Robin - Turdus é um gênero de aves muscicapídeas turdíneas, onde se classificam 66 espécies de tordos, melros, caraxués, robins e sabiás. O grupo tem uma distribuição geográfica vasta e ocorre em África, maioria das ilhas atlânticas, Caribe, Américas e na totalidade da Eurásia, incluindo Japão e Filipinas. Existem várias subespécies de Turdus, entre elas a Turdus graysoni.
A noite estava chuvosa em Gotham, com poças que quando iluminadas lembravam muito estrelas no chão. As únicas que se podiam ver normalmente. O céu escuro pela poluição mantinha uma nuvem espessa cobrindo a cidade. A iluminação excessiva também não ajudava muito, em verdade.
Apesar de permitirem brincar com as estrelas, a chuva e a sarjeta produziam ainda uma outra coisa, um cheiro insuportável. Era como se toda a sujeira guardada nos recantos escuros dos becos saísse para lembrar a todos de sua existência. Não era a toa que Gotham tinha muito prédios, era neles que os ricos se escondiam do fedor das ruas.
Dick Grayson tinha decidido combater o mau e ajudar a cidade assim como o homem morcego, sua inspiração. Mas ainda não sabia como. A cidade, porém, sempre produzia chances de se ajudar ao próximo.
Passando em frente a uma conveniência o garoto viu um assalto.
Dois homens de máscara de meia de seda. Um deles apontava a arma para a cabeça da bela atendente, enquanto o outro quebrava mostruários e geladeiras. A destruição era tanta que as luzes brancas do teto piscavam e a maioria das mercadorias já estava no chão.
A atendente parecia ter 22 anos no máximo, era de pele morena e cabelos pretos cacheados. Uma mulher que não parecia ser dali, bela e bem tratada.
Dick não suportou ver aquilo e entrou na loja, chamando a atenção para si. O garoto não tinha um plano, mas sabia que podia ajudar.
O homem mais alto, que estava destruindo a loja, veio para cima dele com o pé-de-cabra que estava usando. Tentou golpear de baixo para cima, para acertar o queixo do menino insolente, mas Dick deu uma pirueta pra trás, desviando do golpe.
Nesse momento o homem com o .38 se virou para olhar o que estava acontecendo. Dick viu sua chance e pulou rapidamente para cima do balcão, deu um mortal para trás no lugar, dando um belo chute na arma, que voou para longe.
A felicidade iluminou os olhos do menino, ele realmente estava ganhando!
Aproveitando que o homem com a arma estava desnorteado e com dor nas mãos, Dick deu um chute na sua mandíbula com os dois pés, apoiando as mãos no balcão. Ele se imaginou no circo, em suas lições no cavalete, e se sentiu em casa.
Decidiu pular para golpear o outro na cabeça quando sua trajetória foi interrompida pelo pé-de-cabra no peito.
A velocidade do pulo foi somada com a força do homem e a arma, foi como se Dick tivesse batido de cara com um poste.
Ele caiu de costas no chão.
- Que é isso, Rita? Você arruma fedelhos na rua pra te defender?
Dick ainda não conseguia respirar quando levou um outro golpe do pé-de-cabra partindo uma costela.
- Não! Deixa o menino! O que vocês estão fazendo? Parem!
O pequeno Grayson ouvia de longe a voz feminina, que naquele momento lembrava a de sua mãe.
O homem menor estava com o orgulho ferido e com a arma novamente na mão. Ele se aproximou devagar e colocou o cano do revolver no olho direito do menino.
Dick sentia muito dor nas costelas e no peito, não podia respirar e agora sentia o cano frio na sua pálpebra.
- Que cê ta fazendo? – perguntou o homem alto – Vamos terminar logo viemos fazer!
- Vigie a porta.
- O quê?
- VIGIE A PORTA!
- Ok, ok, cara. Não precisa ficar nervoso.
Dick sentia uma vontade imensa de chorar, mas não ia dar esse gostinho para o seu algoz. Fechou os olhos e tentou pensar que poderia encontrar seus pais e se existia algo alem daquela vida.
De repente não sentia mais o cano nos olhos. Ouviu barulhos surdos e tentou ver o que estava acontecendo.
Ele viu a atendente com a boca sangrando num canto do balcão.
- Vadia! A vida do fedelho é importante? Você vai dar o quê em trocada vida dele?
