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Ultimate UNF: Conan #3



Finalmente o encontro acontece. Após uma intensa caçada por toda Aquilônia e vizinhança, o Rei Conan finalmente encontra a Criatura Demoníaca que está assolando aldeias inteiras. Será que finalmente o Spawn irá achar quem está procurando. Não percam e emocionante e sangrenta conclusão dessa saga.

Publicado originalmente em Setembro de 2002.


Rei Conan #03
Um Bom dia para Morrer

Aquilônia

Era noite de festa na Capital da Aquilônia. Rei Conan chegara cedo da patrulha que havia feito nas fronteiras com a Zíngara, e que na volta resolveram estender o tempo com uma caçada. Com isso trouxeram carne para abastecer uma semana de festa. Essas festas eram agora os raros momentos que alguém via o Rei se divertindo. Ou tentando. No salão de festas, estava uma grande mesa disposta em ferradura, onde ao centro eram feitas apresentações e disputas, para alegrar os convidados. Ao lado da cadeira do rei, havia uma fonte que jorrava vinho abundante, onde os convidados iam encher seus canecos. Logicamente, no final da festa, alguém adormeceria dentro da fonte, mas aí ela já estaria seca. O Rei está vendo dois jovens gladiadores, fazendo uso de seus corpos numa luta sem armas, querendo mostrar ao rei que merecem fazer parte da força de elite que o acompanha nas patrulhas. Na madrugada, após muita carne e vinho, o Rei está sentado numa outra sala, sobre umas almofadas, vendo várias dançarinas dançando ao centro do salão, quando seu conselheiro sai detrás de uma coluna, e cochicha algo rapidamente ao ouvido do rei, o que faz os dois saírem imediatamente dali.

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Norte da Nemédia

Na praça não se ouve falar em outra coisa. O boato corre como rastilho de pólvora. Uma aldeia ao norte de Turam, outra aldeia ao norte de Zamora, e seguindo pela montanhas, várias aldeias na Brithúnia, e agora isso está acontecendo ao sul da Nemédia. Aldeias inteiras estão desaparecendo de um dia para outro, nada é queimado, nada é destruído, mas todas as pessoas são mortas, não respeitando mulheres e crianças. Seus homens são brutalmente mutilados, pernas e braços são arrancados, cabeças estão partidas ao meio, as ruas da vila estão parecendo um rio de sangue, mas as vilas têm algo em comum, todas têm uma inscrição nas paredes da casa, e no peito de algumas vitimas. E agora esse terror está se dirigindo a Aquilônia.

Imagem

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Aquilônia
Ao amanhecer


O rei está reunido com conselheiros e seus principais generais.

- Onde isso começou?

- Parece que em Turam, Senhor. Vindo pelas montanhas por Brithúnia, Corinthia, Nemédia. Já houve um relato em Ophir, mas indica que está vindo para a Aquilônia.

- Alguma descrição da criatura?

- Somente um relato de um moribundo na terceira aldeia atacada na Brithúnia, Senhor. Ele fala de um monstro com duas pernas e correntes espalhadas pelo corpo, parece que seu corpo é todo queimado, e ele carrega um grande machado de duas lâminas. Em todas as aldeias foi achada a tal da inscrição.

- Onde está ela? Mas ela quem? Uma sacerdotisa que o invocou, alguém que ele foi invocado para matar? Quem pode ser essa pessoa, e onde ela está?

- Senhor, o que nós podemos fazer?

- Reúna o exército, se essa criatura está vindo para a Aquilônia, nós vamos fazer ela se arrepender disso.

Até o meio da manhã, todo exército já estava reunido em frente ao palácio, esperando ordens do rei. Mas o que todos se perguntavam, era o porquê de haver duas formações, esse murmúrio geral cessou assim que o rei apareceu a cavalo em frente a suas tropas.

- Soldados, vocês já estão sabendo que uma criatura está vindo em nossa direção, mas relatos feito hoje de manhã, nos mostraram que essa criatura sempre ataca a cidade, dando a volta para não encarar o exército de frente. Hoje vocês estão com duas formações, pois uma vai ficar para proteger a cidade, enquanto eu levarei a outra à caça dessa criatura, que está se tornando um flagelo. Até agora essa criatura só atacou pequenas aldeias, lutando contra camponeses, e devido a sua velocidade, nenhum exército vizinho se armou para destruir a criatura. Isso é o que nós faremos, dando um fim à sua existência.

