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Lábaro#2. O lábaro que ostentas estrelado. Conclusão



Finalmente a conclusão da origem do Lábaro.

Será que os políticos conseguirão eliminar a ameaça desse herói?



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Lábaro que ostentas estrelado. Conclusão.
Por João Norberto da Silva.

Dia 25 de Janeiro de 2010. São Paulo, pouco tempo após o Sol se por.

- Por que está nessa área João? Meus instrumentos não acusam nenhum civil nessa área...

- Melhor recalibrar essa merda... Tem um cara bem abaixo da minha posição... Vou ajudar e depois te chamo... Encontra mais gente que precise de ajuda... Desligando.

- Espera! Eu captei algo estranho e... - Mas o comunicador já havia sido desligado, o que fez Rodrigo jogar o mesmo longe. - Saco! Ele nunca me escuta.

Ele vestiu uma capa de chuva, aproveitando o fato de Luíza não ter chegado, provavelmente presa por causa da chuva, e em pouco minutos já estava nas ruas, rumando na direção indicada por um aparelho em seu pulso.

- Idiota... Preciso chegar logo lá...

Enquanto isso Lábaro acabava de colocar mais uma pessoa em um local seguro.

- O senhor... Hã... Está bem?

Diante do herói estava um homem baixinho e gordo, estranhamente vestido de palhaço, que arqueava o corpo, como se estivesse com dificuldades para respirar, o que fez o Lábaro se aproximar.

- Quer que eu o leve a um hospital? OOOAAAAAA!!!!

Assim que ouviu a palavra hospital, o palhaço se virou bruscamente, acertando o peito de seu salvador com algo cortante, fazendo o mesmo se afastar, segurando o ferimento aberto e tentando identificar a arma do outro.

Mas o palhaço não tinha nada nas mãos, mantendo os dois braços caídos ao lado do corpo, bem como a cabeça baixa, com lágrimas caindo fartas de seus olhos.

- Eu... Eu não queria... - Com passos hesitantes ele começava a se aproximar do Lábaro. - Foi ele...

- Calma aí cara... Não sei o que está acontecendo, mas você não vai me acertar mais não... - Enquanto o herói falava, o uniforme restaurava o estrago e começava a curar o ferimento. - Por isso fica longe e...

A frase foi interrompida quando o que parecia ser uma lâmina negra partiu na direção do rosto do Lábaro, obrigando-o a se desviar, assumindo uma posição defensiva e olhando fixamente para o palhaço, tentando identificar que arma ele estaria usando.

Para surpresa do herói, o homem à sua frente continuava com o corpo arqueado, parecendo ter severas dificuldades em respirar.

- Aarrrffff... Arrrfffffff... Na-não... Não que-quero isso... Tristeza... Não...

“Ótimo...” Lábaro pensava na ação que deveria tomar, ainda sem saber como atacar o palhaço, uma vez que não tinha visto de onde havia partido o ataque “Será que tem alguém com ele?”.

A resposta foi inesperada e perturbadora.

O palhaço caiu de joelhos no chão e logo atrás dele o ar pareceu sofrer uma alteração, era como se ele estivesse sendo distorcido, assumindo uma forma semelhante à humana, mas ao mesmo tempo totalmente diferente.

Pouco a pouco o que poderia ser descrito como uma criatura feita de sombra sorriu com uma boca inumana na direção do Lábaro e em seguida falou com uma voz rouca, que transparecia todo o prazer que aquilo sentia:

- Então... Você é nosso alvo... Quanta alegria não é... Felicidade?

- I-isso dói tanto... Tri... Tristeza... - O palhaço agora deitava de lado no chão molhado, ignorando a chuva que ainda caída, o rosto tomado por uma máscara de dor. - Vamos... Acabar logo com isso... Por... Fa-favor...

- Calaboca palhaço... Hehehehehe... Adoro te chamar de palhaço... - Após escarnecer do outro, a criatura se voltou para seu alvo. - Vamos logo ao que interessa? Que tal você... MMMOOORRREEERRRRR!!!!!!!!!!!

