Aaron e sua equipe precisam chegar ao depósito de armas do Dr. Destino, mas para isso terão que fazer um ritual místico. O problema é: robôs podem invovar forças ocultas? Mais um capítulo na desesperada luta pela sobrevivência no Japão de 2099 dominado pela Falange.
O estranho trio caminhou floresta a dentro por horas. Na frente, Aaron Stack e o Superadaptóide, sendo seguidos de perto por Andy, o musculoso andróide construído pelo Pensador Louco. O quarto “membro” do grupo, o Sentinela Kree, havia ficado numa clareira alguns quilômetros para trás. Ele era grande demais para se movimentar discretamente por entre as árvores.
Eles haviam pousado nesta região no interior da antiga Argentina sem serem incomodados graças ao Sentinela. O Homem-Máquina havia reparado o sinalizador do andróide alienígena, de modo que eles puderam passar disfarçados pela rede de proteção eletrônica que cobria o continente sul-americano, atualmente sob o domínio da raça Kree.
Porém, do mesmo modo como o Sentinela havia lhes dado cobertura, ele poderia ser rastreado caso os inimigos desconfiassem de algo, por isso Aaron decidira pousar longe do objetivo da viagem e percorrer os últimos quilômetros a pé.
- Se voássemos, poderíamos já estar lá – resmungou o Superadaptóide.
- E também poderíamos ter sido detectados – respondeu o Homem-Máquina.
- Verdade – aceitou o andróide sem face.
Caminharam por mais trinta minutos, até chegarem aos pés de um morro. Ali, várias rochas amontoadas eram cobertas por ervas daninhas. O Adaptóide se aproximou e removeu as ervas com as mãos.
- É aqui – disse ele.
Aaron se aproximou juntamente com Andy, e os três observaram o selo real de Victor Von Doom impresso na rocha.
- Ótimo. “Aqui” é a primeira coordenada. Precisamos da segunda – disse Aaron – Andy, vem cá, amigão.
O pesado andróide de cabeça cúbica se aproximou. Apesar de sua enorme força, Andy possuía o intelecto de uma criança e nutria uma “afeição paterna” pelo Homem-Máquina.
- Abaixe-se – pediu o Homem-Máquina.
Andy ajoelhou-se. Aaron contornou o andróide e teclou em suas costas uma sequência de caracteres em um teclado vitual e invisível. Andy ergueu a cabeça e seus olhos emitiram feixes de luz que desenharam uma grade luminosa no ar, como uma porta larga fixada numa parede invisível.
- Não sabia que Andy possua esses recursos – disse o Adaptóide.
- O Pensador Louco embutiu muita coisa em Andy. Acho que fez isso como uma reserva tecnológica de emergência – respondeu o Homem-Máquina – Sabe como ele era paranóico...
- Felizmente, para nós.
- Sim. Ele colocou inclusive sua tecnologia de teleporte em Andy. E isso será fundamental para o que temos em mente. Me passe as coordenadas, por favor.
O Adaptóide voltou-se para o selo de Destino e esquadrinhou a imagem, captando sequências numéricas subliminares. Lentamente ele repetiu a sequência em voz alta para o Homem-Máquina, que tratou de digitá-las cuidadosamente no painel de Andy. À medida em que os dados eram inseridos, as linhas da grade luminosa mudavam de padrão.
- Já temos o “quando”, a coordenada cronológica que Destino disfarçou como seu selo – concluiu - Ainda falta uma última barreira, Adaptóide. Destino não colocou apenas senhas tecnológicas para resguardar seu arsenal fora do tempo. Ele usou barreiras místicas também.
- Eu cuido disso. Misticismo é fundamentado na crença e crença é algo muitas vezes ilógico. Porém, posso emular a personalidade de Destino, e com isso, suas crenças também.
- Como planejamos. Espero que sejamos tão espertos quanto pensamos – O Homem-Máquina deixou escapar um sorriso nervoso.
- Você é muito estranho, Aaron – disse o Adaptóide.
- Chega de conversa. Vamos lá!