Após o discurso, o Rei sai com seu cavalo, e a primeira formação marcha atrás dele. A Segunda formação começa a armar uma barreira em torno da cidade, para proteger contra a vinda da criatura, se o impensável acontecer. O impensável, para eles, é o Rei falhar em sua empreitada.

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Sul da Stygia

- Senhora, está tudo bem?

Jafar esta debruçada na janela, fitando as estrelas, e nem ouve a criada entrar. Seus pensamentos estão absortos.

- Senhora?

- Ah, é você, o que quer? O monstro do Borgos está me chamando?

- Não senhora, todos estão bêbados demais para pensarem em mulheres. Só queria avisar que as mulheres foram todas avisadas de suas idéias.

- Bom, se tudo der certo, no máximo em uma semana estaremos livres finalmente desses porcos.

- Tomara senhora, e que a criatura venha para cá depois de fugirmos.

- Criatura? Do que você está falando?

A criada conta para Jafar sobre os boatos de monstro que estava devastando inúmeras vilas, não deixando ninguém vivo para contar história.

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Montanhas ao norte de Ophir
Fronteira com Aquilônia


Ao entardecer, com o acampamento marcado, o Rei está à espera de seus batedores. Faz tempo que ele os mandou em missão, mas eles não tardam a chegar.

- Rei Conan. Visitamos a última aldeia conhecida que a criatura passou, não achamos rastros da criatura, por que a aldeia foi totalmente queimada.

- Queimada? Mas isso não é modo da criatura agir.

- Foram os aldeões das aldeias vizinhas meu Rei, eles quiseram limpar o lugar do mal que ali passou.

- Mas então para onde a criatura pode ter ido, para nosso reino não foi, pois deixei ordens expressas de que se isso aparecer lá, imediatamente alguém deve vir avisar.

O Rei vai para sua tenda, e um conselho de guerra é formado, visando achar e exterminar a criatura, que sumiu sem deixar rastros.

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Uma semana depois
Sul da Stygia


- Então todas entenderam bem? - Jafar está expondo seu plano de fuga para as outras escravas - essa noite eles vão fazer a maldita comemoração novamente, e é nossa chance de fugir. Durante o jantar, nós vamos drogar a bebida dos Kushitas, e quando eles tombarem, a gente foge daqui.

- Mas para onde vamos?

- Para bem longe, pois se continuarmos aqui, nós morreremos nas mãos desses malditos, ou vocês preferem continuarem vivendo como esses últimos quatro anos?

Então as mulheres entram num consenso, elas fugiriam cada uma para um lado, para dificultar a captura, caso os Kushitas acordassem antes do tempo. Enquanto preparavam a droga, Jafar e sua criada conversavam.

- Senhora, posso fugir junto com a senhora?

- Você está aqui como minha criada somente por imposição daquele porco, depois dessa noite você será livre, não precisa ficar comigo.

- Eu sei senhora, mas minha família foi toda morta pelos Kushitas, e a senhora é a única família que me restou.

- Bem, então você vai ter que agüentar uma viagem até a Zíngara, pois vou para a casa de uma prima que mora lá, casada com um comerciante.

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Khitai

- Finalmente cheguei - fala Jovar - agora estou a salvo do monstro.

Jovar chega a Khitai, e resolve começar uma nova vida, sabia alguma coisa de ferreiro, pois vivia com Claudios, e alguma coisa aprendeu sobre essa arte.

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Aquilônia

Conselho de Guerra, Rei Conan está falando.

- A criatura sumiu sem deixar rastros, então vamos dividir nossa formação, metade vai ao norte procurar rastros, e metade vai ao sul. Quem achar primeiro manda um batedor chamar a outra divisão, para acharmos e atacarmos a criatura.

- É uma boa idéia dividirmos nossas forças, Rei? A criatura dizimou vilas inteiras.

- Sim, vilas inteiras de aldeãos pacatos, que a única ferramenta que sabe manejar é enxadas e foices. Nosso exército com certeza dará cabo da criatura.

E assim ocorreu a divisão, o rei foi com suas forças ao norte, e a outra foi em direção a Ophir, circundando as montanhas para achar algum sinal.

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Porto da Stygia


Jafar e sua criada conseguem fugir da famigerada aldeia, pena que nem todas conseguiram, elas correram dias e dias. Ela viu seus perseguidores em seu encalço, mas miraculosamente ela conseguiu se esconder e eles não a acharam. Agora ela vai embarcar num navio diretamente para Zíngara. Já faz uma semana que ela está livre, e prefere morrer a voltar àquela vida.

