Capa Variante

Interior do Complexo Militar de Stravinsky
Donna segura seu companheiro Garth no braços, tentando reanimá-lo. Ela lembra-se de que ele foi seu único amigo quando foi acolhida pelo governo americano. Ela ainda era jovem, uma menina, quando chegou no complexo militar, a 6 anos atrás. Ela não se lembra de seu passado, mas disseram a ela que ela foi salva de um incêndio por bombeiros, e que milagrosamente sobreviveu ás queimaduras. Disseram a ela também que sua família havia morrido, e que ela não tinha parentes conhecidos, ficando sob a guarda de um agente do Cadmus. Lá ela conheceu Garth, um menino tímido, de olhos púrpuras, tinham mais ou menos a mesma idade e logo ficaram amigos. Alguns anos depois, quando Donna descobriu que podia voar, ela levou Garth para um passeio noturno. Foram até um bonito lago, e fizeram um piquenique. Eles resolveram brincar no lago, onde pela primeira vez, Garth demonstrou a ela suas habilidade especiais. Garth podia respirar embaixo d’água. Eles brincaram muito, mergulhavam e voavam, quando derepente seus corpos reagiram um ao outro. Á beira do lago, ambos se abraçaram e começaram lentamente um beijo. Ela sentia que o corpo de Garth era mais frio, e não entendia o porque de ela estar mais quente que ele.
- Eu sou assim mesmo, meu corpo é frio porque tem de manter minha temperatura baixa o tempo todo. O calor pode me ferir.
- Então, eu posso te ferir, Garth?
- Não fofinha, você não pode me ferir... - súbito, quando Garth a agarra com um pouco mais de força e vontade, é surpreendido com um belo soco, que o arremessa alguns metros pra dentro do lago.
- Mas oque...porque me bateu?
- Pra você se esfriar um pouco, acho que seu corpo já não estava tão frio assim, você veio cheio de mãozinhas pra cima de mim, e eu revidei, oras...
- Você não estava gostando?
- Vai com calma, Aquaboy...
- Aquaboy, que nome ridículo, hein?
- Eu achei bonitinho...
O Presente
Lágrimas escorrem sobre a face de Donna, quando ela resolve pegar Garth no colo. Donna começa a voar e sai em disparada em direção a saída do complexo. As paredes fortalecidas são próprias para evitar ataques humanos contra a sua estrutura. Mas Donna não é uma mulher comum. Ela consegue trespassar cada parede, cada obstáculo, até ganhar a liberdade, e respirar ar puro, no exterior do complexo. Alguns soldados russos correm até eles e levam o rapaz até uma das tendas que servia de ambulatório. Eles retiram o capacete de Garth e colocam uma máscara de oxigênio.
- Água.
-O quê, menina? Quer beber água? Vá até o...
- Garth precisa de água. Agora.
Rapidamente alguns soldados providenciam uma grande lona e a sustentam, montando um pequeno reservatório. Um caminhão dos bombeiros enche o reservatório, e Donna leva Garth até lá, colocando-o na água. O corpo de Garth bóia inerte.
- Garth, não morra, por favor. - os olhos da garota brilham, deixando escapar uma lágrima, que atinge a água que banha Garth.
Dentro do Complexo
Os membros dos Titãs travam batalha contra os dróides de defesa do complexo russo. Eles tiveram uma baixa, Garth, que foi gravemente ferido por um dos robôs, e neste momento, pode não estar mais vivo.
- Dimitri! Me leva até um computador onde eu possa me conectar ao sistema.
- Camarada Victor, me siga. Vamos até os computadores centrais principais. Talvez haja uma forma de parar o sistema de defesa.
- Vai, Victor, eu e o pessoal seguramos as pontas por aqui.
- Valeu, Harper. Vê se tenta não morrer, ok?
- Ok, latinha.
Os jovens soldados rapidamente descobrem o macete para desmantelas os dróides, o pescoço, é o alvo mais fácil para deixá-los inoperantes. Limite, o gigante dourado, bate muito forte nos robôs, fazendo algumas peças se soltarem, enquanto Leonid e Roy acertam esses pontos fracos da articulação dos dróides.
- Nossa, seu amigo amarelo é mesmo um cara muito forte, Roy.
