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Ultimate UNF: Emma Frost #1

Por toda a sua vida, mesmo ao lado dos X-Men, Emma Frost nunca fez realmente a diferença no mundo. Agora, isso é tudo o que ela quer. E sendo uma mulher de forte caráter, ela conseguirá sem se importar com os meios e as conseqüências.








Ultimate UNF orgulhosamente apresenta:


Edio1.jpg Emma1 picture by matrixbrazilbh

Emma Frost
Por Lucas Bretas (MatrixBrazilBH)


-Sebastian, eu estou fora.

Clube do Inferno – Nova York

Para as pessoas normais da sociedade, o Clube do Inferno não passa de um clube comum freqüentado por pessoas da alta sociedade.

-Emma, você deve estar louca.

Mas na realidade, o Círculo Interno do Clube é formado por pessoas poderosas, em dois sentidos.

-Eu já disse. Estou fora.

Poderosas no sentido de que exercem grande influência sobre a sociedade.

-Pare de brincadeira. Temos assuntos mais sérios a resolver.

E poderosas no sentido literal. Muitos dos membros do Círculo são super-humanos, e até mesmo mutantes.

-Você ouviu da primeira vez, adeus.

E um desses é Sebastian Shaw.

Emma Frost, a Rainha Branca do Clube do Inferno pega suas malas e sai pela porta da luxuosa sala de recepção.

-Emma, volte aqui!

Ela ignora as palavras do homem.

-Se você não voltar aqui em cinco segundos eu JURO que quebro sua cara.

Emma para bem onde está. Fecha a porta à sua frente, solta suas malas no chão e se vira para Shaw.

-Você é muito ridículo mesmo, Shaw. Não percebe que todos aqui neste maldito Clube são canibais? Todos querem se devorar. Todos querem o poder que o outro tem. E você, Shaw, é o mais cobiçado daqui. Deve ser muito estúpido para não perceber.

-Acha que eu nunca percebi? Sinceramente, Emma, a estúpida aqui é você. Pensa que em todos esses anos eu não via você tentar usurpar meu cargo?

-Eu seria a Rainha Negra? Claro. Afinal, tenho muito mais culhões que você pra assumir esse cargo. Mas não era a minha intenção.Eu só queria influenciar um pouco. Sentir o poder que eu sempre quis ter. E eu senti. Agora já enjoei. Adeus, Shaw.

-Você é uma arrogante.

-Todos nós somos, Shaw. É só ver o nome de nosso Clube particular e as roupas que usamos. E além disso, minha arrogância me diverte.

Emma bate com força a porta atrás de si. Ela não se lembra da última vez que havia sido livre daquele jeito. O Clube a havia prendido por pelo menos cinco anos. Mas agora ela estava ali para começar uma nova vida. Uma OUTRA nova vida. Diferente de todas aquelas que ela já havia começado.

Dá sinal para um táxi e guarda suas malas no porta-malas. Ela, como sempre está de branco. Uma blusa justa, uma calça também justa, botas de salto alto fino e um casaco de pele. Aquilo era mais roupa do que ela estava acostumada a usar.

-Staten Island, por favor. Vá rápido.

Emma nascera em Boston. Família rica, mas muito conturbada. Devido a vários problemas com seu pai, ela decidiu trilhar seu caminho sozinha. Com o dinheiro que conseguira no Clube, ela comprou um grande apartamento em Staten Island. E agora, é pra lá que vai.

Chegando no hall do prédio, Emma já sente o alívio de estar em paz. Mas seria por pouco tempo já que planos e mais planos bombeavam sua mente.

Entra no elevador. Vigésimo sexto andar. Cobertura.

Chega em casa e prepara um delicioso banho quente.

Na banheira, acaba por adormecer.

Quando acorda já é de tardinha, a água já está fria.

-Maldição. Se eu pudesse faria eu mesma acreditar que a água está quente.

Ela sai da banheira e se enxuga com uma das felpudas toalhas penduradas ali perto. Depois de estar completamente seca, Emma vai para seu quarto e procura alguma roupa para vestir. A maioria das peças que ali estavam, ela havia deixado da última vez que estivera no apartamento. Uns dois ou três meses atrás.

-Já são da coleção passada. É hora de sair e comprar novas.

Era isso. Emma sairia para comprar roupas novas. Ela veste a roupa que usava anteriormente, e pega um dinheiro que havia deixado em cima da mesa.