Num movimento absurdamente rápido a criatura pareceu saltar de dentro do Palhaço, estendendo seus braços em forma de lâmina na direção da cabeça do Lábaro.

- Merda... - O herói usou suas energias para se defender do ataque e se erguer alguns metros de distância do inimigo e do chão. - Pelo visto eu vou me arrepender mais uma vez dessa decisão estúpida...

Enquanto ele se lançava contra o inimigo, as lembranças voltaram à sua mente.

Algo que sempre acontecia quando ele parava para pensar nas suas últimas péssimas decisões.

XXX

O passado.

- Mas o senhor me garante que eles vão ficar bem?

- Claro seu Jorge... E não se preocupe... Tudo vai dar certo... Agora relaxe e deixe os sedativos agirem... Quando você acordar será um homem rico e poderoso.

O mesmo político que teria de explicar com que dinheiro havia construído um castelo, tentava acalmar a mais recente “cobaia” de um projeto extremamente secreto do governo brasileiro.

Um projeto que visava a criação de super seres, seguindo uma tendência mundial, uma nova guerra fria onde ganharia quem apresentasse o agente mais poderoso.

A maioria esmagadora dos projetos, infelizmente, teve resultados catastróficos, como o de um homem que desenvolveu dupla personalidade, sendo que uma delas de materializava como um monstro feito de sombras.

A ideia original era que os operativos pudessem ser mandados para suas respectivas missões e, ao final delas, seriam recuperados por meio de teleporte.

Após ver um agente voltar de uma missão, com uma aura vermelha ao redor dele, Jorge foi levado para a sala onde sua operação iria acontecer.

Cerca de duas horas depois, os cientistas responsáveis pelo “projeto mental” esperavam que seus procedimentos fizessem efeito na cobaia, quando o pior apareceu.

O corpo de Jorge se ergueu da maca de forma violenta e seu grito ecoou pelo laboratório, fazendo toda a equipe agir imediatamente.

- Parada cardíaca!!! Desfibriladores! Rápido!!

Vozes gritavam “adrenalina”, “Se afastem”, “Mais uma vez”, mas todos os sons chegavam abafados para Jorge e mesmo os choques e a dor que ele sentia em intervalos mal eram registrados pelo seu cérebro.

Pouco a pouco, no entanto, sua consciência foi voltando.

Em segundos ele entendia o que estava acontecendo e desejou que tivesse morrido.

Jorge estava olhando para baixo, vendo tudo o que os cientistas faziam com seu corpo, na esperança de reanimá-lo e foi nesse momento que o entendimento o atingiu com a intensidade de um murro.

De algum modo ele havia morrido e, seguindo tantas histórias que ele conhecia, sua alma saíra do corpo e em breve uma imensa luz surgiria por cima de sua cabeça, levando-o para seu destino final.

Tendo essa consciência, ele simplesmente fechou seus olhos e aguardou.

Os segundos passaram e se tornaram minutos, meia hora e finalmente, uma hora depois ele abriu os olhos e se viu na mesma situação, com a diferença de que agora o local estava vazio, exceto pelo corpo que permanecia na maca, agora totalmente coberto por um plástico preto.

- Mas que merda é essa? - Mesmo não tendo sido o mais cristão dos homens Jorge se espantava pelo fato de não ter sido enviado para algum lugar, céu, inferno, purgatório, ou mesmo que tudo não tivesse simplesmente ficado escuro. - O que de errado? Cadê todo mundo?

Ele permaneceu daquele modo por horas, até que um grupo de “faxineiros” entrou no local, fazendo de tudo para esconder toda e qualquer evidência das experiências que estavam ocorrendo ali.

Quando se recuperou o suficiente do choque ele tentou descobrir para onde haviam levado seu corpo e ficou arrasado quando viu que a área de cremação já havia dado conta dos seus últimos vestígios.

Sem outra opção e já acreditando que ele havia se tornado uma alma penada, provavelmente como punição pela sua ganância ao aceitar participar daquele projeto apenas por dinheiro, Jorge saiu do laboratório e começou a vagar pelos arredores.

