Final de temporada!
Algumas explicações surgem sobre a situação em Wakanda, mas deixam no ar novas perguntas.
E o Capitão América se encontra com... O Predador!
Algumas explicações surgem sobre a situação em Wakanda, mas deixam no ar novas perguntas.
E o Capitão América se encontra com... O Predador!
Nova York, duas horas da madrugada, algumas semanas após o incidente em Wakanda.
O Capitão América permanecia parado no topo de um edifício, observando as ruas logo abaixo, os olhos treinados não se demoravam muito em apenas um ou outro lugar.
Ele estava agitado, procurando encrenca, torcendo para que algum supercriminoso, ou um monstro, ou até um monstro supercrimininoso aparecesse para que ele pudesse extravasar.
Suas últimas ações haviam terminado com mais perguntas do que ele tinha no começo e o fato de não ter dado um só golpe para ajudar seus amigos na África aumentou ainda mais sua frustração.
Quando finalmente estavam de volta ele se concentrou em ajudar Brunhild a se ajustar ao mundo dos mortais, primeiro explicando o básico de como funcionava a sociedade atual e logo conseguindo uma identidade civil para ela.
Era incrível como a Asgardiana aprendia rápido, logo reparando em como as mulheres continuavam a ser inferiorizadas pela maioria dos homens, que tentavam, com isso, se manter numa posição de domínio perante elas.
Enquanto continuava a busca pelos responsáveis que usavam magia dos deuses para a manufatura da droga conhecida como Ragnarock, Brunhild decidiu que dela também seria a responsabilidade de mudar o status quo das mulheres mortais.
Com mais um pouco de ajuda de James, ela abriu uma academia que buscava não apenas elevar a autoestima das mulheres que se inscreviam,mas também ensiná-las a se defender de qualquer tipo de violência, física ou não.
Brunhild mergulhou de cabeça na sua nova atividade, deixando James com tempo livre o bastante para sair á noite procurando pistas, não só dos criadores da Ragnarock, como também dos responsáveis pelos laboratórios genéticos e alguma conexão com o ocorrido na África.
Ele sentia que tudo aquilo deveria estar conectado de alguma maneira, são não conseguia ver como.
Pelo menos por enquanto.
Afinal, se tinha algo que James havia herdado de seus pais, além de uma capacidade inata para manusear seu escudo, era a teimosia. Ele não desistiria até resolver aquele problema.
Mais uma rua tranquila, pelo visto a crescente população de heróis em Nova York estava deixando os criminosos comuns mais cuidadosos.
Ou não.
Quando o Capitão estava prestes a encerrar a noite e ir para casa, torcendo para que Brunhild estivesse lá, já nua se possível, ele reparou numa garota que saía sozinha de um restaurante.
Ela mantinha a cabeça baixa, mas mesmo daquela distância, o herói reparou que ela passava as mãos insistentemente sobre os olhos. Estava provavelmente chorando.
Infelizmente, não importando o que acontecera a ela, naquele horário não demorou e alguns “predadores” sentiram o cheiro de uma potencial vítima.
Três jovens, que o herói identificou como tendo por volta de vinte anos, começaram a seguir a garota, com as típicas brincadeira como empurrar um ao outro, começando a rir alto o suficiente para anunciar sua intenção.
O Capitão América se ergueu, colocou o escudo em suas costas e se preparou para salta do topo do prédio, chegando no chão a tempo de salvar a garota e dar uma lição naqueles projetos de bandidos.
Sem que ele percebesse, três pequenos pontos vermelhos surgiram bem no centro da estrela de seu escudo.
Mira.
Um silvo baixo, quase imperceptível.
O Capitão América não teve tempo sequer de ver o brilho que antecedeu o raio de energia que o atingiu nas costas, não o matando só por causa do escudo, mas que teve força suficiente para lançá-lo para fora do prédio.
Na rua logo abaixo os pretensos estupradores correram para um lado, enquanto a mulher correu para outro, sem nem perceber a sorte que tivera.
No alto de um outro prédio, uma criatura guardava seu canhão de ombro, enquanto sua estranha e bizarra voz ecoava na noite.
<<=>/A caçada começou...\<=>>
O Capitão América permanecia parado no topo de um edifício, observando as ruas logo abaixo, os olhos treinados não se demoravam muito em apenas um ou outro lugar.