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Aquilônia

- Senhor, nossa retaguarda avistou um batedor vindo em nossa direção.

- Vamos parar, ele pode ter notícias da criatura.

Uma hora depois o batedor chega até o Rei, e lhe passa o relatório.

- Senhor, quando nos separamos, fomos circundando as montanhas, com intuito de achar o rastro da criatura. Então como uma hora ou outra nós deveríamos cruzar com o rastro da criatura, nós fomos numa linha até a fronteira de Argos, quando estávamos no meio do caminho, achamos outra aldeia, mas essa tinha sobreviventes, que nos relataram sobre a criatura.

- Então não embrome mais homem, conte tudo que eles contaram.

Então, ao redor da fogueira, Conan e seus oficiais dispostos em volta, o batedor começa seu relato macabro.

- Há cerca de uma hora de distância da aldeia, o vento nos trazia um cheiro de morte, que aumentava a cada passo que dávamos. Vimos abutres dos mais diversos tamanhos no céu, indo em determinada direção e seguimos seu vôo. Depois dessa hora, chegamos à aldeia, e na entrada já víamos cadáveres mutilados, com suas partes espalhadas pelas árvores. A aldeia está totalmente banhada em sangue, mas de repente ouvimos alguns gritos, e olhamos uma mãe e uma filha saindo de dentro de uma casa, dando graças a Mitra por termos chego. Ela relatou que a criatura, era mais alta, dando a impressão que estava em cima de um cavalo, mas não estava, empunhando um grandioso machado de duas lâminas, ele decepava as cabeças das pessoas, sempre repetindo a mesma pergunta, onde está ela. A mulher contou que ele repetia essa pergunta indefinidamente. Depois de matar todos, menos ela e a filha que ficaram escondidas dentro de casa, a criatura absorveu o machado...

- Absorveu?

- Eu também não entendi direito essa parte, meu Rei, mas parece que a criatura deixa o machado guardado dentro dela, mas depois que isso aconteceu, a criatura começou a despedaçar os troncos com as mãos, deixando vísceras a mostra, e entoou um lamento, alguma coisa assim, e foi embora, mas falou uma frase, que ela não entendeu inteira, somente a palavra Zíngara. Depois de algum tempo, quando ela se encorajou a sair, ela escutou um barulho de mastigação, e quando olhou, viu vários demônios menores, parecendo porcos com duas patas e chifres, comendo algumas vísceras e restos mortais, o que a fez se trancar novamente em casa, e somente sair quando escutou nossas tropas. Então eu vim diretamente para cá, avisar meu Rei, enquanto eles continuam a caça da criatura.

O Rei, até então calado com o relato, levanta e dá ordens, que assim que amanhecer, eles estarão em marcha.

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Zíngara
Alguns dias depois


- Bem, senhora, chegamos. A senhora sabe onde moram seus parentes?

- Eu sei que ele tem um comércio por aqui, mas não será difícil de achar.

Assim, Jafar e sua criada partem em buscar de achar sua prima, e se estabelecer ao sul da Zíngara.

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Argos
Fronteira com Zíngara


Conan e seu exército acham a segunda formação. Ela está inteira morta. Não há sobreviventes, nem agonizantes, somente mortos despedaçados. Quando Conan e seu exército chegam, eles vêem os demônios menores devorando seus companheiros de batalhas mortos, e partem ao ataque, fazendo os demônios fugirem para as fossas abissais.

- Como pode isso, guerreiros, todos destroçados - brada um jovem soldado.

Todos estão desesperados, pois amigos e irmãos estavam naquela formação. O rei então ordena que um cavalariço vá ao palácio, e traga metade dos soldados que lá estão. Pelo caminho da criatura, ela está indo em direção ao mar, e não vai mais passar pela Aquilônia.

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Oitavo Círculo

Malebólgia sorri, há séculos um Spawn não lhe dava tantas almas. Ele pega o pequeno demônio ao seu lado, e o ergue pelo pescoço.

- Veja Violador, um dia você será tão mortal e sanguinário como ele.

A pequena criatura olha, e decide que será ainda mais mortal e sanguinário. Que um Spawn nunca será páreo para ele.

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Zíngara

Um cavaleiro chega às pressas na cidade, berrando para os cidadãos saírem da rua, pois o demônio está vindo. Ele corre em direção à guarnição da cidade, e os clama para a batalha.

