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Ultimate UNF: Capitão América #8.



Mari, Rick, Clint e Dinah desembarcam na África para encontrar com os pais da ex-modelo, em plena Copa do mundo, mas não é apenas festa o que os espera.
Um certo rei irá encontrá-los e então suas vidas ficarão em perigo.












Aeroporto de Joanesburgo, um dia antes do inicio da copa do mundo de futebol.

Um grupo animado de torcedores americanos desembarca pelos portões, rostos pintados com as cores da bandeira, fazendo um alvoroço, cantando abraçados hinos à seleção dos EUA, enquanto empurram suas malas como conseguem.

- É isso aí!!! EUA! EUA! EUA!! Vamos ganhar essa fácil!!!!

- Não sabia que o Clint gostava tanto de futebol... – Mari questionava a Rick e Dinah, que se mantinham a uma distância segura do animado grupo.

- Ele detesta... – Era Rick quem respondia, após ver o semblante sério da outra amiga. – Vive dizendo que o verdadeiro futebol é o Rugbi...

Enquanto os namorados conversavam, Dinah se afastou, seguindo na direção do animado amigo, que agora estava gritando ainda mais alto, fazendo os ânimos se exaltarem ainda mais.

- Que tal parar com isso? – Após segurar firme na orelha do amigo ela o trouxe um pouco para longe da algazarra. – Olha como os seus “amigos” tão agitados? E que negócio é esse de virar torcedor fanático de futebol de repente?

- Qual é Dinah? – Ele acariciava o local na orelha, que havia ficado vermelho, enquanto via os recentes amigos se afastarem, continuando a bagunça. – É a copa do mundo poxa! Mais uma chance prá mostrar que somos os melhores do mundo.

- Ai... Homens... – Dinah começou a se afastar, deixando para trás um dividido amigo, que resolveu voltar junto com ela, ainda que sua vontade de ficar com os torcedores fosse muito alta. – E vê se ajuda as damas a carregar as malas tá?

- O Rick podia carregar até a gente se ele tomasse uma Miraclo... E não sei prá que tantas malas... Vamos ficar só umas semanas né? Hum... acho que vou tentar ver alguns jogos também...

Antes que alguém pudesse retrucar, um alvoroço, ainda maior que o provocado pelos torcedores, começou perto de uma banca de jornal, chamando a atenção dos amigos.

Um homem trazia na cintura o que parecia uma bomba, e em sua mão tremia um pequeno aparelho, provavelmente onde estava o botão que acionaria a bomba.

- Saco... Não temos um minuto de sossego né? – Dizendo isso, o Gavião Arqueiro se abaixou, abriu sua mochila e ficou alguns instantes revirando seu interior. – Pronto...

Uma bola de baseball partiu do meio da multidão, atingindo com violência o lado esquerdo da cabeça do terrorista, fazendo-o desmaiar antes mesmo de pensar em apertar o botão.

Enquanto a polícia tratava de prender o ainda desacordado terrorista, todos estavam ocupados demais tentando imaginar o que acontecera, não reparando numa mão que recolhia uma bola de baseball do chão.

- Não podia deixar ela prá trás... – Clint voltava mais uma vez para perto dos amigos, terminando de fechar sua mochila. – Tá assinada pelo Babe Ruth... Foi presente do papai...

Finalmente eles entraram num táxi, sem imaginar que aquele começo agitado não chegaria nem perto da tempestade que se aproximava.
Alguns minutos atrás.

- Mari, será que você consegue chamar o táxi? Eu e o Clint estamos com os braços lotados de malas...

Confirmando as palavras de Rick, Dinah vinha reclamando como o amigo citado, que mal conseguia dialogar, tamanho o esforço para carregar a bagagem que a loira havia trazido.

- Afff... Isso que dá só ter herdado a habilidade com arco e flecha do meu pai... Eu bem que podia ser forte como o Bucky ou o Ricky... Arf...

- Você reclama mais que uma velha... Ninguém mandou dar uma de machão... Aliás, você vive falando que não herdou nada do Arqueiro Verde... Foi tudo esforço próprio... Ah! E eu falei que podia carregar isso sozinha...

- Só prá depois ficar falando como eu sou inútil? Esquece... - O rapaz se voltava para os outros amigos. - E esse táxi?

Mari continuava a erguer as mãos, tentando chamar a atenção de algum motorista, sem sucesso nenhum, o que fez Dinah se afastar de Clint, chegando até a calçada diante do aeroporto.

- Deixa comigo... - Ela levou dois dedos à boca e usando parte de seus poderes assobiou numa altura absurda, fazendo grande parte do trânsito parar, com os motoristas assustados, tentando imaginar de onde viera aquele som. Ela se aproximou calmamente de um táxi, abriu a porta do passageiro e se voltou para os amigos. - E então? Vamos?

Mari deu um grande sorriso, enquanto Ricky e Clint sentiam-se aliviados por poder lotar o porta-malas do táxi, mantendo alguma bagagem em seus colosm seguindo finalmente para um hotel.

No dia seguinte iriam até a casa dos pais de Mari, o que deixava a garota cada vez mais apreensiva.