Ele estava agitado, procurando encrenca, torcendo para que algum supercriminoso, ou um monstro, ou até um monstro supercrimininoso aparecesse para que ele pudesse extravasar.
Suas últimas ações haviam terminado com mais perguntas do que ele tinha no começo e o fato de não ter dado um só golpe para ajudar seus amigos na África aumentou ainda mais sua frustração.
Quando finalmente estavam de volta ele se concentrou em ajudar Brunhild a se ajustar ao mundo dos mortais, primeiro explicando o básico de como funcionava a sociedade atual e logo conseguindo uma identidade civil para ela.
Era incrível como a Asgardiana aprendia rápido, logo reparando em como as mulheres continuavam a ser inferiorizadas pela maioria dos homens, que tentavam, com isso, se manter numa posição de domínio perante elas.
Enquanto continuava a busca pelos responsáveis que usavam magia dos deuses para a manufatura da droga conhecida como Ragnarock, Brunhild decidiu que dela também seria a responsabilidade de mudar o status quo das mulheres mortais.
Com mais um pouco de ajuda de James, ela abriu uma academia que buscava não apenas elevar a autoestima das mulheres que se inscreviam,mas também ensiná-las a se defender de qualquer tipo de violência, física ou não.
Brunhild mergulhou de cabeça na sua nova atividade, deixando James com tempo livre o bastante para sair á noite procurando pistas, não só dos criadores da Ragnarock, como também dos responsáveis pelos laboratórios genéticos e alguma conexão com o ocorrido na África.
Ele sentia que tudo aquilo deveria estar conectado de alguma maneira, são não conseguia ver como.
Pelo menos por enquanto.
Afinal, se tinha algo que James havia herdado de seus pais, além de uma capacidade inata para manusear seu escudo, era a teimosia. Ele não desistiria até resolver aquele problema.
Mais uma rua tranquila, pelo visto a crescente população de heróis em Nova York estava deixando os criminosos comuns mais cuidadosos.
Ou não.
Quando o Capitão estava prestes a encerrar a noite e ir para casa, torcendo para que Brunhild estivesse lá, já nua se possível, ele reparou numa garota que saía sozinha de um restaurante.
Ela mantinha a cabeça baixa, mas mesmo daquela distância, o herói reparou que ela passava as mãos insistentemente sobre os olhos. Estava provavelmente chorando.
Infelizmente, não importando o que acontecera a ela, naquele horário não demorou e alguns “predadores” sentiram o cheiro de uma potencial vítima.
Três jovens, que o herói identificou como tendo por volta de vinte anos, começaram a seguir a garota, com as típicas brincadeira como empurrar um ao outro, começando a rir alto o suficiente para anunciar sua intenção.
O Capitão América se ergueu, colocou o escudo em suas costas e se preparou para salta do topo do prédio, chegando no chão a tempo de salvar a garota e dar uma lição naqueles projetos de bandidos.
Sem que ele percebesse, três pequenos pontos vermelhos surgiram bem no centro da estrela de seu escudo.
Mira.
Um silvo baixo, quase imperceptível.
O Capitão América não teve tempo sequer de ver o brilho que antecedeu o raio de energia que o atingiu nas costas, não o matando só por causa do escudo, mas que teve força suficiente para lançá-lo para fora do prédio.
Na rua logo abaixo os pretensos estupradores correram para um lado, enquanto a mulher correu para outro, sem nem perceber a sorte que tivera.
No alto de um outro prédio, uma criatura guardava seu canhão de ombro, enquanto sua estranha e bizarra voz ecoava na noite.
<<=>/A caçada começou...\<=>>
- Grood? O Gorila Grood? Tão de sacanagem né. Dinah?
- É só olhar prá frente Clint... O monstrengo tá logo aí...
Diante dos dois amigos, numa cela especial, próxima de onde eles mesmos haviam ficado presos, o enorme vilão jazia desacordado, um curativo sobre seu olho esquerdo revelava o local onde ele havia sido atingido.
Da boca do Gorila Grood escorria um fio de baba que se empoçava sobre seu peito, ameaçando escorrer pelo restante do corpo.
Daquele jeito ele não parecia oferecer nenhum perigo, mas os carcereiros não correriam o menor risco de ele escapar.
- Esse tal Fantasma tem uma mira e tanto heim? E olha que para me impressionar...
