Nosso Webmaster Anderson Oliveira viu o filme na sexta, 1 de maio e diz o que achou. Desde os pontos altos do filme até onde ele derrapou, das surpresas inesperadas e de como discorda da crítica especializada.
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Lembrem-me de nunca mais ir ao cinema em um feriado. É fila pra tudo, pro ingresso, pro banheiro, pra entrar na sessão... quase não acho lugar... Mas foi assim que vi ao filme X-Men Origens: Wolverine. Nada de cópia inacabada. Resolvi ver do modo tradicional. E com direito até a sósia do Wolverine contratado pelo cinema para desfilar de garras e charuto pelo salão! Distribuiu até panfleto!
Então, mas e o filme? Bom, antes primeiro digo que fiquei meio chocado com as críticas negativas antes do filme estrear. Tá certo, não é um filme revolucionário - e acho que ninguém esperaria que fosse - mas é bastante fiel a mitologia criada por Brian Singer nos dois primeiros X-Men, se não fosse alguns detalhes. Mas esse filme consegue se encaixar na história com surpresa em outros detalhes.
Gostei do começo que remete a mini-série Origem que foi retratada no filme com uma surpreendente fidelidade pra mim. Claro que ouve uma adaptação, mas que ajudou a desenvolver o roteiro. Logan e Victor Creed lutando juntos em diversas guerras serviu para simbolizar a natureza assassina dos dois e sua longevidade. Depois disso a fita chega a me lembrar daqueles bons e velhos filmes de ação dos anos 80 e 90, com Stallone e Schwarzenegger, o que pra mim foi ótimo!
Disseram que o filme tem lutas desnecessárias. Um pouco... na verdade, só uma, contra o Gambit (que foi bom não aparecer muito, pois não convenceu) apesar de ter uma explicação para acontecer. Outro ponto negativo foram os efeitos especiais, muito aquém da série X-Men. A maquiagem do Blob ficou horrível (personagem também descartável). Porém o pior pecado foi o que fizeram com o Deadpool. Nem vou comentar muito pra não chocar quem ainda não assistiu. Horrível. Uma luta à la Mortal Kombat dá a dica.
Lutas não faltaram entre o Logam e o Dentes-de-Sabre... o que foi até interessante, pois saiu do clichê de que os grandes inimigos só se enfrentam pra valer no final.
Pra fechar, me surpreendi com a grande ponta do Ciclope e de outro X-Men muuuuuito importante no final. A maneira como o Logan perde a memória não é tão mirabolante como nos quadrinhos, mas é prática. E, antes que eu esqueça, parece que quem fez uma figuração no filme foi outro mutante famoso, Pietro Maximoff, o Mercúrio (um cara de cabelo branco que aparece se debatendo em alta velocidade numa jaula), e quem notou nem fui eu, foi minha namorada!
Tirando esses detalhes que realmente prejudicaram o filme, de resto ele cumpre seu papel.
Nota: 7
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