Nenhum deles notou, mas algumas pessoas pareciam especialmente interessadas no grupo.

“Finalmente... Ajuda.” Uma bela mulher, que mantinha a mão direita comprimindo o ombro esquerdo, aproveitou o breve caos no trânsito para entrar em um outro táxi.

- Por favor, siga aquele carro... - Mesmo nervosa como estava, ela não conseguiu evitar o pensamento “Sempre quis dizer isso...”

Numa rua ali perto, duas figuras se mantinham escondidas nas sombras.

- Eles chegaram e ela apareceu... O contato deve ser feito brevemente. - Um momento de silêncio enquanto recebiam novas instruções. - Assim será feito meu rei.

Sem que percebessem um outro par de olhos acompanhava todos os envolvidos naquela estranha situação para, logo em seguida usar uma estranha faca de pedra, abrindo um corte na palma da mão e levando-o perto de sua boca.

XXX

Longe dali, numa região escura e pouco conhecida da África, um homem nu se mantinha sentado em um rústico trono de pedra.

De repente ele ergueu a cabeça e a moveu como se estivesse ouvindo algo, falando para si após alguns minutos.

- Então as peças estão todas no lugar... Em breve... Muito em breve...

Após essa frase ele permaneceu como que escutando alguém mais alguns minutos, ficando quieto em seguida e se erguendo do trono andando por dentro de um grande salão cujas paredes pareciam de pedra rústica.

O homem estendeu as mãos na direção de uma cavidade, trazendo para si um cinturão com dois coldres, um par de botas pretas, e um pedaço de pele de tigre que ele vestiu, prendendo com o cinturão.

Ainda num silêncio, mas agora com um ar de reverência, ele fez pinturas no rosto, lembrando uma caveira e então tomou nas mãos dois anéis, colocados cada um em uma de suas mãos.

Ele estendeu os punhos diante do seu corpo, cerrando a boca por causa da conhecida e esperada dor, resultante de pequenas pontas metálicas que saiam dos anéis e espetavam sua carne, fazendo o sangue escorrer.

O mesmo sangue começava a se espalhar pelo corpo do homem, como se estivesse consciente e escolhendo seu caminho, pouco a pouco, cobrindo-o quase que totalmente em segundos.

Quando o ritual acabou, ele se voltou para a saída do salão e após uma longa caminhada por sinuosos corredores, ele atravessou a enorme abertura de uma caverna única no mundo, esperando que seu cavalo o encontrasse, o que aconteceu logo.

Sem nenhuma palavra ou ordem, logo a pós ser montado o cavalo seguiu caminho, indo exatamente na direção que seu cavaleiro queria.

Em breve ele entraria em combate para, mais uma vez, proteger a sua amada África.

XXX

- AAAHHHH... Finalmente! - Rick se jogava sobre a cama do quarto de hotel onde ele e seus amigos haviam se hospedado, passariam a noite em Joanesburgo antes de cair na estrada no dia seguinte para visitar os mais de Mari. - Que tal testarmos a qualidade da cama?

A garota nem respondeu, apenas começou a caminhar sensualmente na direção do namorado, começando a tirar as roupas, mas o som de batidas na porta a interrompeu no meio do caminho.

Dinah entrou logo atrás de Clint, este falando agitado sobre onde iriam para aproveitar a noite na cidade, já listando algumas das melhores baladas sobre as quais haviam ouvido.

As chances de ficar a sós com sua namorada iam acabando e Rick pensou ao menos em tomar um banho, para poder acompanhar o pique se seu amigo, mas nem isso ele conseguiria.

Uma nova batida na porta fez os amigos se calarem, cada um imaginando quem poderia ser, uma vez que não conheciam ninguém naquele país, mas antes que sequer pensassem no que fazer, Mari se adiantou e, através do olho mágico, viu quem era.

- Shuri!!!! - Uma bela negra entrava e recebia um grande abraço. - Amiga!!! O que você tá fazendo aqui?!! Que legal a gente se encontrar! Como você sabia que eu estava aqui e...

- Mari. - Rick se aproximava, fazendo um sinal com a cabeça na direção do ombro da visitante, que cambaleou e quase caiu nos braços da amiga.

- Meu Deus! Shuri!

A garota finalmente tirou a mão do ombro, deixando visível um ferimento profundo, o que fez os amigos rapidamente se mobilizarem para ajudá-la.

Dinah havia feito alguns cursos de primeiro-socorros junto com seu irmão, praticamente obrigada por este, mas agora realmente ela agradecia a James, enquanto terminava os curativos da recém-chegada.

- Shuri... - Mari se mantinha ao lado da amiga, esta parecia em estado de choque. - Fala comigo...

- Trouxemos todas as nossas coisas... - Clint e Rick entravam no quarto trazendo algumas malas. - As nossas coisas “especiais”...

- Ainda bem que eu decidi que era importante trazermos os uniformes... Com a gente, até mesmo férias podem virar uma luta...

- Pessoal... Ela parece estar acordando...