Não demorou muito para que ele percebesse se tratar de um dos piores bairros de São Paulo, principalmente pela quantidade excessiva de moradores de rua por ali.

No meio de um beco especialmente lotado de mendigos que tentava se manter aquecidos, ele sentiu como se algo o puxasse para a direita e, sem poder resistir, ele seguiu o fluxo que começou a arrastá-lo.

Quando recobrou o controle, ele se viu diante de um homem, que parecia estar tendo uma convulsão, mas que logo ficou parado, os olhos vidrados na direção de Jorge.

Um brilho surgiu diante do corpo e algo que lembrava uma fumaça em forma humana se desprendeu do corpo do mendigo, mas antes do expectador se dar conta do que acontecia, sentiu que algo o arrastava na direção do corpo estendido à sua frente.

Tudo ficou escuro e quando Jorge recobrou os sentidos, um cheiro medonho o fez vomitar e ele começou a cambalear pelo beco, como se não reconhecesse o próprio corpo.

E de fato não reconheceria, pois logo ele viu sua imagem refletida numa vitrine, percebendo que o reflexo mostrava o mendigo que ele vira morrer a pouco.

O terror foi tanto que ele se afastou de costas, parando no meio de uma rua, sendo atropelado em seguida por um jovem, que aproveitava o horário sem trânsito para correr livremente com seu carro.

Pela segunda vez naquele dia ele sentiu sua alma ser arrancada do corpo, mas ao contrário do que acontecera com a do mendigo, ele novamente estava flutuando ao sabor dos ventos noturnos da cidade.

Aquela experiência se repetiu outras vezes até que ele finalmente percebera o que as experiências haviam realmente feito.

Ele se tornara um “fantasma” capaz de tomar os corpos recém-mortos até que esses morressem uma segunda vez, ou até que ele decidisse abandoná-los. Com o passar dos tempos ele aprendeu que podia “possuir” os vivos por tempos limitados que, após muito treino, chegou ao máximo de cinco horas.

Após isso e tendo a certeza de que jamais poderia voltar para casa, ele tentara uma vez e sua mulher quase morreu com o choque de ver um total estranho conhecer detalhes íntimos dos dois, Jorge começou a planejar uma vingança contra o político que arruinara sua vida.

Possuindo um grande número de pessoas, de bandidos a profissionais de respeito, ele conseguiu um caminhão cheio de explosivos e dirigiu o mesmo até São João do Nepomuceno, decidido a explodir o castelo do responsável por sua desgraça.

Ao chegar até o seu objetivo, no entanto, ele assistiu impotente a outra pessoa roubar sua vingança.

Foi assim que ele conheceu Rodrigo.

Abandonando o corpo do caminhoneiro que o trouxera até ali, Jorge alcançou Rodrigo ainda vestido de Lábaro, o acompanhou até São Paulo, descobrindo onde este morava e foi junto até o hospital onde Luíza levara o pai de seu filho.

Uma vez no hospital Jorge buscou um novo corpo na área do necrotério e acabou por descobrir um jovem negro que morrera na noite anterior, vítima de bandidos de uma das favelas da cidade.

Jorge respirou fundo, um ato reflexo uma vez que na forma espiritual ele não precisava de ar, se preparando para o que sempre acontecia nesse momento e finalmente entrou no corpo.

A mente de Jorge foi inundada pelos últimos acontecimentos do corpo, esse no caso fora a um baile funk, tentou conseguir mais tempo para pagar um traficante e acabou sendo morto por um dos capangas.

O mais estranho foi a última visão do rapaz: uma mulher pálida, de longos cabelos negros e uma expressão triste no rosto.

- Aaaaarrrfffff!!!! – O corpo se ergueu da maca, jogando o plástico que o recobria longe, voltando a respirar com dificuldade, enquanto Jorge o reanimava. – João... Meu nome é João...

Desse modo ele roubou algumas roupas, fez um cartaz e se dirigiu para a frente do prédio onde Rodrigo morava. Ao ver que este aparecia na janela, deu um jeito de chamar a atenção dele.