- Mas é meio fraco das idéias. O cara não bate bem não. Olha só a cara dele. – os dois vislumbram o rosto de Limite enquanto ele desmembra os dróides com as próprias mãos, como se fossem brinquedos. Realmente, o gigante parecia uma criança destruíndo suas action figures.
Eles vão limpando o caminho enquanto se dirigem ao nível onde se encontrava o experimento que daria origem ao Soyuz, enquanto Victor e Dimitri conseguem localizar os computadores. Victor se lembra de que agora ele está usando uma armadura fechada, e pensa em como irá acessar seus equipamentos que estão por baixo da vestimenta.
- Droga, Dimitri. Como é que eu vou pegar os cabos necessários pra fazer a interface?
- Terá de rasgar a armadura, Victor, a não ser que deseje fazer do modo manual.
- Não dá tempo. Se não desativar essa joça logo, vamos todos morrer aqui dentro.
- Mas... dessa forma, você morrerá, camarada.
- Muito bem, então seja o que Deus quiser. – Victor rasga a parte inferior da armadura, liberando seu cinto, onde ele carrega vários acessórios. Ele conecta um dos cabos na cavidade do seu olho esquerdo, a parte biônica de sua face. Um outro cabo é conectado em seu pulso, e logo ele está em interface com a máquina.
- Como está indo, camarada?
- To quase lá Dimitri, to quase lá...
De repente, Dimitri sente um abalo no chão. Alguma coisa muito grande se aproxima. Ele voa até a porta mais próxima, e avista a criatura que quase o matou horas antes.
- Céus... apresse-se Victor. Temos companhia.
O monstruoso gigante toca as laterais da porta e começa a empurrar seu corpo contra as paredes. Como que se não fossem nada, as paredes derretem ao simples toque da criatura verde-reluzente.
- Dimitri, oque está havendo?
- É o monstro que matou meus camaradas. Continue, Victor, ele é meu.
O Soviete Supremo se enfurece e dispara rajadas de energia, que não produzem efeito contra o monstro.
- Roy. É o Victor. Cara, a coisa ta feia aqui em baixo. To terminando de desbloquear o sistema de defesa. Daqui a 5 minutos os dróides vão parar. Mas a gente precisa de uma forcinha. Tem um monstro enorme aqui.
- Victor, segura a onda que eu to indo praí.
- Harper, vai conseguir chegar lá com segurança? Quer que nós o acompanhemos?
- Xácomigo, russo.
- Melhor não nos separarmos.Vamos voltar com você.
Fora do Complexo
Donna chora ao lado do tanque improvisado. Ela toca no corpo de Garth para retirá-lo do reservatório, quando o braço de Garth a agarra, puxando-a para dentro da água.
- Me larga seu louco. Ou você sobreviveu só pra eu poder te matar...?
- Calminha aí, nervosinha... – Garth tasca um beijo em Donna, que não revida mais desde que eram jovens.
- Garth, seu filho da mãe...
- Que tal a gente vestir umas daquelas roupas maneiras e voltar lá para dentro?
- Não, Garth. Você fica.
No Complexo
Victor finalmente consegue desativar o sistema de defesa do complexo todos os dróides e armas interrompem seu funcionamento.
Ao chegarem perto de onde Vic e Dimitri se encontram, Leonid e Roy começam a traçar planos contra a criatura.
- É muito arriscado. Se essa coisa nos atingir, a gente tá morto.
- Eu e Limite somos os mais fortes. Temos de tentar.
- Tá bom, joga na minha cara que sou um fracote. – Essa coisa tem oque? Uns 20 metros? Tamos ferrados.
Joey olha para o rosto frustrado de Roy, e dá uma risada.
- Não estamos, Roy. Limite, vamos nessa.
- Cri...a... tura...
- Falou o rei dos monólogos... agora a gente tá a salvo...
Enquanto a criatura tóxica tenta acertar Dimitri, que voa por sobre sua cabeça, Limite e Leonid socam com toda sua força as costas do monstro, derrubando-o
- Argh... esse soco quase quebrou meus dedos... e vejo que danificou a luva da minha armadura...
Roy prepara uma flecha com potentes explosivos, quando Dimitri o avisa que nem mesmo suas rajadas surtiam efeito no gigante.
- Ok, sabe tudo. A flecha não pode fazer estrago no bicho, mas olha só o que ela faz no piso onde a coisa tá em cima.