O homem com a arma se aproximou da bela morena com uma das mãos no cinto.
Dick conseguia ver o desespero nos olhos da mulher e tentou se mexer para ajudá-la. Mas sentiu seu pulmão sendo pressionado pela costela quebrada e a dor quase o fez desmaiar.
Deitado no chão o menino pôde ver o homem abaixando as calças e pegando o braço da atendente com violência. Ele a deitou no chão e levantou o seu vestido.
Richard olhava e não podia se mexer, então as lágrimas brotaram de seus olhos. Não pela dor, não por si, mas por ela. Aquilo era sua culpa.
Enquanto o homem estava em cima da pobre mulher ela ainda falou:
- Calma, tudo vai ficar bem...
E Dick desmaiou.
Durante o sonho de estar caindo, o pequeno Grayson ouvia uma música suave o chamando. A canção de ninar tinha uma melodia infantil, mas nos sonhos ela se transformava no trapézio que nunca o deixava cair na escuridão.
“Meu pequeno Robin,
Voe até a minha janela,
E me conte boas novas.
Meu pequeno Robin,
Porque se vai tão depressa?
Sem nada me contar.
Meu pequeno Robin,
Se precisa partir,
Leve ao menos uma lágrima
E volte um dia para me contar boas novas”
Durante os devaneios febris, Dick via Rita cuidando dele e ás vezes era sua mãe, mas ele nunca estava sozinho.
Quando finamente despertou, Dick viu um quarto pequeno com uma cama de solteiro onde ele estava deitado. Um criado-mudo com um abajur simples, um armário embutido e uma cadeira de fios ao lado da cama.
Ele sentiu que estava limpo, com roupas novas e todo enfaixado.
Não demorou muito e Rita entrou no quarto com uma sopa de legumes quente e cheirosa.
- Oh! Você acordou, passarinho.
Dick ficou sem graça com a situação. “O Batman nunca acabaria salvo pela vitima que tentava proteger” pensou o garoto.
- Onde estou?
- Bom, aqui é o fundo da minha loja e minha casa também.
- Muito obrigado – disse o rapaz olhando para baixo.
Rita se aproximou, ergueu o queixo de Dick e falou olhando em seus olhos:
- Obrigada você!
- Mas eu acabei piorando a situação...
- Não, passarinho! Você mostrou uma coisa que eu tinha esquecido. Ainda existe bondade em Gotham! Você salvou minha alma de ver apenas o mau e por isso, muito obrigada.
Um instante eles ficaram se olhando e lágrimas vieram aos olhos de ambos.
- Mas vamos, coma! Você deve estar faminto.
Dick tentou levantar o tronco para sentar na cama, doeu.
- Calma, hehehe... Aqui.
A morena colocou um travesseiro nas costas do menino. Mal o prato estava posicionado no colo, Dick começou a devorá-lo sem piedade.
- Então, meu passarinho, como você se chama?
- Eu me chamo Richard, mas pode me chamar de Dick.
- Olá, Dick. Eu me chamo Rita.
Depois de saciar a fome, Rita arrumou Richard na cama para que ele descansasse mais.
- Rita, você vai chamar a policia?
A dona da pequena loja começou a rir alto.
- Desculpa, mas eu tive que rir, passarinho. ELES eram a policia. Aparentemente eu tinha esquecido de pagar pela “proteção” mensal. Por isso fizeram tudo aquilo.
Ela se sentou na cadeira a lado da cama e olhou para o chão.
- Só por isso não te levei em um hospital. Tinha medo que eles chamassem a policia e eles quisessem tem matar. Desculpa, tá?
- Você não precisa se desculpar!
Dick se assustou com aquela revelação e com as lágrimas que verteram da mulher que tanto o ajudou. Que esperança ele poderia ter naquela cidade?
“Não!” – Dick pensou que seus pais nunca teriam abandonado a esperança e ele também não iria.
- Rita, por quê você me chama de passarinho?
- Ah! Isso... Bem...- disse limpando as lágrimas - é por causa de uma canção que minha mãe sempre cantava, sobre um pequeno Robin.
Dick se lembrou da música que foi seu “trapézio” em seus delírios.
- E, naquela noite, quando eu vi você pulando do balcão, bem, eu imaginei que você podia voar. Boba, não?
