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Star Wars: Missão de Risco

CAPA-MISSÃO-DE-RISCO com botton

Missão de Risco


— Então fale logo, recruta. – disse Dwin.


— O plano vai precisar ser executado durante a noite. Quando os droides não tiverem muita visão. Vejo que todos estão armados com ganchos em suas armas. – explicou Skin – Vamos agir pelo lado esquerdo da base. – ele apontou para a base – Podem ver que ali a vigilância não é tão rigorosa. Após isso, vamos destruir os droides com baionetas que temos em nossas armas, nesse caso, precisamos evitar qualquer tipo de barulho.


— O garoto está certo. – concordou Brow. – Vamos invadi-los pela noite. Porém, e o nosso amigo Bright?


— Não se preocupem comigo. – Bright aconselhou – não sou tão importante para o grupo como vocês.


— Não diga uma coisa dessas, filho. – Gunfire alertou – Nesse esquadrão, todos são importantes.


Bright abaixou a cabeça. Colocou seu capacete que estava ao seu lado e disse:


— Positivo senhor.


Um longo período de tempo se seguiu. Eles precisavam se arrumar para uma missão de vida ou morte. Qualquer coisa que acontecesse poderia valer a vida de um homem do esquadrão. E a pior coisa que podia acontecer era ter que ver seu amigo morrer ao seu lado, sem poder fazer nada.


Bright se levantou vagarosamente e disse:


— Senhores, gostaria de customizar meu capacete.


— Se você quer garoto, só que tenha cuidado para não atrair atenção. – alertou Will.


— Sim, senhor!


Ele correu quase sem nenhum problema para o meio da floresta, junto com Skin. Ele já podia imaginar seu capacete customizado. Durante seus treinamentos na academia de clones, ele aprendera sobre as diferentes árvores de cada planeta. Ele queria uma árvore que produzia uma seiva de cor azul. Enfim ele conseguiu achar. Correu até ela e começou a bater sua pequena faca em seu tronco.


Desse tronco a seiva escorreu e ele deixou com que ela pingasse em seus dedos.

Lentamente, ele começou a fazer desenhos em seu capacete. Eram inscritas de Kamino. Skin o cobria enquanto o amigo desenhava símbolos em seu capacete. Depois de longos minutos, ele disse:


— Não somos os únicos que estão passando por sufoco. Ouvi dizer que o Comandante Bly também está em uma situação crítica, cercado por droides, foi o que ouvi.


— Nada mal para uma primeira missão, hein? – Skin trocou de assunto. – A nossa nave cai, somos cercados por droides, e o capitão é capturado. Nada mal mesmo.


— Vamos ser grandes soldados, isso eu posso te afirmar.


Skin se virou para analisar a floresta que o cobria quando ouviu sons metálicos. Quase de imediato ele mandou que Bright se escondesse. Vagarosamente ele pôs sua cabeça para fora do esconderijo. Dois droides de batalha estavam vasculhando a floresta. Eles andavam calmamente e não perceberam a presença dos clones. Ambos discutiam sobre as guerras clônicas.


— Não recebemos nada pelo que fazemos! – reclamou um.


— O que dois robôs poderiam fazer com um dinheiro, sua lata burra!


— Não sei, só acho que deveríamos ser mais valorizados.


— Já somos, só não gosto quando o Conde Dookan nos ameaça. Ele não é nada!


— Ele é um sith. Pode nos destruir rapidinho!


— Medroso.


Skin os examinava com muito cuidado, enquanto eles andavam para longe. Seus passos metálicos afundavam na areia.


Suas armas estavam para baixo. Era impressionante como os separatistas conseguiram fazer com que estes clones fizessem o quê um humano soldado podia fazer. Os droides tinham a vantagem numérica, porém os clones tinham a vantagem da inteligência. Eles podiam preparar armadilhas tão bem feitas que seus alvos cairiam sem nenhum problema.Os clones da república eram definitivamente uma das armas mais importantes na guerra.


Skin cutucou Bright na cabeça e acenou para que eles voltassem para o grupo. Agora eles prestavam muito mais atenção no caminho. Antes de passar por caminhos sem vegetação, ambos paravam encostados em árvores e corriam após terem certeza de que estava tudo limpo. Ambos não tiveram a chance de lutar na Batalha de Geonosis, a batalha mais sangrenta e a batalha que colocou os clones na guerra. Muitos soldados foram perdidos, grande parte da primeira leva não conseguiu passar das defesas droides.