- Bem... O que você quer? – Assim que chegou diante de Jorge, que agora começava a chamar a si mesmo de João, Rodrigo foi direto. - Vai falando logo.

- O que eu quero? Usar sua roupa e me tornar um herói, é claro.

Assim começava uma estranha aliança, entre um antigo herói que procurava seu lugar no mundo e um espírito vingativo que buscava um motivo para viver.

XXX

- Desgraçado! - Lábaro desviava de outro ataque, mas não conseguiu evitar um novo corte na coxa. - Toma isso!

Um raio foi disparado contra a criatura, mas essa abriu um buraco no próprio peito, fazendo com que o ataque acabasse acertando uma árvore próxima, derrubando um galho sobre o palhaço, que continuava a se contorcer.

- Hahahahahahahaha!!! Ótima pontaria!!! Imagina se fosse uma pessoa, ou então um dos prédios daqui?

- Merda... - O herói cerrou os punhos e concentrou sua energia ao redor deles, se não poderia disparar, ao menos aumentaria os danos caso conseguisse acertar seu oponente.

O que era praticamente impossível.

A cada soco que o Lábaro tentava, a criatura se desviava facilmente, rindo cada vez mais alto e zombando de seu desajeitado oponente.

- Pelo visto é a primeira vez que você luta contra alguém como eu!!! Hahahahahahahaha!!! Só assim mesmo para você ter sobrevivido até hoje!!! hahahahahahahahahahahahahahaha!

- Cala boca seu desgraçado! Deixa eu te acertar e você vai ver quem vai rir por último!

- Uau!! Você escolhe suas frases de filmes antigos? Opa! Quase heim? Se tivéssemos o ano todo, eu acho que você poderia me acertar uma vez... pelo menos uma vez... Hahahahahaha!!

Tentando não cair na provocação do inimigo, o Lábaro continuava a concentrar energia nos punhos, tentando ampliar a área ao redor deles para ficar mais fácil de atingir seu inimigo e de repente o computador pessoal soou um alarme.

[massa crítica. Liberar energia seguramente]

Em seguida as duas mãos do Lábaro pareceram explodir em duas estrelas que iluminaram quase que o bairro inteiro, mas foi apenas um show de luzes, não causando danos a quase nenhuma estrutura ou pessoa.

Quase.

O palhaço continuava caído, não havia nem sinal da criatura, e desse modo ele começou a se erguer pouco a pouco, recuperando o controle dos tremores em seu corpo.

- E-ele... Tristeza... Se foi?

- Acho que sim amigo... - O Lábaro se aproximou do outro, ajudando-o a se levantar. - Pelo visto a luz foi forte demais para ele... Agora somos só nós... Me conta como é que... AAAAARRRGGGHHHH!!!!

O herói caiu de joelhos, levando as mãos à cabeça, sentindo a mesa doer como se alguém estivesse acertando-a com um porrete.

- Então... - O palhaço se erguia, agora parecia totalmente recuperado e não havia qualquer traço de gagueira em sua voz. - É hora da Felicidade acontecer... A cabeça tá dodói?

A única resposta foi um gemido, enquanto o Lábaro, a exemplo de como seu inimigo estava até agora, caiu no chão se contorcendo de dor.

- É meu poder... Eu faço a cabeça das pessoas doer... Até elas explodirem... Parece até as festinhas que eu animava antes de... Antes de...

O palhaço hesitou, como se ele estivesse fazendo muito esforço para se lembrar de algo, o que possibilitou ao Lábaro tentar um ataque movido pelo desespero, tentando acertar seu inimigo com uma rajada de energia.

Infelizmente a armadura estava com a energia baixa, por conta da liberação que fez à pouco, e o raio mal chegou ao corpo do palhaço, que pareceu despertar de seu torpor, deixando o rosto mais sério ainda e aumentando a pressão na cabeça de seu oponente, que voltou a gritar.

- Agora a sua cabeça vai explodir seu bobão... Uuurrgghhh....