Os dois riram e ali uma grande amizade nasceu.
E duas semanas inteiras se passaram, mas tanto Rita quanto Dick sabiam que não duraria. Ela não ficaria em Gotham e ele queria ser o seu defensor.
Exatamente um mês depois do incidente Dick já estava sonhando em combater o crime, ir para as ruas novamente. Não sabia se era sua alma circense ou sua nova meta, porém, não podia permanecer muito mais tempo ali. E não sabia com certeza como dizer isso para Rita.
Mas, ao acordar, ele encontrou uma muda de roupa limpa: calça jeans, camiseta branca, agasalho de moleton e tênis. Tinha ainda uma mochila cargo cheia e uma carta. Aquela era a primeira vez que se levantava sozinho e viu que já estava bem melhor. Precisava voltar a treinar.
O menino abriu a carta.
“Bom dia, pequeno Robin
Eu sei que a essa altura você já deve estar querendo voar, perseguir seus sonhos. Um sonho tão bonito, que um dia salvará a vida de muitos.
Quanto a mim, não se preocupe, vou para o interior. Essa não é uma cidade pra mim.
Talvez um dia, quando for uma cidade mais justa e segura, mas não hoje.
Deixei roupas limpas pra você, alguma comida e dinheiro. Não muito, mas foi o que eu consegui deixar.
Espero, pequeno Robin, que um dia você volte com boas notícias dessa cidade. Enquanto isso, guarde uma lágrima minha e esperança, por todas as pessoas de Gotham.
Fique bem e se cuide.
Da sua amiga, Rita.”
A carta estava realmente manchada de lágrimas.
Dick se arrumou, pegou suas coisas e finalmente saiu de sua pequena “jaula”. O salão, que antes estava cheio de prateleiras, agora estava vazio. Com as paredes pintadas de branco e pronto para ser devolvido.
Era como se tudo não tivesse passado de um sonho. Nenhuma prova do que tinha acontecido, a não ser a lembrança na cabeça de Dick. E ele não iria deixar aquele crime impune.
Apesar de permitirem brincar com as estrelas, a chuva e a sarjeta produziam ainda uma outra coisa, um cheiro insuportável. Era como se toda a sujeira guardada nos recantos escuros dos becos saísse para lembrar a todos de sua existência. Não era a toa que Gotham tinha muito prédios, era neles que os ricos se escondiam do fedor das ruas.
Dick Grayson tinha decidido combater o mau e ajudar a cidade assim como o homem morcego, sua inspiração. Mas ainda não sabia como. A cidade, porém, sempre produzia chances de se ajudar ao próximo.
Passando em frente a uma conveniência o garoto viu um assalto.
Dois homens de máscara de meia de seda. Um deles apontava a arma para a cabeça da bela atendente, enquanto o outro quebrava mostruários e geladeiras. A destruição era tanta que as luzes brancas do teto piscavam e a maioria das mercadorias já estava no chão.
A atendente parecia ter 22 anos no máximo, era de pele morena e cabelos pretos cacheados. Uma mulher que não parecia ser dali, bela e bem tratada.
Dick não suportou ver aquilo e entrou na loja, chamando a atenção para si. O garoto não tinha um plano, mas sabia que podia ajudar.
O homem mais alto, que estava destruindo a loja, veio para cima dele com o pé-de-cabra que estava usando. Tentou golpear de baixo para cima, para acertar o queixo do menino insolente, mas Dick deu uma pirueta pra trás, desviando do golpe.
Nesse momento o homem com o .38 se virou para olhar o que estava acontecendo. Dick viu sua chance e pulou rapidamente para cima do balcão, deu um mortal para trás no lugar, dando um belo chute na arma, que voou para longe.
A felicidade iluminou os olhos do menino, ele realmente estava ganhando!
Aproveitando que o homem com a arma estava desnorteado e com dor nas mãos, Dick deu um chute na sua mandíbula com os dois pés, apoiando as mãos no balcão. Ele se imaginou no circo, em suas lições no cavalete, e se sentiu em casa.
Decidiu pular para golpear o outro na cabeça quando sua trajetória foi interrompida pelo pé-de-cabra no peito.
A velocidade do pulo foi somada com a força do homem e a arma, foi como se Dick tivesse batido de cara com um poste.
Ele caiu de costas no chão.