Ao chegar no hall de entrada do prédio, o recepcionista cumprimenta Emma.

-Olá, senhorita Frost. Há quanto tempo.

Ela lê seus pensamentos: Nossa que gostosa, toco uma pensando nela há muito tempo já. Será que tenho chance?

-Boa tarde, Bradley. Vai fazer alguma coisa hoje à noite?

-Está pensando em irmos a algum lugar senhorita, Frost?

Emma aproxima seus lábios dos lábios do homem. Todos os seguranças olham, pensando que seu companheiro havia sido o único a conseguir um encontro com a “senhorita Frost”.

-É por que você sabe...

-Eu sei?

-Sabe, que sou sozinha, solteira, linda, rica e...

-E quer sair comigo?

-Oh, Deus não! Que nojo. Queria saber se você tinha planos, porque se não tiver, vá ao seu apartamento, pegue seu melhor terno, use seu melhor perfume e tente arrumar uma namorada. Não consigo mais ver o modo obsceno como olha pra mim. Ah! E me esqueci... Por favor, pare de ter ereções só por me ver andar pelos corredores do prédio. Isso me dá nos nervos.

-Hum.. Err... É claro. Sinto muito, senhorita Frost.

-Ótimo.

Já há muito tempo, Emma usava as emoções das pessoas para se aproveitar delas. Era algo bom pra ela. Conseguia o que queria sem esforço.

Saindo pela portaria, ela novamente chama um táxi.

-Quinta Avenida, vá depressa por favor...

O taxista pisa fundo no acelerador e rapidamente chega ao destino da loira.

Ela sai do carro e sente o cheiro de Nova York. Cheiro de dinheiro. Cheiro de compras. Cheiro arrogância. E enfim, um cheiro familiar. Monsieur, perfume Jean Paul Gaultier. Um homem que ela conhecera uma vez usava esse perfume. Não é possível que ele continua usando. Emma não consegue resistir e se vira para o lado.

Scott? Não é possível. É coincidência de mais nos encontrarmos aqui.

-Emma? Emma!

-Oi, Scott. O que faz aqui?

-Só vim fazer umas compras com a Jean. Soube que você saiu do Clube.

Jean Grey, a ruiva mais “bonitinha” e babaca que eu já conheci.

-Ossos do ofício. Então vocês dois estão namorando, certo?

-Leu meus pensamentos?

-Não, percebi na sua cara de iludido. Já vou indo. Tenho coisas mais importantes a fazer. Adeus Scott.

-Emma, você não pensa em voltar?

-Pro Instituto Xavier? Jamais. Se eu quiser ajudar mutantes, faço uma escola eu mesma.

-Boa, idéia. Já que é tão rica assim, por que não faz?

-Não gostei do sarcasmo em sua fala.

-É porque com você é sempre--

-Chega. Não tenho que te dar satisfação, Scott. Até mais.

Emma se vira e atravessa a avenida. Ela se lembra que da última vez que esteve com Scott, a noite fora muito agitada. Agitada até de mais pros padrões do Instituto Xavier.

Na cama, os dois se beijando com amor. Nus. Pele com pele. Rolavam de um lado para o outro, fazendo o que já planejavam há dias. Emma não sentia o gosto do amor há muito tempo. Eles se divertiam.

-Scott, Emma...

Era o Professor Xavier, batendo na porta.

Os dois rapidamente se levantam e vestem suas roupas. Bem, o máximo de roupas que eles conseguiriam vestir naquele intervalo tempo. Emma abre a porta e faz um gesto para Scott se esconder.

-Olá, Charles.

-É uma advertência. Se eu pegar vocês dois de novo, serão expulsos.

-Não precisa me expulsar.

Emma nunca chamara Charles Xavier de professor. Era muita submissão pra ela.

-O que?

-Eu já estou indo embora. Cansei de você e suas regrinhas estúpidas. Privar os alunos de diversão e obriga-los e seis horas de treino por dia? Pelo amor de Deus. Em menos de uma semana todos já estarão treinados. Adeus pra vocês. E Scott, não pense que eu não sei que você também fica com Jean, okay? Vocês dessa escola são todos babacas.

Buzinas cortam os pensamentos de Emma.

Era uma manifestação, na Quinta Avenida de Nova York. Um mutante perdeu o controle de seus poderes.

Emma olha para os lados e não vê Scott e nem Jean. Já devem ter ido embora.