O Lábaro sentiu a dor diminuir gradativamente e quando ela estava mais suportável, ele ergueu o olhar na direção do inimigo e viu o mesmo caído e sem sentidos.

Atrás dele estava Rodrigo, largando um pedaço de madeira para o lado e indo na direção de seu colega, ajudando-o em seguida a se colocar de pé.

- Quando eu falar algo, vê se presta atenção, jão...

- Já falei prá não me chamar assim...

- Tá, tá... Agora me conta como esse cara tava te massacrando? Afinal, é só um palhaço...

- Vai te catar...

Em pouco minutos João contou sobre o breve combate contra a estranha dupla, mas logo o som de sirenes, a polícia fora alertada por moradores da região após a explosão de luz, fez os dois amigos começarem a sair de lá.

- Mas e ele?

- Não sei... Eu...

Como se em resposta às dúvidas da dupla, um brilho avermelhado surgiu ao redor do palhaço e em seguida ele sumiu.

- Cacete! O que foi isso?

- Droga...

- Que que foi?

- Eu sei exatamente o que é isso.

Fim

Epílogo

Palácio da Alvorada, três horas da madrugada, uma semana após o confronto entre o Lábaro e a dupla Felicidade e Tristeza.

O presidente ressoava alto, aproveitando um momento em que sua esposa estava numa viagem, quando despertou, após sentir algo ser jogado sobre sua barriga.

Ele abriu os olhos e notou uma lata de cerveja geladinha, molhando seus lençóis e tratou rapidamente de segurá-la.

- Isso é para começarmos bem nosso “relacionamento”... - Uma voz veio das sombras e com certa dificuldade o presidente conseguiu discernir alguém que trajava uma roupa com as cores da bandeira nacional. - Um relacionamento que, eu espero, seja longo e próspero para nós dois.

- Quem é você?

- Pode me chamar de Lábaro... Você sabe o que é isso não é? - Diante do silêncio do outro, o herói continuou. - A uma semana eu enfrentei um... Na falta de termo melhor usarei “agente”... Eu tenho certeza de que ele pertence a um projeto “secreto”, financiado pelo nosso governo...

- Isso é absurdo... Eu...

- Não se faça de ignorante, por favor... Sei que é a imagem que você prefere passar para tentar posar de “vítima” quando os escândalos aparecem, mas não dá uma de idiota comigo.

Um silêncio pesado caiu nos aposentos e então o Lábaro se aproximou do presidente, que instintivamente se encolheu.

- Não tenho motivos para ameaçar a sua integridade física, pelo menos não no momento... - Ele deixou a ameaça em sua frase no ar por alguns instantes antes de continuar. - Portanto não se meta no meu caminho, tente segurar os cachorros desses projetos longe de mim, pois meu principal objetivo é ajudar o povo, mas não deixarei de levar justa retribuição a toda a sua escória, esse pessoal que acha que pode fazer qualquer coisa sem ser responsabilizado pelos seus atos... - Ele se aproximou do ouvido esquerdo do presidente e terminou de falar. - Eu estou de olho e tão fácil quanto eu entrei aqui hoje, posso retornar...

Dito isso ele fez uma pequena descarga de energia percorrer o corpo do presidente, fazendo-o desmaiar.

No dia seguinte a segurança do palácio foi triplicada.

E o Lábaro havia dado seu recado.

Fim.
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+ comentários + 2 comentários

26 de junho de 2010 às 12:47

E aí Jão! hahaha

Cara, que lega essa história do Lábaro. Muito bacana mesmo! As pitadas de ironia estão no ponto certo (vide lata de cerveja para o presidente). Hahaha!

muito bacana mesmo.

Parabéns!

Aguardo por novas aventuras.

10 de setembro de 2010 às 16:53

E aê João! Agora começamos a ver o rumo que as aventuras do Lábaro irão tomar. Interessante o vilão que criou para esta introdução, é realmente um cara bem medonho, um parasita que vai de um corpo para outro. Sinistão! Vamos ver o que o Lábaro fará no futuro com esses agentes. Abraço aê!

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