- Que é isso, Rita? Você arruma fedelhos na rua pra te defender?
Dick ainda não conseguia respirar quando levou um outro golpe do pé-de-cabra partindo uma costela.
- Não! Deixa o menino! O que vocês estão fazendo? Parem!
O pequeno Grayson ouvia de longe a voz feminina, que naquele momento lembrava a de sua mãe.
O homem menor estava com o orgulho ferido e com a arma novamente na mão. Ele se aproximou devagar e colocou o cano do revolver no olho direito do menino.
Dick sentia muito dor nas costelas e no peito, não podia respirar e agora sentia o cano frio na sua pálpebra.
- Que cê ta fazendo? – perguntou o homem alto – Vamos terminar logo viemos fazer!
- Vigie a porta.
- O quê?
- VIGIE A PORTA!
- Ok, ok, cara. Não precisa ficar nervoso.
Dick sentia uma vontade imensa de chorar, mas não ia dar esse gostinho para o seu algoz. Fechou os olhos e tentou pensar que poderia encontrar seus pais e se existia algo alem daquela vida.
De repente não sentia mais o cano nos olhos. Ouviu barulhos surdos e tentou ver o que estava acontecendo.
Ele viu a atendente com a boca sangrando num canto do balcão.
- Vadia! A vida do fedelho é importante? Você vai dar o quê em trocada vida dele?
O homem com a arma se aproximou da bela morena com uma das mãos no cinto.
Dick conseguia ver o desespero nos olhos da mulher e tentou se mexer para ajudá-la. Mas sentiu seu pulmão sendo pressionado pela costela quebrada e a dor quase o fez desmaiar.
Deitado no chão o menino pôde ver o homem abaixando as calças e pegando o braço da atendente com violência. Ele a deitou no chão e levantou o seu vestido.
Richard olhava e não podia se mexer, então as lágrimas brotaram de seus olhos. Não pela dor, não por si, mas por ela. Aquilo era sua culpa.
Enquanto o homem estava em cima da pobre mulher ela ainda falou:
- Calma, tudo vai ficar bem...
E Dick desmaiou.
Durante o sonho de estar caindo, o pequeno Grayson ouvia uma música suave o chamando. A canção de ninar tinha uma melodia infantil, mas nos sonhos ela se transformava no trapézio que nunca o deixava cair na escuridão.
“Meu pequeno Robin,
Voe até a minha janela,
E me conte boas novas.
Meu pequeno Robin,
Porque se vai tão depressa?
Sem nada me contar.
Meu pequeno Robin,
Se precisa partir,
Leve ao menos uma lágrima
E volte um dia para me contar boas novas”
Durante os devaneios febris, Dick via Rita cuidando dele e ás vezes era sua mãe, mas ele nunca estava sozinho.
Quando finamente despertou, Dick viu um quarto pequeno com uma cama de solteiro onde ele estava deitado. Um criado-mudo com um abajur simples, um armário embutido e uma cadeira de fios ao lado da cama.
Ele sentiu que estava limpo, com roupas novas e todo enfaixado.
Não demorou muito e Rita entrou no quarto com uma sopa de legumes quente e cheirosa.
- Oh! Você acordou, passarinho.
Dick ficou sem graça com a situação. “O Batman nunca acabaria salvo pela vitima que tentava proteger” pensou o garoto.
- Onde estou?
- Bom, aqui é o fundo da minha loja e minha casa também.
- Muito obrigado – disse o rapaz olhando para baixo.
Rita se aproximou, ergueu o queixo de Dick e falou olhando em seus olhos:
- Obrigada você!
- Mas eu acabei piorando a situação...
- Não, passarinho! Você mostrou uma coisa que eu tinha esquecido. Ainda existe bondade em Gotham! Você salvou minha alma de ver apenas o mau e por isso, muito obrigada.
Um instante eles ficaram se olhando e lágrimas vieram aos olhos de ambos.
- Mas vamos, coma! Você deve estar faminto.
Dick tentou levantar o tronco para sentar na cama, doeu.
- Calma, hehehe... Aqui.
A morena colocou um travesseiro nas costas do menino. Mal o prato estava posicionado no colo, Dick começou a devorá-lo sem piedade.
- Então, meu passarinho, como você se chama?
- Eu me chamo Richard, mas pode me chamar de Dick.
- Olá, Dick. Eu me chamo Rita.
