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Na LCD: Gravity 1x02 - Namaste MF



Semana passada postei as primeiras impressões de Gravity, a série sobre suicidas em recuperação, e disse que estava morna e esperava realmente que ficasse quente, e melhorasse o clima. Não melhorou, e arrastou um segundo episódio morno, com grandes altos e baixos.


Gravity 1x02 - Namaste MF

Por Renan Duarte



O episódio começou bem, com Robert e Lily no telhado de onde Brad pulou. Temos um diálogo leve e bem elaborado. A química entre os dois está bem acertada, com alguma pitada de humor.

Vemos uma evolução muito legal de Lily, que parece estar se envolvendo com Robert, que só foi um mero coadjuvante na relação. O personagem dele é bom, mas falta um pouco mais de fibra. Talvez ele apareça mais nos episódios seguintes.

A cena na loja de cosméticos, em que Lily se revolta contra tudo e todos foi um grande acerto, finalizando com a bizarrice que marcou o primeiro episódio. Depois de um discurso de Lily dizendo como a vida ali era tão superficial, a gente pensa que seria algo dramático, mas não. Robert a interrompe, e demonstra o que qualquer um de nós pensaria se víssemos uma mulher gritando em um shopping: “isso não faz o menor sentido.”

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E assim, as cenas do casal seguiram, bem natural, leve e divertido.

Mas nem todo o episódio foi assim. O detetive Miller, personagem totalmente sem graça, teve uma longa participação. Foi tudo muito forçado e sem o menor senso. Desde a impaciência dele no vestiário na academia até a sua obsessão por Lily. Tudo com o detetive Miller é totalmente dispensável. Este fator fez cair a qualidade do episódio de forma catastrófica.

Ainda bem que não estava tudo perdido. Como eu esperava, tivemos um aprofundamento maior em um personagem secundário: Carla Glick, uma dona de casa que usa peruca, por ter uma cicatriz enorme no couro cabeludo.

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O jogo de cenas demonstrando os pensamentos obscuros maqueados com falsa felicidade salvaram o episódio. Tivemos uma maior compreensão dos motivos de Carla para querer se matar e ao mesmo tempo uma história muito bacana.

Acontece que Carla é meio compulsiva, sempre sorrindo, fazendo todas as coisas conforme manda a regra. Então ela é desafiada a fazer tudo ao contrário. E isso é realmente interessante de se ver. Ela vai do desejo de se matar a libertação do complexo causado pela falha no cabelo. Foi o ponto alto do episódio.

Se o episódio fosse apenas sobre Carla seria um bom episódio. O que estragou foram as cenas do detetive.

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Outro ponto que foi demais é Ving Rhames, fazendo Dogg McFee, dizendo carrancudo “Feliz. Muto feliz” Quando perguntado pela psicóloga se os novos remédios o deixavam feliz.

Eu esperava mais cenas da sessão no grupo de apoio, mas parece que não será assim, e as reuniões serão apenas o fundo para o seguimento da história dos personagens.

Tenho esperanças, ainda que pequenas, que o terceiro episódio seja melhor.

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Nota: 5.5
Se não tiver nada pra fazer, dê uma olhadinha.

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