- Rápido, um monstro está vindo em direção a cidade, ele dizimou totalmente a patrulha, e está vindo para cá.

Rapidamente, todos os soldados se armam e vão esperar o monstro na entrada da cidade, e o vêem chegando. O Spawn, assim que vê a turba, retira de dentro dele seu machado, e o empunha acima da cabeça, partindo para o ataque.

- Onde está ela? - É tudo que a criatura grita.

Corpos vão sendo despedaçados, flechas são disparadas contra o Spawn, que cravam em sua pele em em seu escudo, sem surtir efeito algum. Ao longe, o Rei Conan vê a cidade, e manda seus soldados apertarem o passo, para chegarem a tempo. Enquanto isso, Spawn vai colecionando mais vítimas, todas despedaçadas por seu machado. Chega até ser difícil para ele andar sobre os cadáveres, que vão se empilhando com a matança desmedida que a criatura está inferindo no local. Sangue vai sendo espirrado nas paredes próximas, o chão está cada vez mais liso, devido às vísceras e sangue que vão se espalhando pelo chão.

Spawn se aprofunda cada vez mais na cidade.

Os moradores fogem para dentro de suas casas, e alguns para o mais longe possível o monstro.

Conan chega, e manda todos ao ataque. O que se segue então é uma carnificina total, como as ruas são estreitas, os soldados não conseguem atacar todos de uma vez, mas vão fazendo o monstro recuar, até o porto. Do outro lado da cidade, Jafar está conversando com sua criada.

- Está é uma cidade maravilhosa, ainda mais longe daquele porco do Borgos.

- É verdade senhora.

- Já te disse para me chamar de Jafar, aqui eu não sou mais sua senhora, ou esqueceu que a gente está trabalhando juntas agora?

Nisso, elas vêem diversas pessoas correndo e uma histeria coletiva, onde todo mundo grita que o monstro está vindo. A multidão, correndo para entrarem nos barcos, atropelam as duas mulheres, que caem na água.

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A carnificina continua. Como os soldados não conseguem atacar em larga escala, Spawn brande o machado nos soldados como se fosse um colono ceifando milho, com pouco esforço e muita matança,

Conan consegue chegar até o Spawn, o atacando com grande força e fúria, mas o monstro não demostra cansaço, que Conan vem sentindo nesses últimos dias de intensa cavalgada. Spawn ataca Conan, e com o machado consegue desarmá-lo, quando ia dar o golpe final, os soldados fazem nova investida contra Spawn, que logo se esquece de Conan.

- Onde está ela? - Spawn vai gritando isso a cada cabeça que ele decapita. Conan então volta ao seu cavalo, e pega seu machado, e vê uma ironia na situação, finalmente ele achou alguém que sabia usar um machado de duas lâminas tão bem quanto ele.

O spawn já tinha chacinado praticamente todo o batalhão, os poucos vivos estavam mutilados demais para portar uma arma, e eis que Conan volta com o machado, e parte para o ataque. A cria do demônio estava com o Machado pousado no chão, terminando de decapitar o capitão da guarda pessoal do Conan, quando uma sombra cobre o sol, e ele vê um gigante bronzeado descendo dos céus, com o machado pronto a repartir seu corpo ao meio. Ele mal tem tempo de erguer o machado para se defender, e tamanho é o impacto, que o Spawn é jogado vários metros para trás, caindo sentado no chão, e seu machado indo parar ainda mais alguns metros para trás, com uma marca no cabo. Ele encara seu algoz, Conan, que pulou de cima de um telhado, para dar mais força ao ataque.

O que se vê é um duelo de titãs.

Duas forças superiores atacando com suas vidas, com o auge de suas forças, quando os machados se tocam no ar, eles relampeiam, quando um erra o ataque, e seu machado bate no chão, ele abre uma fissura de alguns metros, tamanho é a força despendida pelos dois titãs.

A luta já chegou ao porto, onde várias pessoas assistiam tudo de dentro de seus barcos, até que uma mulher emerge pela lateral do cais.

- Saia daí mulher, o monstro irá matá-la.

Quando Jafar olha para a criatura, dá um grito, e Spawn escuta, virando para olhá-la.

A criatura reconhece a irmã, e baixa o machado, Conan fica atônito, será que essa mulher é a pessoa que a criatura está procurando? Mas que intenções o demônio tem? Ele abaixou o machado, pelo menos isso.