Jackfly havia participado com seu esquadrão em Geonosis. Foi uma grande batalha. Porém os esquadrões especiais como o de Jackfly não iam para a linha de frente, e sim para trás das linhas inimigas.

Eles ajudaram a destruir a gigantesca nave mãe instalada no subsolo de Geonosis. Eles limparam grande parte do caminho, porém só o Esquadrão Delta da República recebeu o crédito.


Antes de ser Capitão do Esquadrão Alfa, ele serviu à Quinn. Comandante Quinn, o clone responsável por Obi-Wan Kenobi. O modo de batalha de Quinn era de se admirar. Ele rapidamente fazia estratégias de combate, que poucos clones ousariam tentar. Porém Jackfly se destacou em sua tropa e ele o indicou para uma tropa separada. E por isso Jackfly estava agora como Capitão do Esquadrão Alfa da República.


Eles chegaram ao ponto em que os clones estavam reunidos ofegantes. Bright se sentou e retirou seu capacete. Suor escorria pela sua testa. Skin colocou as mãos na coxa e lentamente disse:


— Batedores... Está cheio deles por aqui.


— Temos que achar um lugar seguro para passar o dia. Está quase anoitecendo. – disse Brow. – Ah, Bright, enfeitou seu elmo com escrituras de Kamino.


— Sim, senhor. – respondeu Bright, ainda cansado.


Gunfire se levantou e olhou além-morro. A base separatista estava infestada de droides por todos os lados. A carapaça de droides aranhas podia ser vistas. Os tanques estavam rodeando a base, junto com vinte droides. Não seria fácil aquela missão.


Heavy Duty estava inquieto, queria acabar logo com aquela missão. Em cada cinco minutos ele se levantava e olhava para a floresta. Então ele sentava novamente e olhava para seus irmãos.


E então a noite caiu. Os clones estavam prontos. Dwin estava temeroso pelo seu futuro, mas estava pronto. Os clones bateram uns nos capacetes dos outros e desceram o morro. Eles eram pequenos pontos pretos naquela imensidão verde. Os tanques e droides aranhas estavam inativos dentro da base. Isso poderia facilitar mais o trabalho. Eles rastejaram entre a grama com suas armas em mãos. Eles não tinham muita visão do campo. Eles podiam resolver isso ligando suas lanternas que davam visão de 12 metros. Porém eles não podiam fazê-lo para não chamar a atenção dos droides.


Lentamente, após rastejar por muito tempo, eles se levantaram e lançaram seus ganchos presos nas armas. Os clones subiram, porém Bright o fez com muita dificuldade. Os droides estavam em suas cabeças, enquanto eles subiam, mas logo ele saiu, estava cumprindo sua ronda. Gunfire foi o primeiro a chegar no topo, seguido por Heavy Duty, que estava com sua metralhadora apontada para o lado oposto do de Gunfire, cobrindo os outros clones que subiam. Logo todos estavam no topo.


Primeiramente eles tinham que tirar os droides vigias. Gunfire, correu em direção à um, enquanto os outros clones corriam em direção à sua vítima. O droide de Gunfire não teve chance. Ele estava ocupado demais olhando para o horizonte, que não percebeu a faca passar e arrancar sua cabeça. O droide próximo a este foi morto rapidamente por Heavy Duty, e assim foi até que todos estavam mortos, sem alertar ninguém.


O Esquadrão Alfa era perito nisso. Eles eram silenciosos e mortais. Este era o tipo de trabalho no qual o esquadrão alfa nasceu para fazê-lo. Eles pularam e foram em direção aos tanques e droides aranhas. Dwin se pôs a rastejar para baixo deles e implantou bombas. Enquanto ele o fazia, os clones lhe davam cobertura. Logo todos os droides estavam com bombas implantadas prontas para explodir.


Eles correram, mas logo pararam quando uma tropa de droides passou à sua frente. Eles se esconderam atrás de um caixote. Mais a frente, havia uma porta. Com certeza era ali onde os clones eram mantidos reféns. Eles esperaram os droides saírem, e não foi rapidamente que eles saíram.Depois de um tempo eles começaram a se mover para longe.