- Pois é... O cara tava bem longe e ainda assim... Pior que ninguém tinha reparado no Grood, mesmo com ele logo do lado da bancada real...
- O Bucky me falou que ele tava usando seus poderes mentais, ampliados por uma tiara ou alguma coisa do gênero... Eu não entendi muito bem...
- Isso por que você tem o poder de atenção de um esquilo... - A bela loira começou a se afastar da cela, sendo logo seguida pelo outro. - Queria era saber o que os “grandões” estão conversando...
- O Bucky tá lá também.. Depois ele conta prá gente... Desencana... - Em seguida Clint tentava amenizar o clima mudando drasticamente de assunto. - E aí, quanto tempo você acha que o Rick e a Mari vão ficar no quarto? Faz um tempão que eu não vejo eles...
Um longo suspiro foi a única resposta que Dinah teve paciência para dar.
Não muito longe dali, num quarto localizado na torre real, um casal finalmente conversava, após horas em que palavras não foram tão necessárias.
- Ex-namorado? Sério?
- Foi a muito tempo Rick... T'Challa havia acabado de se tornar rei, após a morte do mais dele, mas antes de poder assumir o trono ele teve que aprender a se virar sozinho fora de Wakanda...
- Sei... E nessas ele te encontrou? Foi... - Rock tentava achar as palavras certas, para não deixar tão claro seus ciúmes. - Hã.. Foi algo sério?
- Nossa... Não... Tínhamos uns... Sei lá... Dezesseis, Dezessete... O quanto um relacionamento pode ser sério mesmo nessa idade? O que importa mesmo é o hoje...
- E hoje, ou melhor, ontem, ele pediu para você se casar com ele e virar rainha não é?
Silêncio.
- Co-como você soube?
- Ele veio falar comigo depois da luta, veio todo gentil falando que nunca tinha enfrentado alguém como eu e tudo o mais, depois falou que nossa batalha seria em outro campo... O do coração...
- Aarrrggghhh!!! Que ódio!! - Dizendo isso Mari se levantou da cama, vestiu a primeira roupa que achou e saiu do quarto, deixando para trás um assustado namorado.
Enquanto isso numa moderna e bela sala de reuniões, o rei de Wakanda conversava com alguns dos envolvidos na situação que poderia ter causado uma guerra na África.
- Então ele queria os recursos de Wakanda para conquistar Gorila City?
- Foi o que meus agentes conseguiram arrancar dele senhor Rogers... Em seguida foi como se ele entrasse num coma induzido...
- Com certeza para não revelar prováveis cúmplices, apesar dele ter um histórico de agir solitariamente...
- Então vocês concordam que esse plano pode não ser dele?
- Muito pelo contrário Capitão América... - O Fantasma havia ficado em silêncio até aquele momento. - Isso mostra que ele devia estar desesperado para que seu plano desse certo, tanto que não levou em consideração algumas varáveis...
- Como você não é? - Agora o rei se voltava para aquele que havia conseguido invadir Wakanda. - Sou grato por sua ajuda, mas até agora não aceitei bem o fato da sua entrada em meu reino... Não descartei ainda uma associação entre você e Grood...
- Eu já expliquei que só aproveitei a brecha deixada por outro invasor, que entrou em Wakanda antes de mim e...
- Claro... Você quer mesmo que eu acredite que, no mesmo dia, dois invasores conseguiram entrar em Wakanda, que jamais havia sido invadida?
- T'challa... - Steve Rogers tentava acalmar os ânimos, sem muito sucesso. - Esse outro invasor provavelmente foi o mesmo que atacou seus homens na sala de radar...
- O que foi muito oportuno para a sua invasão não é americano?
- Ora... Escute aqui seu...
- Chega! - Agora o Capitão América se interpunha entre seu pai e o rei. - A verdadeira ameaça era o Grood e, até onde entendi, graças ao Fantasma e às nossa chegada, a ameaça foi derrotada... Portanto, se vai mesmo tentar nos acusar, vossa majestade, faça isso agora ou nos deixe partir logo.
Um pesado silêncio caiu no local, todos os presentes repassando as consequências que viriam das ações que seriam tomadas naquele momento.
Antes que alguém se mexesse, no entanto, as portas da sala se abriram violentamente.