O Adaptóide ficou imóvel e acessou seu banco de dados. Ele percorreu dezenas, talvez centenas, de fichas de personalidades variadas, pessoas com quem teve algum contato durante sua vida robótica, até encontrar aquela que lhe interessava: a personalidade de Victor Von Doom, o temido Doutor Destino. Imediatamente seu corpo respondeu e começou a assumir o aspecto físico da armadura de Destino. Por fim, o Adaptóide curvou-se e bradou:
- E-eu... Sou... DESTINO!
Aaron ficou atento. Para romper a barreira mística que protegia o arsenal, o Adaptóide deveria simular profundamente a personalidade de Destino, chegando a suplantar sua própria identidade. O risco de que o Adaptóide não retornasse ao comando era muito grande.
“Destino” caminhou até a frente da grade luminosa e gesticulou de maneira sombria. Era impressionante ver a simulação do Adaptóide. Era o mesmo que assistir o renascimento de uma grande ameaça, o que fez com que o Homem-Máquina sentisse um impossível arrepio em sua pele robótica.
- Meu arsenal... Quando eu puser minhas mãos em meus equipamentos, o mundo tremerá. A ameaça alienígena será erradicada, como somente Victor Von Doom é capaz de fazer... – o Adaptóide movia-se como um sonâmbulo, alheio à presença do Homem-Máquina.
Luzes escarlates envolveram as mãos do Adaptóide e, à medida em que eram movidas, deixavam um rastro de chamas pelo ar. Gesticulando, o andróide fez surgir um cajado luminoso, encimado por um símbolo arcano circular. O Adaptóide agarrou o cajado e fincou-o no solo, em frente à grade luminosa criada por Andy. Um olho abriu-se dentro do símbolo e, ao mesmo tempo, a grade abriu-se como um portão, deixando à mostra um caminho escuro que não fazia parte da floresta.
“Destino” caminhou e entrou no portão. O Homem-Máquina contornou Andy e seguiu seu companheiro de equipe.
Os dois andróides percorreram um caminho de terra, cercado por árvores tão altas que encobriam o céu, se é que existia algum céu ali. Uma luz fraca iluminava o caminho e Aaron não conseguiu discernir de onde ela vinha. Limitou-se a checar seu relógio interno e seguir o Adaptóide, que caminhava com tranqüilidade.
O Homem-Máquina percebeu que coisas estranhas rastejavam à margem da estrada, seres sombrios e indefiníveis, sibilando como serpentes.
Depois de dez minutos chegaram à entrada de um galpão construído em pedra e aço. “Destino” gesticulou e a imensa porta se abriu, revelando uma completa escuridão.
- Enfim, meu exército... destinaţie este etern!
Em resposta, centenas de luzes vermelhas pontuaram imediatamente na escuridão. Luzes acenderam-se no topo do galpão, revelando que o salão eram maior por dentro do que por fora, possuindo uma extensão de quase mil metros de comprimento.
E ele estava completamente tomado por destinobots.
Alguns semelhantes ao próprio Dr. Destino, outros grandes como tanques. Eram cerca de duzentas unidades.
- São muitos mais do que eu pensava... – murmurou o Homem-Máquina estupefato.
“Destino” voltou-se espantado, como se somente agora percebesse a presença do andróide.
- Cale-se, lacaio. Não lhe dei permissão para falar – ordenou o Adaptóide.
- Ahn, perdão, mestre... – pediu Aaron.
Tudo corria como o planejado. Aaron e o Adaptóide haviam combinado que “Destino” veria o herói robótico como um servo, caso contrário ele o reconheceria como um inimigo.
O Adaptóide continuou passando em revista sua tropa. Estavam todos em perfeito estado. Após ativar as unidades, ele ordenou que todas o seguissem em direção à saída dimensional. Lentamente o exército colocou-se em marcha.
Ao chegarem próximos da saída, “Destino” ordenou que alguns destinobots tomassem a frente e formassem uma rede embaralhadora para esconder o restante do exército dos sensores kree que poderiam detectar a grande movimentação mecânica.
Aaron olhou para o relógio embutido em seu pulso e constatou que já faziam cinqüenta e seis minutos que o Adaptóide simulava o Dr. Destino. Apressou a passagem dos destinobots pelo portal.
