ordem e caminharam lentamente. A frente deles se encontrava um longo declive.


Jackfly ordenou que Brow examinasse o declive antes deles descerem. O sniper correu e se deitou sobre um pequeno morro, com o rifle em mãos. Seus olhos passaram por toda a extensão do declive. Estava vazio.


Depois de um aceno de mão do sniper, Jackfly ordenou que todos descessem o declive. Se parecia que um gigantesco meteoro havia caído ali, mas não havia nenhum rastro que mostrasse o caminho que o gigantesco pedregulho fez. Eles continuaram a caminhar quando um som de metal pôde ser ouvido. Era uma tremenda emboscada.


Droides apareceram cercando os clones, os tiros inundaram o campo, o azul se misturava com o vermelho. Clones caíam enquanto vários droides eram desmontados. Jackfly gritou:


- Recuar!


Os clones começaram a sair do campo de batalha, enquanto os droides continuavam a se aproximar com toda a ferocidade. Dezoito clones tinham sido mortos naquela armadilha bem feita. Todos se jogaram para trás de um morro que lhes proporcionava defesa suficiente.



Jackfly se levantava constantemente para atirar contra os droides, quase sempre os acertando. Heavy Duty estava ao seu lado e começou a rir. Sem entender, Gunfire perguntou:


- Qual a graça?
- Hahahahaha... Podemos dizer que somos peritos em cair em armadilhas.
- Hahahaha... Você é louco.


Gunfire se levantou detrás do morro e atirou. Heavy Duty o imitou e logo todos os clones estavam atirando contra os droides. Eles iam caindo, assim como os mais desafortunados que não conseguiam evitar um tiro ou outro. Um clone caiu ao lado de Will, que tratou de ajuda-lo. Infelizmente ele já estava morto. Os droides remanescentes começaram a recuar, coisa que os clones nunca viram eles fazerem. Jackfly ergueu a mão e a estendeu contra os droides, dizendo:


- Avançar!


Os clones saíram dos esconderijos e começaram a correr em direção aos droides. Os tiros os acertavam aos montes, enquanto as latas ambulantes se retiravam. Logo todos os droides estavam exterminados. E eles logo seriam...


Um barulho muito forte logo entregou que os droides estavam atirando a grande arma contra eles. Jackfly tinha que pensar em algo e rápido. O enorme foguete já se levantava acima de suas cabeças. Mais à frente, os prédios de Ryloth estavam destruídos. Jackfly começou a pensar em uma solução que não existia.


O míssil já começava a cair numa velocidade incrível. Em poucos minutos ele atingiria o chão.


- Vamos para os edifícios, agora! – ordenou o capitão.


Logo os clones estavam correndo, Gunfire e Dwin auxiliavam aos soldados que ficavam para trás. Eles entraram em um prédio feito de uma pedra desconhecida, porém resistente. O míssil caiu e junto com ele, o prédio onde os clones estavam.


Depois disso, apenas o silêncio. O prédio estava destruído e junto com ele, estava o esquadrão alfa e os outros clones. Os droides se aproximaram aos montes. Rodearam toda a área e não acharam nenhum vestígio dos clones. Quando eles se retiraram, as pedras deslizaram e um braço ficou à mostra.


Jackfly se levantou com dificuldade, assim como todos os outros clones. Suas armaduras estavam riscadas, sujas e até mesmo alguns clones estavam com seus capacetes totalmente destruídos. Eles caminharam com dificuldade. As pedras podiam ter lhes esmagado, mas alguma força maior ajudou-os.


- Estão todos bem? – perguntou Jackfly.
- Parece que virei papel. – comentou Skin.
- Vamos prosseguir homens! – disse Jackfly enquanto saia dos destroços.


Cada beco que eles cruzavam era um perigo total. As tropas droides estavam fazendo sua ronda. Eles já tinham avistado várias tropas circulando por toda a cidade.


Jackfly se sentou em uma banqueta dentro de uma casa destruída e chamou um clone. O clone indicado se aproximou e bateu continência. Jackfly moveu sua mão, sinalizando que ele podia ficar à vontade.


- Você vai montar o seu esquadrão e você – Jackfly apontou para outro clone – vai montar o seu. Teremos que nos separar e só assim vamos conseguir acabar com aquela arma.

- Sim, senhor! – os dois clones disseram quase que ao mesmo tempo.


A seleção foi simples e logo três equipes estavam formadas. Estas eram: Esquadrão 4326, formada por trinta clones, Esquadrão Alfa, formado por sete clones e o Esquadrão 3675, formado por trinta clones também.


Jackfly preparou um grande plano para a destruição da arma. O esquadrão alfa, que tinha como líder Jackfly caminharia pelo meio da cidadela. O esquadrão 4326, que tinha como líder o soldado Bone, caminharia pela esquerda e o esquadrão 3675 liderado pelo soldado Tony caminharia pelo lado direito. Assim eles poderiam cercar as tropas e dar um fim na terrível arma que ameaçava o futuro das guerras clônicas. Heavy Duty se pôs ao lado de Gunfire e disse:


— Essa ideia é maluca.
— Só de pensar que o Grievous está aqui, me faz pensar por que nasci clone.
— Jackfly parece não temê-lo.
— Jackfly é profissional, assim como todos nós. Mas diferente de muitos, ele não expressa o seu sentimento. Ele sabe que uma hora ele terá que enfrentar Grievous e que pode não sobreviver.
— Você está certo. Vamos manter nossa atenção redobrada.


Estavam todos prontos para a segunda parte da missão. Mal sabiam eles que Grievous e seus guarda-costas estavam à espreita, aguardando para atacar.


Continua…


Shadow

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