- Mari? Pela grande Pantera... É você mesmo? Eu não tinha certeza... Eu... E-eu desmaiei? Por quanto tempo?

- Você chegou aqui com um baita ferimento no ombro amiga... O que aconteceu?

- Quanto tempo eu estive desacordada? Que horas são?

- Calma... Tá tudo bem agora

- Não... Não está...

Como que em resposta ao comentário da garota, a janela do quarto foi destruída, dando passagem para duas mulheres, ambas trajando armaduras de combate, ornadas com uma pantera estilizada.

- Mas que mer... - A frase de Rick foi interrompida com um chute certeiro na barriga, fazendo-o cair por sobre as malas.

As duas invasoras atacavam rápido, mas o elemento surpresa acabara rapidamente, fazendo com que os jovens heróis conseguissem bloquear seus ataques.

Mesmo assim elas continuavam a atacar ferozmente, qualquer brecha na defesa dos oponentes era aproveitada. Por isso Dinah recebeu um golpe no pescoço que incapacitou sua habilidade especial, ainda que ela continuasse a ser uma adversária a ser espeitada.

Em seguida Clint levou um soco nas costas, enquanto procurava alcançar uma das mochilas e tombou totalmente desacordado.

Mari mantinha Shuri ao seu lado, pronta para defender a amiga que ela reparava estar ainda paralisada, provavelmente pela perda de sangue, mas também por algo que ela jamais vira.

A amiga estava com medo.

E parecia ter muita razão, uma vez que as duas guerreiras pareciam estar vencendo com muita facilidade, mas a garota decidiu que não cairia sem luta, acionando seus poderes e rosnando para a mulher que se aproximava.

- Fogo no buraco!!! - Usando uma antiga expressão da guerra do Vietnã, que Clint aprendera com seu pai, o herói pegou uma esfera em sua mochila e a jogou no chão.

Um brilho tomou conta do quarto e quando a visão da invasoras voltou, seus alvos já não estavam mais lá.

Andares abaixo, na rua, um jipe preto saía cantando pneus do estacionamento do hotel.

- Clint, onde você conseguiu esse carro?

- Rick, não faça perguntas das quais você não vai gostar da resposta... Dinah, você tá bem?

No banco de trás as três mulheres se mantinham caladas, a loira por causa do golpe que levara, enquanto Mari continuava amparando Shuri, ao mesmo tempo em que sentia seus olhos ainda lacrimejando.

- Preciso aprender esses códigos de vocês...

- Foi mal Mari... Mas diz aí... Quem eram aquelas garotas? Putz... Ela lutam muito!

- Elas são guarda-costas do rei de... Clint! Precisamos ir na minha casa... Se elas me reconheceram...

- Tudo bem... Me mostra o caminho aí Rick...

O amigo pegava um mapa e após o local ser indicado por Mari, os amigos seguiram o restante da viagem em silêncio, cada um perdido em seus pensamentos.

Poucas horas após o nascer do dia, eles estavam estacionando diante de uma casinha simples e Mari nem esperou o carro parar direito para deixar Shuri com Dinah e correr, abrindo a porta e ficando paralisada com o que estava vendo.

Os amigos logo a alcançaram, ficando ao seu lado.

Após alguns instantes de silêncio a garota falou.

- Rick, Dinah, Clint... - Diante deles um homem trajando um uniforme negro que cobria todo seu corpo, ornado com várias peças douradas, se encontrava sentado entre um homem e uma mulher, que todos identificaram como os mais de Mari. - Quero que conheçam T'challa, o Pantera Negra.

Continua.
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+ comentários + 6 comentários

7 de agosto de 2010 às 12:47

ulalá! senti mais falta das vuvuzelas no final do texto! mwhahaha! muito bom o texto, esse cara é muito folgado! fora os rituais de sangue e a chegada do grande Pantera!!! té a edição que vem!

13 de agosto de 2010 às 19:52

Muito bom esse texto joão. Mal posso esperar para saber quem são as lutadoras. E eu quero ver esse Fantasma ai em ação ein, hehehe.

14 de agosto de 2010 às 03:53

Valeu Shadow, espero que você goste do que vem por aí.

14 de agosto de 2010 às 05:49

João, muito legal essa parte!
Gostei de ver essa equipe em ação. Realmente quando eles estão juntos lembra bem o seriado "Friends". A parte em que a Dinah dá um puxão de orelha no Clint é de mais!! E as cenas de ação, a descrição do Fantasma, tudo está sensacional!

Parabéns, parceiro!

14 de agosto de 2010 às 09:48

Valeu Lucas!
De fato tenho me inspirado bem no Friends quando vou escrever as cenas mais “civis”...
E adorei escrever esse Fantasma... Acho que, em breve ele deve ganhar uma one...
Valeu mesmo o comentário!
Um abração e até mais!!

21 de agosto de 2010 às 13:34

Eita!!
cara, esse capitulo teve muitos lances interessantes...
Destaque pra dinamica divertida do grupo de amigos quando estão fora das momentos de ação. O Fantasma é o personagem que eu mais tenho aguardado desde o lançamento do desenho na sua pasta de personagens...
Parabéns!

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