- T'Challa! Pode ir se explicando! Que história é essa de Rainha?
Mari entrou fazendo algo que poucas pessoas teriam coragem, esticando o dedo no rosto do rei de Wakanda, exigindo explicações e dando aquela reunião por encerrada.
Após mais alguns dias todos voltaram para seus lares, mas em seus íntimos sabiam que algo estava acontecendo no mundo.
Algo sinistro.
XXX
De volta ao presente, em Nova York, o vento gelado no rosto despertou o Capitão América e a dor aguda que vinha de suas costas lhe deu a certeza de que ainda estava vivo.
- Mas que mer...
O Capitão girou o corpo, conseguindo se aproximar o prédio de onde havia caído, apoiou os pés na parede, conseguindo se impulsionar para o prédio em frente, agradecendo pela rua ser estreita o suficiente para aquela manobra e em seguida ele repetiu a ação.
O herói teria conseguido chegar em segurança no chão, mas um novo raio o atingiu novamente nas costas, agora em pleno ar, o que acabou jogando-o dentro de uma loja, estraçalhando a vidraça da mesma.
Novamente o baixo silvo antecedeu novos ataques de energia, que destruíram boa parte da loja, terminando por acionar os sprinklers, o que evitou que alguns focos de incêndio crescessem demais.
O resultado foi que o local rapidamente se encheu com fumaça.
Logo o som de algo pesado caindo na calçada foi seguido pelo de passos dando a impressão de alguém que entrava na loja.
Tanto a água dos sprinklers como a fumaça começaram a se mover estranhamente, “desenhando” os contornos de alguma criatura bípede, que estava invisível e movia a cabeça de modo a entender que procurava algo.
Em resposta o escudo do Capitão América voou através da loja, acertando o ombro da criatura, resultando no surgimento de algo que lembrava um pequeno canhão, que caiu inerte sobre alguns destroços.
- Agora... - O Capitão então se ergueu, pegando seu escudo em pleno ar e tentando não mostrar como estava ferido. - Que tal aparecer e lutar como homem?
No instante seguinte, na área onde a água parecia atingir algo, pequenos raios surgiram e então, pouco a pouco, o Capitão América conseguiu ver pela primeira vez seu inimigo.
- Hum... Essa armadura não me é estranha... Você, ou outros da sua raça já vieram até a Terra não é? Do contrário do Clint eu faço a minha “lição de casa”... Posso chamá-lo pelo nome que deram para aqueles que vieram antes? Como era mesmo... Predador?
<<=>/Predador...\<=>>
- Acho que isso é um sim... Então... Existe chance de não termos que cair na porrada? Eu adoraria, mas não estou querendo quebrar muitas coisas... Essa loja só foi o suficiente...
<<=>/Que merda é essa?!!\<=>>
Desde que chegara à Terra o Predador havia gravado várias frases, de suas vítimas ou de algumas pessoas que, por azar, haviam entrado em seu caminho, enquanto ele estudava sua presa.
Esse era uma estratégia que, em muitos casos, servia para abalar psicologicamente seus inimigos, mas ao notar que o Capitão América parecia não se abalar com aquilo, ele ganhou ainda mais o respeito do Predador.
Os dois ainda ficaram mais um minuto se olhando, ambos pensando no próximo movimento, mas quem agiu primeiro foi o alienígena, que puxou uma enorme lança de suas costas, tentando atingir o Capitão com a ponta da mesma, que foi disparada como se fosse a bala de um rifle.
O herói se defendeu com o escudo, aproveitando o momento para avançar contra seu inimigo, acertando-o no peito e indo junto com ele para a rua na frente a loja, num ambiente aberto talvez houvesse chance de atrair o Predador para um lugar com menos inocentes.
Os Nova-Iorquinos são um povo fortemente adaptável a mudanças e assim que foi percebido o aumento gradativo de super seres e, consequentemente, as batalhas entre os mesmos, todos os cidadão aprenderam que nessas situações o melhor é se manter a uma distância segura.
Além, é claro, de manter um celular à mão, afinal, nunca se tinha certeza de quanto as emissoras pagariam por algumas cenas daquele tipo de situação.
Quanto muito, os vídeos poderiam ser a nova sensação do Youtube.
Por isso quando os dois lutadores praticamente voaram para fora da loja, vários aparelho começaram a gravá-los.