Os clones saíram de seu esconderijo, tomando cuidado com o batalhão de droides. Eles abriram a porta do estabelecimento. Estava muito escuro, exceto por uma luz avermelhada no fim da sala. Eles caminharam para lá, com muita cautela. A cada vão que eles passavam, faziam questão de vasculhar para ver se estava vazio. Eles acenderam suas lanternas e caminharam. Logo eles chegaram à luz avermelhada. Era como um escudo. Eles olharam para a sala protegida e viram os clones. Jackfly estava num canto da cela, conversando com o Comandante Norlan. Os outros clones estavam todos do outro lado da sala, com as mãos sobre as coxas.


Stein fez questão de chama-los.


— Senhor.


— Stein! Como é bom ver vocês aqui! – disse Jackfly olhando para eles, com admiração.


— Parece que chegamos em uma boa hora, não é? – caçoou Gunfire.


— Na verdade, qualquer hora teria sido boa. Agora vamos sair daqui.


Dwin acenou com a cabeça e começou a trabalhar no mecanismo que abria o campo de força. Ele era não só especialista em bombas como em computadores também. Ele era muito rápido com as teclas. Várias e várias vezes o botão soltava um bip logo depois dizendo: Senha incorreta.


Porém o tempo estava se esgotando. Barulhos metálicos invadiram a pequena sala. Os droides estavam vindo para examinar os presos. Heavy Duty apressava Dwin com pequenos cutucões em seu capacete, dizendo em seguida:


— Vá rápido com isso, Dwin, meu irmão!


— Não posso apressar isso!


Porém era tarde demais. Os droides estavam ali.

***


— Estou dizendo! Eu sobrevivi à Geonosis! – disse um droide, entrando no estabelecimento.


— Quem você quer enganar? Nenhum droide sobreviveu à Geonosis! – o outro disse.


— Então eu sou um tipo de arquivo ultrassecreto!


— Tudo bem, não vou discutir com você!


Os droides se viraram, era cerca de vinte latas dentro da pequena sala. Nenhum sinal de clones. E a luz vermelha estava apagada. Os droides correram para analisar. Nenhum sinal de clones dentro da pequena sala protegida.


— Nós já os executamos?- o droide perguntou sem entender.


— Você se lembra de ter matado eles? – o outro perguntou.


— Não.


— Então você não o matou! Eles devem ter fugido.


— Então o que vamos fazer?


— Vamos procura-los.


— Positivo.


Eles estavam saindo quando algo lhes chamou a atenção num beco. Eles foram se movendo com extrema cautela. Um laser de cor azul cortou o ar e acertou a cabeça de um droide. Os outros droides olharam para o amigo, e antes de começarem a atirar, foram atingidos por mais lasers azuis. Logo todos estavam caídos. Os clones saíram do escuro beco e todos os clones desarmados se armaram com os rifles dos droides. E eles se moveram para a saída. Porém, os droides já estavam preparados para eles. Muitos e muitos droides estavam com as armas apontadas para os clones que estavam saindo. Eles começaram a atirar, e a luz vermelha inundou a vista dos clones. Eles se jogaram para o lado e começaram a contra-atacar. As caixas lhes proporcionavam uma cobertura que lhes podia salvar a vida. Jackfly começou a atirar com extrema precisão, do jeito que estava acostumado a fazer. Ninguém nunca tinha visto Norlan num combate. Ele era ágil com a arma. Seus tiros também eram precisos.


Stein se levantou e começou a atirar. Seus tiros rodearam toda a extensão da base para poder acertar as centenas de droides que estavam ali. Ele rolou para o lado, porém não foi capaz para desviar dos tiros que vieram em sua direção. O primeiro acertou seu peito, e depois se estendeu por todo o corpo, acertando por último a cabeça.


— STEIN! – gritou Jackfly.


— Continue lutando Jackfly, não vamos amolar agora! – Norlan disse.


— Ele era meu amigo!


— Ele também era meu irmão! Mas temos que continuar lutando!


Jackfly foi cegado pela raiva. Ele correu em direção aos droides, atirando feito louco, mas ainda com precisão. Heavy Duty foi logo atrás. Gunfire também saiu de seu esconderijo e começou a atirar como todos os seus companheiros. Bright e Skin imitaram seus superiores. Quando eles estavam a uma distância muito próxima um do outro, usaram suas armas para golpear os droides. Dwin resmungou:


— Comam isso!


Ele apertou o botão e houve várias explosões. Os droides estavam cedendo. Um super droide de batalha se aproximou de Jackfly e lhe apontou sua arma. Heavy Duty pulou sobre ele e atirou em sua cabeça. Após ver que estavam vencendo, Norlan saiu de seu esconderijo e começou a atirar também.