Ela percebe que é a única que pode fazer algo ali.

Um garoto está completamente esticado na rua. Sua pele parece elástica. Não, não é isso. Ele tem pele de mais no corpo. Se Emma não fizer algo, ele pode se machucar ou machucar outras pessoas.

-Ai droga! Bem no meu dia de compras.

Os carros se desviam do garoto, mas um em alta velocidade não consegue parar.

É a única chance de Emma. Se não for rápida, alguém ali vai se machucar muito.

Ela corre o mais rápido que pode e se coloca em frente ao menino. Tenta controlar a mente do motorista. Sem sucesso.

Sua pele, aos poucos se transforma em diamante. O carro se choca contra ela, e uma fenda é aberta nele com as silhuetas do corpo de Emma.

-O que é isso?

Ela não sabe o que aconteceu. Sua pele volta ao normal.

U-Um novo poder? Mas... não consigo usa-lo de novo! Será que foi uma manifestação única? Droga!

As pessoas começam fazer uma roda em volta dela. Cercando.

Tenho que sair daqui.

-Ela fez um buraco no carro!
-Olhe ela é mutuna.
-Deve ter matado o motorista.
-MUTANTES! NOS DEIXEM EM PAZ.

De repente, como que em coro, as pessoas começam a repetir as palavras do infeliz.

MUTANTES NOS DEIXEM EM PAZ!!

Emma sem pensar duas vezes, cria imagens eróticas nas mentes de todos ali. E eles param de gritar. É a deixa para sair dali.

Carregando o garoto em seus braços, ela vai pra um beco ali perto.

-Ei, garoto, Tudo bem?

Ele balbucia algumas palavras.

-Vou te colocar num táxi.

Novamente algumas coisas são murmuradas pelo rapaz.

Emma carrega-o novamente. A pele dele se arrasta no chão.

-Táxi!!

Um carro rapidamente para. Ela coloca o rapaz dentro.

-Instituto Xavier. Leve-o. Se eu souber que ele chegou machucado, você nunca mais terá filhos, ouviu bem?

-Sim, senhora.

O carro arranca.

Emma olha para suas roupas. Rasgadas.

-Droga.

Caminhando rapidamente ela entra em uma loja. Prada.

Duas horas depois, Emma termina suas compras e volta para seu apartamento.

Ela se senta e liga a TV.

A Academia de Massachusetts está fechada. Depois de três anos em crise, ela acabou por falir. Os alunos estão voltando para suas casas. A venda já foi confirmada. O lance mínimo é de dois milhões de dólares.

-A Academia fechou?

Emma começa a refletir sobre o dia que tivera. Se lembra das palavras de Scott.

Ela pega o telefone e liga para um de seus agentes.

-Sim, senhorita Frost?

-Você está vendo televisão?

-Como é?

-É isso mesmo, você está ou não vendo televisão?

-S-Sim, mas--

-Coloca na CNN. A Academia está sendo vendida.

-E a senhorita quer impedir?

-Não eu a quero pra mim.

-Mas a senhorita precisa vencer o leilão...

-Oh, sim. O leilão. Ofereça sete milhões e meio. Ninguém vai querer cobrir.

-Muito bem então. Considere a Academia como sua propriedade. Boa noite.

Emma coloca o telefone no gancho.

Estava feito. Ela acabara de comprar uma escola. E faria daquela escola uma VERDADEIRA escola para mutantes.

A seguir:
Reforma...




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+ comentários + 3 comentários

27 de julho de 2010 às 13:01

Uia,

parabéns Matrixman

Muito legal! Gostei da parte que ela manda o segurança se resolver hahahaha

Esse capitulo mostrou bem como a Emma Frost é livre, se livrando de todo mundo, fazendo o que quer.

Bacanão.

Aguardando pelos próximos.

27 de julho de 2010 às 13:48

Pow Matrix! Que história ein! Curti muito a parte do segurança também e... confesso que da dela e do scott também haushuhaushuhahs. Aguardando o próximo!

27 de julho de 2010 às 16:26

Eu curti muito essa versão da Emma!
O grande Matrix soube trabalhar muito bem a personalidade arrogante dela... a Cena do carregador, bem como a discussão com o Shaw ficaram na medida prá mostrar a que ela veio.
A cena com o Scott e o Xavier foi show também, dá aquela vontade de ver como é o passado desses personagens!
Ótima estréia Matrix! Meus parabéns, até a próxima e um abração!!

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