Depois de saciar a fome, Rita arrumou Richard na cama para que ele descansasse mais.
- Rita, você vai chamar a policia?
A dona da pequena loja começou a rir alto.
- Desculpa, mas eu tive que rir, passarinho. ELES eram a policia. Aparentemente eu tinha esquecido de pagar pela “proteção” mensal. Por isso fizeram tudo aquilo.
Ela se sentou na cadeira a lado da cama e olhou para o chão.
- Só por isso não te levei em um hospital. Tinha medo que eles chamassem a policia e eles quisessem tem matar. Desculpa, tá?
- Você não precisa se desculpar!
Dick se assustou com aquela revelação e com as lágrimas que verteram da mulher que tanto o ajudou. Que esperança ele poderia ter naquela cidade?
“Não!” – Dick pensou que seus pais nunca teriam abandonado a esperança e ele também não iria.
- Rita, por quê você me chama de passarinho?
- Ah! Isso... Bem...- disse limpando as lágrimas - é por causa de uma canção que minha mãe sempre cantava, sobre um pequeno Robin.
Dick se lembrou da música que foi seu “trapézio” em seus delírios.
- E, naquela noite, quando eu vi você pulando do balcão, bem, eu imaginei que você podia voar. Boba, não?
Os dois riram e ali uma grande amizade nasceu.
E duas semanas inteiras se passaram, mas tanto Rita quanto Dick sabiam que não duraria. Ela não ficaria em Gotham e ele queria ser o seu defensor.
Exatamente um mês depois do incidente Dick já estava sonhando em combater o crime, ir para as ruas novamente. Não sabia se era sua alma circense ou sua nova meta, porém, não podia permanecer muito mais tempo ali. E não sabia com certeza como dizer isso para Rita.
Mas, ao acordar, ele encontrou uma muda de roupa limpa: calça jeans, camiseta branca, agasalho de moleton e tênis. Tinha ainda uma mochila cargo cheia e uma carta. Aquela era a primeira vez que se levantava sozinho e viu que já estava bem melhor. Precisava voltar a treinar.
O menino abriu a carta.
“Bom dia, pequeno Robin
Eu sei que a essa altura você já deve estar querendo voar, perseguir seus sonhos. Um sonho tão bonito, que um dia salvará a vida de muitos.
Quanto a mim, não se preocupe, vou para o interior. Essa não é uma cidade pra mim.
Talvez um dia, quando for uma cidade mais justa e segura, mas não hoje.
Deixei roupas limpas pra você, alguma comida e dinheiro. Não muito, mas foi o que eu consegui deixar.
Espero, pequeno Robin, que um dia você volte com boas notícias dessa cidade. Enquanto isso, guarde uma lágrima minha e esperança, por todas as pessoas de Gotham.
Fique bem e se cuide.
Da sua amiga, Rita.”
A carta estava realmente manchada de lágrimas.
Dick se arrumou, pegou suas coisas e finalmente saiu de sua pequena “jaula”. O salão, que antes estava cheio de prateleiras, agora estava vazio. Com as paredes pintadas de branco e pronto para ser devolvido.
Era como se tudo não tivesse passado de um sonho. Nenhuma prova do que tinha acontecido, a não ser a lembrança na cabeça de Dick. E ele não iria deixar aquele crime impune.
Na próxima edição: “Nas entranhas de Gotham!”
+ comentários + 6 comentários
Sensacional.
Taí um Robin diferente, construído nos mínimos detalhes, calçado na realidade, que vai ter que lutar muito pra sobreviver e com isso se tornar o herói que esperamos.
Parabéns, Romanoff. Detonou de novo.
Abraço.
Muito legal mesmo esse Robin, 1000000 de vezes melhor que o original, me fazendo realmente torcer para que ele possa se tornar um grande herói e não só uma bucha de canhão pro Batman!
meus parabéns, um abração e até a próxima!!
Brigada pessoal!!
Me dá ânimo de continuar escrevendo Robin XD
Abraços a todos!!
sensacional.
Gostei pra caramba.
O lance entre Dick e Rita ficou emocinante mesmo.
Me fez gostar do Robin. Muito legal! Parabéns!
Opa!!! Muito bom, mesmo!! Parabéns, Ana!
Torço muito pro pequeno tordo alçar vôos cada vez mais altos!!!
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