- Droga! - O Capitão América conseguiu se abaixar no instante em que duas garras, vinda de um dos braceletes de seu oponente, tentaram cortar seu pescoço. - Acho que não estava tão ruim lá dentro!
<<=>/Não estava tão ruim lá dentro\<=>> O herói reconheceu sua própria voz na gravação distorcida que o Predador usava, percebendo imediatamente o motivo pelo qual o seu oponente devia fazer aquilo.
“Comigo não vai dar certo, babaca” Sem dar ao Predador o gostinho de ser xingado, acabando por aumentar as frases gravadas desse, o Capitão agora se concentrava em manter a cabeça junto do corpo.
O alienígena dava a impressão de ter treinado toda a vida para aquele combate, seus movimentos pareciam coreografados, a cada investida de seu oponente, ele se desviava, atacando em seguida, procurando encerrar o mais rápido possível a luta.
Boa parte da rua estava deserta e sem o canhão do ombro do Predador, os estragos estavam limitados a alguns carros amassados e paredes próximas quebradas, ainda assim muitos curiosos se mantinham ao redor.
“Preciso manter ele perto... Se o desgraçado tiver mais armas de ataque à distância, ele pode atingir alguém se eu me desviar.”
Assim como o Capitão, o Predador também fazia uma análise de seu inimigo, surpreendendo-se com a capacidade do mesmo de evitar ataques mortais, o que não evitava que o alienígena conseguisse fazê-lo sangrar.
Um novo ataque do Predador, agora com as garras, foi o que o Capitão estava esperando.
O herói girou novamente o corpo, o que acabou resultando em dois cortes superficiais em seu flanco esquerdo, mas assim que ele completou seu movimento usou o escudo para acertar e destruir o bracelete do alienígena.
- Desse jeito... - Agora o Capitão segurava os novos cortes com a mão, sentindo o sangue escorrer, mas com um sorriso no rosto. - Você não vai poder usar alguns dos seus “truques” não é?
O Predador mantinha os olhos na sua presa, seu visor lhe enviava dados que ele usava para decidir seus próximos movimentos, mas nada podia controlar a crescente raiva e respeito que o alienígena sentia.
No alto de um prédio próximo, um interessado observador acompanhava cada detalhe do combate.
- Sim... - Ele levava a mão a um comunicador encaixado onde deveria estar sua orelha. - O bicho realmente manda muito bem... Será uma ótima fonte genética... Sim... Em breve... Deixa ele sangrar mais o heroizinho...
Na rua os curiosos continuavam a gravar a luta, todos sonhando com a grana que iriam ganhar e caprichando no zoom, focando o Predador erguendo ameaçadoramente sua lança para mais um ataque.
“É agora!!” O Capitão estava abaixado, se apoiando em um dos joelhos, enuanto esperava uma brecha como aquela, pois sabia que a perda de sangue ameaçava fazê-lo perder os sentidos a qualquer instante.
A lança então começou sua descida.
O Capitão ergueu o corpo, o escudo envergado de forma a barrar o ataque, desviando a lança, cuja perigosa ponta quebrou e acabou sendo lançada para longe.
O punho cerrado do herói, a despeito das dores que esse sentia, se ergueu, mirando o queixo do alienígena.
O capacete voou longe, deixando à mostra a horrenda face do Predador, que guinchava de ódio, enquanto seu oponente se lançava sobre ele, despejando uma verdadeira chuva de golpes.
Pouco a pouco a consciência do alienígena desvaneceu-se num manto de trevas.
O Capitão então se afastou lentamente, passando a mão pela boca, percebendo que estava perdendo mais sangue do que pensara, mas antes de conseguir se comunicar com alguém, ele viu algo atingir o lado do corpo do Predador, parecia uma pequena máquina que começou a emitir uma luz vermelha.
No instante seguinte o caçador alienígena desapareceu.
- Não!! - O Capitão teve tempo apenas de ligar seu sinalizador, que avisaria seus amigos onde ele estava, antes de desmaiar.
Nos dias seguintes ele ficaria de molho, com Brunhild estando ao seu lado vinte e quatro horas seguidas, descansando apenas quando ele finalmente dera sinais reais de recuperação.
O Capitão América mais uma vez havia passado por uma situação cujo final fora por demais misterioso e prometeu que, numa próxima vez ele conseguiria respostas.