- Jafar, é você?

- Quem... quem é você?

- Sou eu, seu irmão, eu vim salvá-la.

- Salvar-me? Seu maldito, você me deixou apodrecendo na cama de Borgos por quatro anos, entendeu, quatro anos, eu odeio você por isso, e no que você se transformou, num monstro, eu odeio você, eu odeio você.... vá embora, e que Mitra te amaldiçoe.

Spawn fica estático pelos berros da irmã, ela odeia ele?

Fazem quatro anos?

Ela é uma ingrata, tudo que ele abriu mão, para voltar salvá-la... ela não merece viver.

E Spawn levanta o machado acima da cabeça. Conan, que estava assistindo tudo, se joga contra a criatura, derrubando-a na água.

Conan ajuda a jovem a se levantar, e a manda fugir, pois ele vai tentar deter o demônio.

Quando Spawn sai da água, não existe mais nada de humano nele, somente o ódio, ódio dos homens que o mataram, ódio de Malebólgia que o transformou nisso, ódio de Jafar por ser tão ingrata, então ele segura seu machado, e ataca Conan, que se defende com o cabo do machado, desviando a lâmina do inimigo e batendo com o outro lado na cabeça dele.

E a luta recomeça, na mesma proporção de antes, as faíscas que saem dos machados podem ser vistas do outro lado da cidade, o barulho das armas, parecem trovões anunciando uma tempestade, Spawn, com uma força que parece não cansar nunca, ataca com seu machado como se fosse um martelo, batendo sempre por cima.

Conan, ainda cansado dos longos dias de cavalgada, começa a ceder terreno, mas nem por isso deixa de desferir golpes alucinantes. O Spawn da outro golpe superior, mas Conan se esquiva, e bate com o cabo do machado na cara do Spawn, que se enfurece mais ainda. Realmente não há mais nada de humano ali.

Conan gira o machado sobre a cabeça e ataca novamente o Spawn, conseguindo cortar sua perna, mas atônito vê a ferida cicatrizar, e tenta imaginar se esse demônio pode ser morto.

Enquanto o rei está parado, a criatura se aproxima e o chuta no peito, o jogando de costas no chão alguns metros para trás.

A luta não para.

A luta não tem tréguas.

Com seus machados relampeando e trovoando sobre suas cabeças, eles se atacam mutuamente, chocando as armas e algumas vezes errando os alvos.

Mas agora Conan já conhece seu oponente, e monta uma estratégia que pode dar certo. Quando Spawn ataca novamente Conan por cima, ele pula para o lado e gira. Spawn crava seu machado no chão, e olha para Conan, no rosto de Conan ele descobre que perdeu a luta, pois com o giro, o machado do Rei já vem cortando o ar. Seus olhos voltam a ficar humanos, e seus lábios balbuciam um obrigado.

Conan o decapita, o que faz sua cabeça rolar rente ao solo.

Conan então a chuta para longe, e desmembra todo seu corpo.

Após a luta, ele senta num barril que miraculosamente permaneceu intacto na luta.

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Aquilônia
Alguns dias depois


Uma grande festa estava sendo dada em homenagem ao rei, que os tinha livrado desse grande mal. O palácio tinha duas novas criadas, e uma delas era Jafar, que depois da luta viu que a morte do irmão foi boa, pois o livrou do grande mal que o estava possuindo.

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Interlúdio

Pathenia, um ano depois

Dois jovens estavam fugindo de soldados.

- Por Set, Terrycus, você precisa dormir com a filha do capitão a guarda?

- Precisava, a gente se ama.

- Mas precisava roubar as jóias da mãe dela?

- Claro, senão a gente não ia ter dinheiro para casar, o que não precisava era o pai dela ter descoberto.

Os jovens estão fugindo, com os soldados a seu encalço, quando na encosta de uma montanha, os cavalos pisam em falso, e os dois descem ladeira abaixo.

- Veja, uma caverna, vamos nos esconder lá dentro.

Quando os dois jovens entram na caverna, eles vêem três esqueletos na entrada da caverna, que não tinham os ossos dos dedos, e suas juntas estavam todas esmigalhadas, como se tivessem perdidos os dedos tentando escavar uma saída. Uma sensação de morte passou pelo corpo dos dois jovens, e eles decidiram que era mais seguro se entregarem para os guardas, que estavam esperando eles do lado de fora.

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Agradecimentos especiais.
Osvaldo Magalhães
Cronista Cimério

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