Cerca de oitenta por cento das unidades já haviam passado e estavam rigidamente organizadas em pelotões quando o Adaptóide demonstrou estar sentindo algum mal-estar e cambaleou.
- Adap... mestre? – indagou o Homem-Máquina.
- CALE-SE! – ordenou “Destino”.
O cajado tremeluziu e o portal encolheu consideravelmente. Aaron concluiu que estavam chegando no limite de tempo para a simulação de Destino, estipulado como salvaguarda na programação do Adaptóide. Quando a simulação se encerrasse, a personalidade de Destino deixaria de existir e a barreira mística fecharia novamente a passagem.
Mal o Homem-Máquina concluiu estes pensamentos, o Adaptóide caiu de joelhos no chão, segurando a cabeça com ambas as mãos. O portal tremeluziu como uma chama e por fim, fechou-se. As unidades que atravessavam naquele momento foram cortadas ao meio ou esmagadas por mãos invisíveis.
Aaron ajoelhou-se e agarrou o Adaptóide pelos ombros, amparando-o. O andróide construído pela IMA reverteu à sua forma original.
- Adaptóide! Adaptóide! – chamou o herói robótico.
Com o desaparecimento de seu “mestre”, os destinobots engatilharam suas armas e apontaram para os membros do Heavy Metal. O zumbido de armas de raios sendo carregadas preencheu a noite.
- ADAPTÓIDE! – gritou o Homem-Máquina.
O Adaptóide ergueu a mão e ordenou:
- CESSEM AS HOSTILIDADES!
Imediatamente o exército colocou-se em espera.
O Adaptóide ergueu-se dolorosamente.
- P-parece que... conseguimos... – disse.
- Sim! O plano funcionou! Inclusive a transferência de comando entre “Destino” e você – afirmou entusiasmado o Homem-Máquina.
- Nunca simulei alguém tão profundamente. Tive... receio... de não voltar ao comando.
- Por isso criamos o limite de tempo programado.
- Foi uma boa idéia, Aaron. E agora?
- Alguma dúvida? Vamos esmagar a Falange.
No próximo número: Guerra total.
SM2099 – HEAVY METAL
CAPÍTULO 04 – O Exército do Superadaptóide
Por Alex Nery
CAPÍTULO 04 – O Exército do Superadaptóide
Por Alex Nery
O estranho trio caminhou floresta a dentro por horas. Na frente, Aaron Stack e o Superadaptóide, sendo seguidos de perto por Andy, o musculoso andróide construído pelo Pensador Louco. O quarto “membro” do grupo, o Sentinela Kree, havia ficado numa clareira alguns quilômetros para trás. Ele era grande demais para se movimentar discretamente por entre as árvores.
Eles haviam pousado nesta região no interior da antiga Argentina sem serem incomodados graças ao Sentinela. O Homem-Máquina havia reparado o sinalizador do andróide alienígena, de modo que eles puderam passar disfarçados pela rede de proteção eletrônica que cobria o continente sul-americano, atualmente sob o domínio da raça Kree.
Porém, do mesmo modo como o Sentinela havia lhes dado cobertura, ele poderia ser rastreado caso os inimigos desconfiassem de algo, por isso Aaron decidira pousar longe do objetivo da viagem e percorrer os últimos quilômetros a pé.
- Se voássemos, poderíamos já estar lá – resmungou o Superadaptóide.
- E também poderíamos ter sido detectados – respondeu o Homem-Máquina.
- Verdade – aceitou o andróide sem face.
Caminharam por mais trinta minutos, até chegarem aos pés de um morro. Ali, várias rochas amontoadas eram cobertas por ervas daninhas. O Adaptóide se aproximou e removeu as ervas com as mãos.
- É aqui – disse ele.
Aaron se aproximou juntamente com Andy, e os três observaram o selo real de Victor Von Doom impresso na rocha.
- Ótimo. “Aqui” é a primeira coordenada. Precisamos da segunda – disse Aaron – Andy, vem cá, amigão.
O pesado andróide de cabeça cúbica se aproximou. Apesar de sua enorme força, Andy possuía o intelecto de uma criança e nutria uma “afeição paterna” pelo Homem-Máquina.