Harper dispara a flecha de encontro aos pés da criatura, causando uma grande explosão. O chão cede, e o monstro cai na fenda.
- O que diabos é aquilo?
- Meu equipamento registra que a criatura se originou no tanque de resíduos químicos do complexo. A leitura mostra uma linha de toxicidade que vem desde lá até aqui.
- Mas como um monte de resíduos ganha vida?
- Que tipo de experimento rolava por aqui, ô estrelinha?
- Os resíduos despejados lá eram apenas restos do líquido que banhavam o Soyuz, Harper. Nada mais que isso.
- Pessoal.. eu não estou bem...
- Victor..o que houve?
- Tive de danificar minha roupa especial...para ter acesso ao meu equipamento.. e agora... argh...
Leonid e Joey levantam Victor e tentam reanimá-lo.
- Victor, cara, acorda!
Joey começa a fazer sinais para Roy, dizendo que tentará ajudá-lo a sobreviver tomando o corpo do amigo.
- Não, Joey. Isso é muito arriscado. Se Victor morrer, você morre junto.
- Joey gesticula - “mas preciso tentar”- em seguida, Joey trava o olhar no olhos do amigo. “Contato”. A forma espectral de Joey caminha em direção do corpo de Victor,e num instante, os dois tornam-se um. - “Como é estranho”. – Pensa Joey, dentro do corpo de Victor. Utilizando-se do corpo de seu colega, Joey balbucia algumas palavras:
- Victor... é diferente... Quando passei pelo seu único olho vivo... senti algo estranho... esse corpo, é incrível... mas é preciso tirá-lo daqui, rápido... não sei quanto tempo eu conseguirei mante-lo vivo....
Neste instante, um forte estrondo é ouvido pelos soldados. É Donna, que retorna para auxiliar seus amigos, abrindo rombos nas paredes pra chegar mais rapidamente.
- Donna! Precisa tirar Victor daqui... ele ta maus...
- Victor, céus...
-Cuidado, ele é pesado, gata.
- Roy, lembre-se que pra mim, nada é pesado.
Donna segura abaixo dos braços de Victor , e velozmente o transporta para fora.
Leonid, Roy, Dimitri e Limite escutam algo. O monstro conseguiu escapar da fenda onde havia caído.
- Vamos embrao daqui, turma. Acho que não tem mais nada aqui pra gente fazer. Não há sobreviventes.
- Não. Eu tenho de seguir até a câmara onde estavam o Soyuz. É meu dever checar se realmente não há ninguém vivo lá.
- Estou com você , camarada Leonid.
- Limite... com você, homem-estrela. Achar... Norton... achar... pai....vivo.
- Pois bem, então vamos, camaradas. – Dimitri aciona um comando em sua manopla, ativando os propulsores em seus pés, e ruma em direção porta seguinte.
Os quatro guerreiros seguem agora sem obstáculos á frente, graças a Victor, que se sacrificou para impedir que o sistema de segurança os impedisse de chegar até o salão das câmaras.
- Pessoal, essa é a última porta. Conseguimos chegar.
Com um soco, Limite derruba a porta que dá acesso aos corredores onde se encontrava o Projeto Soyuz. Roy vasculha os escombros, enquanto Leonid e Limite vislumbram a única câmara que ainda não foi acionada.
- Um garota. Uma Soyuz... preciso retira-la de lá.
- Leonid! Venha cá... rápido.
Leonid corre em direção a Dimitri, que possuem um corpo em seus braços.
- Dr. Norton...não.
- Pai... – O gigante Limite desatina a chorar, ao ver o corpo de seu criador morto nos braços do homem de armadura.
- Por um momento, pensei que poderia achá-lo com vida. Mas não. Ele se foi. Assim como todos no complexo. Roy, você tinha razão. Não há mais nada que se fazer por aqui.
- Temos ordens de levar o corpo de volta pros Estados Unidos.
- Danem-se! Vocês desprezaram Norton quando o projeto dele falhou. Falhou... isso foi o que disseram, pois o que vejo é que ele havia se saído muito bem – Leonid olha atentamente para Limite.
- Se Limite foi uma falha, creio que seu governo está completamente equivocado quanto isso, Roy.
- Oque cê tá dizendo, Leonid?
Subitamente, a conversa é interrompida por mais um estrondo.
- É a criatura.
- Muito bem, vamos acabar logo com isso.