Dwin começou a armar uma bomba no meio da batalha. Ela era maior do que todas as outras. Ele começou a apertar botões e disse:


— Temos que sair daqui!


— Vamos homens! – disse Jackfly.


Eles passaram pela entrada, que se elevou sozinha. Os clones que tinham que ser resgatados estavam logo atrás. Eles correram rapidamente, enquanto mais tiros vinham em sua direção.


Logo todos subiram o morro e se jogaram para trás de uma árvore e Dwin apertou o detonador, enquanto os outros clones atiravam contra os remanescentes que ainda avançavam.

Não eram muitos, mas eles queriam destruir a todos. A explosão jogou a base para os ares. A antiga base separatista estava agora acabada. Nada mais que tivesse que se preocupar.


Jackfly tirou seu capacete. Lágrimas escorriam pelos seus olhos. Ele tinha perdido seu grande amigo. Ele colocou suas mãos sobre o rosto. As lágrimas escorreram pela sua armadura. Logo seus companheiros do esquadrão se juntaram a ele. Perder um amigo era algo doloroso. Stein esteve junto com o grupo durante todo o tempo, apenas observando, era um excelente soldado e não merecia morrer daquele jeito, cheio de tiros.


— Sabe, recruta Skin. – ele disse, em meio às lágrimas. – Você estava certo sobre uma coisa. Até os mais bravos de nós nascem para morrer pelos outros.


— Ele foi um herói, senhor. – disse Skin para confortá-lo.


— Olhem! – exclamou Heavy Duty olhando para o céu. – Naves da República!


— Nós não os contatamos. – disse Jackfly enxugando as lágrimas e colocando o capacete. – Como eles podem estar aqui?


— Eu os contatei enquanto vocês estavam conversando. – disse Norlan. – Vocês foram ótimos, vão receber as medalhas de honra ao mérito por isso.


— Obrigado senhor. – disse Jackfly se levantando.


Depois de alguns minutos, naves e mais naves da República começaram a descer. Soldados foram se formando em fileiras. Jackfly e seu esquadrão foram levados para a Nave Glória, um destroier da República muito conhecida. Ela era realmente grande, seus escudos eram mais resistentes do que qualquer outra nave. E isso a tornava amedrontadora.Muitas vezes, o Mestre Yoda e Mace Windu viajavam nela para negócios em sistemas Neutros.


O hangar estava cheio como sempre. Mace Windu estava junto com Obi-Wan Kenobi. Ambos estavam com as mãos para trás. O olhar deles era sério, como sempre. Junto á eles, Cody e Gree estavam conversando sobre suas batalhas. Gree era o comandante responsável pelo mestre Yoda. Sua base era em Kashyyk, lar dos Wookies.


A nave de Jackfly pousou e os clones desceram lentamente. Logo eles foram para perto dos Mestres Jedis. Jackfly bateu continência para os mestres jedis, e logo após para os comandantes.


— Senhores. – Mace Windu começou, chamando a atenção do esquadrão. – Parabéns pela sua missão. Essa missão foi muito mais valiosa do que vocês podem imaginar. Agora, finalmente descobrimos que os Separatistas têm interesse naquele planeta. Agora descansem, vamos precisar de vocês para mais missões em breve.


— Sim, senhor. Porém perdemos um homem. – disse Jackfly.


— Seu nome era?


— Stein, senhor.


— Ele vai ser honrado com certeza por sua bravura. – Mace Windu completou.


— Agora vamos realizar um ataque em massa ao planeta Duro. Descobrimos que eles mantêm milhares de bases naquele planeta. – disse Obi-Wan.


Jackfly retirou seu capacete, assim como todos os seus amigos, e todos receberam medalhas brilhantes em sua armadura branca.


Uma missão estava completa. Muitas outras esperavam o Esquadrão Alfa.


Shadow


Próximo Capítulo: Ataque em Ryloth

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+ comentários + 2 comentários

21 de setembro de 2010 às 06:52

Muito legal mais esse capítulo, incrível como nesse título você manda bem com as cenas de ação e interação entre os personagens, deixando-os bem tridimensionais...
Se conseguir fazer o mesmo em seus outros títulos vai matar a pau.
Meus parabéns!
Um abraço e até mais!!

21 de setembro de 2010 às 14:44

Opa valeu! Continue acompanhando e vai se surpreender hehehe.
Abração e até mais.

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