- Abaixe-se – pediu o Homem-Máquina.
Andy ajoelhou-se. Aaron contornou o andróide e teclou em suas costas uma sequência de caracteres em um teclado vitual e invisível. Andy ergueu a cabeça e seus olhos emitiram feixes de luz que desenharam uma grade luminosa no ar, como uma porta larga fixada numa parede invisível.
- Não sabia que Andy possua esses recursos – disse o Adaptóide.
- O Pensador Louco embutiu muita coisa em Andy. Acho que fez isso como uma reserva tecnológica de emergência – respondeu o Homem-Máquina – Sabe como ele era paranóico...
- Felizmente, para nós.
- Sim. Ele colocou inclusive sua tecnologia de teleporte em Andy. E isso será fundamental para o que temos em mente. Me passe as coordenadas, por favor.
O Adaptóide voltou-se para o selo de Destino e esquadrinhou a imagem, captando sequências numéricas subliminares. Lentamente ele repetiu a sequência em voz alta para o Homem-Máquina, que tratou de digitá-las cuidadosamente no painel de Andy. À medida em que os dados eram inseridos, as linhas da grade luminosa mudavam de padrão.
- Já temos o “quando”, a coordenada cronológica que Destino disfarçou como seu selo – concluiu - Ainda falta uma última barreira, Adaptóide. Destino não colocou apenas senhas tecnológicas para resguardar seu arsenal fora do tempo. Ele usou barreiras místicas também.
- Eu cuido disso. Misticismo é fundamentado na crença e crença é algo muitas vezes ilógico. Porém, posso emular a personalidade de Destino, e com isso, suas crenças também.
- Como planejamos. Espero que sejamos tão espertos quanto pensamos – O Homem-Máquina deixou escapar um sorriso nervoso.
- Você é muito estranho, Aaron – disse o Adaptóide.
- Chega de conversa. Vamos lá!
O Adaptóide ficou imóvel e acessou seu banco de dados. Ele percorreu dezenas, talvez centenas, de fichas de personalidades variadas, pessoas com quem teve algum contato durante sua vida robótica, até encontrar aquela que lhe interessava: a personalidade de Victor Von Doom, o temido Doutor Destino. Imediatamente seu corpo respondeu e começou a assumir o aspecto físico da armadura de Destino. Por fim, o Adaptóide curvou-se e bradou:
- E-eu... Sou... DESTINO!
Aaron ficou atento. Para romper a barreira mística que protegia o arsenal, o Adaptóide deveria simular profundamente a personalidade de Destino, chegando a suplantar sua própria identidade. O risco de que o Adaptóide não retornasse ao comando era muito grande.
“Destino” caminhou até a frente da grade luminosa e gesticulou de maneira sombria. Era impressionante ver a simulação do Adaptóide. Era o mesmo que assistir o renascimento de uma grande ameaça, o que fez com que o Homem-Máquina sentisse um impossível arrepio em sua pele robótica.
- Meu arsenal... Quando eu puser minhas mãos em meus equipamentos, o mundo tremerá. A ameaça alienígena será erradicada, como somente Victor Von Doom é capaz de fazer... – o Adaptóide movia-se como um sonâmbulo, alheio à presença do Homem-Máquina.
Luzes escarlates envolveram as mãos do Adaptóide e, à medida em que eram movidas, deixavam um rastro de chamas pelo ar. Gesticulando, o andróide fez surgir um cajado luminoso, encimado por um símbolo arcano circular. O Adaptóide agarrou o cajado e fincou-o no solo, em frente à grade luminosa criada por Andy. Um olho abriu-se dentro do símbolo e, ao mesmo tempo, a grade abriu-se como um portão, deixando à mostra um caminho escuro que não fazia parte da floresta.
“Destino” caminhou e entrou no portão. O Homem-Máquina contornou Andy e seguiu seu companheiro de equipe.
Os dois andróides percorreram um caminho de terra, cercado por árvores tão altas que encobriam o céu, se é que existia algum céu ali. Uma luz fraca iluminava o caminho e Aaron não conseguiu discernir de onde ela vinha. Limitou-se a checar seu relógio interno e seguir o Adaptóide, que caminhava com tranqüilidade.