Essas respostas, no entanto, não seriam nada do que ele esperava.
Fim.
Epílogo.
- Então o teleporte funcionou?
- Perfeitamente Caveira... O espécime já está na incubadora, se recuperando dos ferimentos e com seu DNA sendo perfeitamente mapeado.
- Percebi que você também conseguiu resgatar todos os homens-fera Zola...
- Ah, isso... Não foi tão difícil... Uma propina aqui, algumas mortes ali e todos estão de volta para nossa família feliz... Mas agora me diga... Está preparado para conhecê-la?
- Ainda não... Tenho uma viagem agendada para o Brasil. - O Caveira Vermelha passava a mão insistentemente pelo queixo. - Quero conferir o que a concorrência está fazendo...
- Hahahahaha... Não bastou o que fez ao Grood?
- Ele era só um animal com sonhos de grandeza e foi interessante saber que Wakanda não é tão inexpugnável quanto aquele macaco com pretensões reais pensava...
- Você realmente é filho do seu pai... - Ao dizer isso, Arnin Zola foi empurrado e prensado contra uma parede. - Arrgghhh... Calma...
- Nunca mais fale dele, nem de meu irmão, ou outra pessoa de minha “família”... Todos eles conhecerão minha vingança... No momento certo.
Após soltar o geneticista, o Caveira vestiu um sobretudo e uma chapéu, indo na direção da saída.
- Apenas no momento certo.
Assim ele se foi, deixando para trás um satisfeito Arnin Zola.
Especial!! Cenas da próxima temporada de Ultimate UNF: Capitão América!!
- Isso mesmo filho! - Steve Rogers mantinha a pose de liderança inquestionável, que o fizera uma verdadeira lenda nos anos setenta. - Quero você e seus amigos na minha equipe de operações secretas... Os Vingadores.
XXX
- Q-quem é você? - Bernie sentia o inchaço em seus lábios aumentar, resultado do tapa que levara. - O que é você?
- Sou seu maior pesadelo... - O Caveira Vermelha se aproximava mais, tirando a camisa, que revelou diversas tatuagens pelo corpo, e deixando claras suas intenções ao abrir o zíper da calça. - Ou seu desejo mais profundo...
XXX
- Droga Dean... Eu detesto Nova York.
- Eu também Sam... Mas não temos escolha... Precisamos parar esse tal de Espantalho. Custe o que custar.
Em meio a essa conversa, os irmãos Winchester entravam na cidade, sem saber ao certo o que os esperava, assim acontecia com Cassanda Hack e seu companheiro, Vlad.
- Venham todos... - Numa outra dimensão, um demônio observava o movimento das peças do jogo que ele conseguira armar. - Venham conhecer o verdadeiro medo.
+ comentários + 6 comentários
Muito bom! Adorei essa final de temporada! E melhor ainda foi a deixa que você colocou ao final para uma série bem feita junto com os irmãos Winchester, o irmão do Henrique adora supernatural e vai querer com certeza ler essa série. Parabéns João. A batalha entre o Capitão e o Predador foi muito bem explicada. Fico imaginando quando eu poderei escrever bem assim como muitos da UNF, inclusive você João.
Ta cobrando quanto para o curso de escritor? huhauhsuhausuhaus
Parabéns!
ARGH digo eu, João. pra quem queria um passatempo pra extravasar, se depara logo com esse maldito alien, mwhaha! Clint continua impagável, sendo meu preferível nesse título! e esse spoiler é pra sacanaer seu leitores, né? mwhaha! parabéns!!
mini só dele? vou fazer campanha! mwhahaha!
hahahahah só uma idéia... só uma idéia....
Opa!!
Muito legal essa batalha contra o predador, João!!!
E... poxa... não entendi o spoiler do Caveira sadomasô...rsrsrs... mas é certo de que eu quero saber mais sobre Steve e os "Vingadores"...
Abraço!!
Valeu mais um comentário Raven!
Essa luta do Capitão e o Predador eu já tinha escrito uma versão a anos atrás... Foi bacana revisitar e refazê-la. Que bom que você gostou!
E eu não entendi por que você chama o Caveira de Sadomasô...hehehe
E quanto aos Vingadores... Bem... Você já sabe... Aguarde e confie!!
Valeu mesmo os comentário amigão!!
Aquele abração e até mais!!!
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