Dimitri coloca o corpo de Ramsen Norton no chão e se prepara para a batalha.
- Chemooo....- a criatura dá indícios de uma fala precária... parecendo ser de uma língua desconhecida.
- Chemo? Ótimo, agora essa coisa tá se apresentando pra gente. Prazer, “Chemo”, agora te apresento ao “kabum”. – Rapidamente, Roy saca de uma de suas flechas explosivas e arremessa contra a boca do construto tóxico.
- O monstro é lento, Limite, vamos atingi-lo nas pernas, ok? – Leonid sinaliza ao amigo sobre como proceder. Ambos conseguem agarrar as pernas da criatura e começam a força´-la para baixo.
- Limite, temos de tirar essa coisa daqui, vamos tentar arrastá-lo para o depósito de resíduos.
A criatura gigantesca golpeia Limite, fazendo-o colidir com diversas máquinas que se encontram por toda a sala. O Soviete Supremo dispara rajadas concussiva, levando a criatura a tomar o rumo esperado por Leonid, que golpeia sua perna esquerda, tentando derrubar o monstro.
- Os braços da minha armadura... estão derretendo... – Leonid olha para suas mãos e vê que elas estão quase expostas, devido aos vários golpes que ele acertou no construto de puro material ácido.
- Pois bem, se vou morrer, então que eu morra lutando.
De repente, surge Limite, que salta diretamente no pescoço da criatura, agarrando-a com as pernas, enquanto que seus dois braços atingem com toda a força no rosto do monstro, espirrando material ácido e tóxico para todos os lados.
- Olhem, a força de Limite conseguiu desfazer a solidez da criatura. Vamos nos concentrar e atacar um ponto apenas, para enfraquecer a consistência dele.
- Sugere algum ponto específico, Leonid?
- Ok, então vamos tentar. – O Soviete sobrevoa o monstro disparando suas rajadas contra o que seria o tórax da criatura.
Leonid arranca um grande pilar do chão, e o usa para causar danos nas costas da criatura, enquanto Roy gasta suas últimas flechas no monstro.
O líquido esverdeado e tóxico escorre das rachaduras feitas na carapaça da criatura, revelando que ele é apenas um invólucro. Roy atinge uma flecha com combustível dentro da fenda, enquanto que Limite e Leonid conseguem derrubá-lo ao chão. Roy retira um isqueiro de um dos compartimentos de seu cinto, ascende-o e o arremessa preso a ponta de uma flecha comum.
O corpo da criatura, agora em chamas, tenta se levantar, mas é impedido pelos fortes golpes disparados por Limite, diretamente na cabeça da criatura. O monstro agarra limite com os dois braços, tentando segurá-lo preso ao seu corpo em chamas.
- Limite, saia daí!
Os uniformes que estão utilizando reagem bem ao fogo, mas lentamente, o contato com o corpo corrosivo da criatura começa a derreter o traje, revelando sua pele amarelada.
- Limite!
Como um raio, uma lâmina atravessa os braços da criatura, liberando Limite. É Donna, como um anjo, mais uma vez dando apoio aos seus aliados. A criatura tenta se levantar, uma ultima vez, quando é golpeado pela espada de Donna, que o atravessa totalmente, encharcando seu corpo totalmente com líquidos tóxicos, que corroem sua armadura especial. Leonid finaliza saltando sobre a criatura, derrubando-a dentro de um dos tonéis de resíduos tóxicos.
- Volte do inferno de onde veio, criatura.
- Leonid, eu guardei isso caso fosse realmente necessário – Diz Dimitri, desacoplando de seu ante-braço, um dispositivo eletrônico que foi logo revelado que seria uma bomba. – Vamos explodir o complexo, com essa criatura dentro, para certificarmos de que não voltará.
- Certo, Dimitri. Prossiga com o procedimento. Mas antes tenho de fazer uma última coisinha.
Leonid Kovar se dirige até a câmara, onde havia visto a última membro dos Soyuz.
- Muito bem, pessoal, podem sair daqui, porque vai tudo pelos ares em poucos minutos.
Donna se dirige até Roy, para leva-lo para fora antes da explosão
- Como está o Vic?
- Está bem. Está se recuperando rápido.
- Graças a Deus.
Ela o pega pela cintura e voa em direção á saída providenciada por ela mesmo, destruindo algumas paredes.