O Homem-Máquina percebeu que coisas estranhas rastejavam à margem da estrada, seres sombrios e indefiníveis, sibilando como serpentes.
Depois de dez minutos chegaram à entrada de um galpão construído em pedra e aço. “Destino” gesticulou e a imensa porta se abriu, revelando uma completa escuridão.
- Enfim, meu exército... destinaţie este etern!
Em resposta, centenas de luzes vermelhas pontuaram imediatamente na escuridão. Luzes acenderam-se no topo do galpão, revelando que o salão eram maior por dentro do que por fora, possuindo uma extensão de quase mil metros de comprimento.
E ele estava completamente tomado por destinobots.
Alguns semelhantes ao próprio Dr. Destino, outros grandes como tanques. Eram cerca de duzentas unidades.
- São muitos mais do que eu pensava... – murmurou o Homem-Máquina estupefato.
“Destino” voltou-se espantado, como se somente agora percebesse a presença do andróide.
- Cale-se, lacaio. Não lhe dei permissão para falar – ordenou o Adaptóide.
- Ahn, perdão, mestre... – pediu Aaron.
Tudo corria como o planejado. Aaron e o Adaptóide haviam combinado que “Destino” veria o herói robótico como um servo, caso contrário ele o reconheceria como um inimigo.
O Adaptóide continuou passando em revista sua tropa. Estavam todos em perfeito estado. Após ativar as unidades, ele ordenou que todas o seguissem em direção à saída dimensional. Lentamente o exército colocou-se em marcha.
Ao chegarem próximos da saída, “Destino” ordenou que alguns destinobots tomassem a frente e formassem uma rede embaralhadora para esconder o restante do exército dos sensores kree que poderiam detectar a grande movimentação mecânica.
Aaron olhou para o relógio embutido em seu pulso e constatou que já faziam cinqüenta e seis minutos que o Adaptóide simulava o Dr. Destino. Apressou a passagem dos destinobots pelo portal.
Cerca de oitenta por cento das unidades já haviam passado e estavam rigidamente organizadas em pelotões quando o Adaptóide demonstrou estar sentindo algum mal-estar e cambaleou.
- Adap... mestre? – indagou o Homem-Máquina.
- CALE-SE! – ordenou “Destino”.
O cajado tremeluziu e o portal encolheu consideravelmente. Aaron concluiu que estavam chegando no limite de tempo para a simulação de Destino, estipulado como salvaguarda na programação do Adaptóide. Quando a simulação se encerrasse, a personalidade de Destino deixaria de existir e a barreira mística fecharia novamente a passagem.
Mal o Homem-Máquina concluiu estes pensamentos, o Adaptóide caiu de joelhos no chão, segurando a cabeça com ambas as mãos. O portal tremeluziu como uma chama e por fim, fechou-se. As unidades que atravessavam naquele momento foram cortadas ao meio ou esmagadas por mãos invisíveis.
Aaron ajoelhou-se e agarrou o Adaptóide pelos ombros, amparando-o. O andróide construído pela IMA reverteu à sua forma original.
- Adaptóide! Adaptóide! – chamou o herói robótico.
Com o desaparecimento de seu “mestre”, os destinobots engatilharam suas armas e apontaram para os membros do Heavy Metal. O zumbido de armas de raios sendo carregadas preencheu a noite.
- ADAPTÓIDE! – gritou o Homem-Máquina.
O Adaptóide ergueu a mão e ordenou:
- CESSEM AS HOSTILIDADES!
Imediatamente o exército colocou-se em espera.
O Adaptóide ergueu-se dolorosamente.
- P-parece que... conseguimos... – disse.
- Sim! O plano funcionou! Inclusive a transferência de comando entre “Destino” e você – afirmou entusiasmado o Homem-Máquina.
- Nunca simulei alguém tão profundamente. Tive... receio... de não voltar ao comando.
- Por isso criamos o limite de tempo programado.
- Foi uma boa idéia, Aaron. E agora?
- Alguma dúvida? Vamos esmagar a Falange.
No próximo número: Guerra total.
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