Limite caminha até Leonid, e o encontra ajoelhado. Parece estar rezando. Limite pega o corpo de Ramsen Norton, e também se dirige á fenda que leva até o exterior do complexo.
Dimitri termina de armar o dispositivo próximo ao tonel onde Chemo caira a alguns minutos. A substancia que se encontra no tanque começa a borbulhar, dando a impressão que algo estava vivo lá dentro.
- Leonid! Vamos partir. Agora!
O solo começa a trepidar, fazendo com que a câmara onde se encontra a última dos Soyuz se romper. O líquido onde a voluntária se encontrava submersa começa a vazar do invólucro. Leonid olha para os corpos dos outros membros do Soyuz, mortos no chão, ao seu lado. Em seguida, de relance, ele volta seu olhar á moça da câmara. Ela abre os olhos.
Espantado, Leonid se dirige até a câmara, e com um soco, a quebra, retirando a mulher de lá.
- Leonid, sai daí agora!
Com a mulher nos braços, Leonid corre em direção ao rombo na parede que leva até a superfície. Mas antes de sair, ele olha para trás, e vê o construto tóxico se levantar do tanque de resíduos, e destoar uma espécie de grito, cujas palavras são irreconhecíveis. Ele olha para baixo, aos pés da criatura, e vê um homem. Um homem que ele outrora havia conhecido pelo nome de Brad Bedlam. Dr. Bedlam. Por reflexo, ele pára, e pensa em resgatar o homem também. Mas ele vê o Dr. Bedlam segurando um dispositivo. Ele sorri, e aciona o artefato. “boom!” - Leonid ouve apenas uma pequena explosão, e se lembra que Dimitri havia armado uma bomba no local.
O complexo finalmente explode.
Na frente das chamas se vê a silhoueta de um homem caminhando com um corpo nos braços. Ele se aproxima do acampamento, onde vários soldados e médicos correm em sua direção.
A garota no seu colo abre os olhos, e fita a face de Leonid.
- Obrigado. – diz a moça.
Ela tenta descer do colo de Leonid. Toca os pés no chão, dá três passos, e morre.
Toda equipe médica corre em direção da garota, e tentam a todo modo faze-la ressuscitar, sem sucesso.
Leonid apenas se ajoelha e chora.
Donna entra no abrigo onde estavam Garth e Victor. Os dois estão bem agora, e caminham juntos para fora.
Roy vai ver se Limite também está bem. Ele está sentado, atônito, olhando para o corpo do Dr. Norton, que jaz em uma maca.
- Toca aqui , amigão- Roy faz um gesto com as mãos, e Limite, sem entender muito aquilo, apenas o repete, tocando sua mão á de Roy.
Joey acena para seus amigos, avisando que Grant já irá dar a partida no helicóptero do grupo, Rachel já os espera a bordo.
Os cinco se dirigem ao veículo, levando o corpo de Norton, quando são interrompidos por um assovio.
Roy olha para trás, e vê Leonid e Dimitri. O russo de armadura retira o capacete, e toca no ombro de Harper.
- Amigo, deixe Leonid se despedir do homem que fez dele o herói que ele é hoje.
Roy consente, gesticulando apenas com a cabeça, e aguarda enquanto Leonid faz suas últimas orações diante do corpo de Ramsem, ao som ensurdecedor dos motores do helicóptero.
- Vão com Deus, amigos. Obrigado por tentarem nos ajudar.
- Não há de quê, Leonid. Espero que trabalhemos juntos em outra oportunidade.
- Com certeza, Harper.
- Quero que saiba que, se houver interesse, sempre haverá uma vaga pra você no nosso grupo. Gostaria de ser um Titã?
- Quem sabe um dia, camarada... Quem sabe um dia.
Roy e Leonid dão as mãos e se despedem.
Limite pega Leonid pela cintura e o levanta ao alto.
- Até mais, “irmãozinho”.
- Até... mais...
Um a um, eles entram no helicóptero, que alça vôo, e parte rumo ao horizonte.
No chão, Dimitri e Leonid prestam continência.
FIM...
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Opa! Mais um excelente capítulo dos Titãs!
Curti demais a sua versão do Estrela Vermelha e dos Sovietes Supremos!
E, é claro, esses seus Titãs são muito superiores aos originais... Mal posso esperar pelos capítulos inéditos!
Meus parabéns, um abração e até mais!!!
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