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Inferno #1.

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Stahl é um herói diferente e não apenas no nome. Acompanhe os primeiros passos dele, numa espiral de emoções que o levarão, literalmente ao Inferno!



Conheça o Inferno. Parte 1.
Por João Norberto da Silva.

“Sempre que fico no alto desse prédio, observando a cidade, eu lembro de como tudo começou e fico imaginando se faria algo diferente... Se eu mudaria um minuto que fosse para que eu não me encontrasse na atual situação.

Mas a quem estou querendo enganar?

Se eu tivesse a chance de voltar no tempo, por menor que fosse, eu faria tudo exatamente da mesma forma.

Sou Renato Oliveira da Silva, dezoito anos e quando visto essa roupa me torno o Stahl! ”

- Cara!!! - Interrompendo o amigo estava Anderson Santos, um rapaz ruivo que aparentava menos idade do que os dezoito que realmente tinha, ele era baixo, com uma barriga proeminente, mas que não ornava com o resto do corpo mais magro, o rosto tinha ainda várias marcas das espinhas que insistiam em surgir e que chamavam ainda mais a atenção por conta da palidez de sua pele, conseguida por dias e mais dias trancado em casa, conectado à internet, ou lendo revistas em quadrinhos, as mesmas que estavam espalhadas por sua cama. - Que raio de nome de super-herói é Stahl???

Noutra cama do quarto estava um jovem que, ao contrário do amigo, aparentava ser mais velho do que os dezoito anos que ele tinha na realidade, aparência essa conseguida pelos anos de musculação feita junto com seu pai, o capitão do sétimo Grupamento de Bombeiros da cidade de Campinas. Mesmo sendo adotado, o que ficara claro para o garoto por causa da diferença de cor entre ele e seus pais e irmãos, ele jamais sentiu qualquer diferença do modo como era tratado, pelo contrário, Renato perdeu a conta das vezes em que foi defendido pelo pai, quando alguém fazia alguma piada de teor racista.

Desse modo Renato resolveu que jamais se deixaria ser humilhado por conta de ser negro, sempre se esforçando, fazendo de tudo para mostrar o orgulho que sentia da cor de sua pele, o que lhe acarretou problemas com vários alunos das escolas por onde passou, já que insistiam em tentar diminuí-lo.

Ainda assim, seu melhor amigo era um “branquelo”, como o rapaz insistia em chamar o Santos. As conversas entre eles sempre acabavam em uma discussão para, logo depois, se acertarem e deixar qualquer desentendimento para trás. Dessa vez não seria diferente.

- Você preferiria algo como Flamejante, ou Incêndio... Algo bem auto explicativo né? Ou quem sabe algo mais “black” como Fogo Negro? - Renato sempre fazia esse tipo de piada, mais para rir da reação que a maioria das pessoas tinha. Só então religou o pequeno gravador, onde pretendia registrar seus atos como herói, e voltou a falar. - Este que falou é o Santos, o que eu tenho de mais próximo a um melhor amigo e...

- Não é só Santos caceta!!! Dá esse negócio aqui... - Tomando o gravador da mão do amigo o outro rapaz se colocou a falar. - Sou o Labareda, o jovem parceiro... Não, o sidekick do “incrível” Stur... Star... Como é mesmo o nome cara?

- É Stahl Caramba... Dá esse negócio aqui... Vou apagar tudo e começar de novo... E pode ir esquecendo essa merda de parceiro... Não quero saber desse negócio... Nunca acaba bem essas coisas...

- Cê não vai começar de novo a falar do Batman né? Já falei que a criação do Robin foi uma idéia lá daquela época, em que as histórias eram mais inocentes e a garotada precisava de algo prá se identificar com o Batman...

- Claro... Faz todo o sentido um cara que se veste de morcego, com cores escuras no uniforme, acolher um parceiro criança e colocá-lo num uniforme amarelo e vermelho... Só com cores berrantes... É o mesmo que dizer pros bandidos: “Olha! É no moleque que vocês têm que atirar!”... Fala sério né Santos?

- Verde...

- Heim?

- O uniforme do Robin também era verde...

- Ah, tá bom vai... Então ele se vestia de Semáforo... Hahahahaha... Mas nem vamos entrar nessa discussão de novo... - Renato tirou a calça de moletom que costumava usar para dormir e começou a se vestir de repente, o que faz Santos quase ficar com um ponto de interrogação no rosto. - Ô vacilão... O pessoal da Economia vai dar uma festa lembra? Você vem ou não?

- Opa! Bora lá!!! - Santos deu um tapa na própria testa e saltou da cama onde estava, se dirigindo em seguida para a porta da quitinete que ele dividia com Renato. - Mas você vai ter que me explicar de novo o lance do Stahl...

- Saco... - O outro ergueu os olhos, mostrando a sua impaciência com o assunto. - Depois te mando por e-mail a página da Wikipedia que fala dele... Dele e da Teoria do Flogisto... Agora vamos antes que o Wagner acabe com as bebidas...

- Flogisto? Esse ia ser um nome bacana e...

- Cê não quer que eu queime as suas sobrancelhas de novo né?

- Não tá mais aqui quem falou.

Os amigos fecharam a porta da quitinete e se encaminharam para o campus da Unicamp, voltando a discutir sobre as preferências sexuais de vários personagens de quadrinhos, o que resultara em muitas brigas e num tanto ainda maior de risadas.

Eles foram de ônibus até o local da festa e, ao chegar, notaram que a mesma já estava extremamente animada. Passaram pelos grupos que preferiam ficar fumando maconha perto das saídas, caso a polícia aparecesse, passaram também pelos nerds, todos extremamente deslocados ali, mas procurando se enturmar, o que normalmente resultava em péssimas situações e sempre fazia Santos repetir a mesma frase:

- Bando de babacas... Ainda bem que eu não sou nerd...

- Claro... Você seria o que então?

- Um conhecedor de vários tipos de expressões culturais, com excelência na arte dos quadrinhos... Mas sei falar de outros assuntos pelo menos... Não sou como esses chatos que só falam de uma coisa... Ah! E eu pego mais mulheres que eles e...

Enquanto o amigo continuava a desfiar todo o seu rosário de qualidades, Renato já se encontrava à procura de quem ele torcia para que estivesse na festa para, infelizmente, encontrar Carla junto de suas amigas, todas devidamente rodeadas pelos alunos de Educação Física, os enormes alunos de Educação Física. A garota tinha a pele bronzeada pelos vários finais de semana passados na praia, um cabelo ruivo cheio de cachos e um corpo perfeito, o que sempre chamava as atenções de todos os homens que passavam por ela.

- Hum... O clássico amor distante do herói... Ela mal sabe que poderia estar nos braços do mais novo super-herói da cidade e então perde seu tempo com os macacos da Educação Física e...

- Será que não é mais fácil você colocar isso no Jornal da Unicamp? De repente você tira uma foto enquanto eu coloco a roupa e...

- Uniforme.

- Como é?

- O seu uniforme de her...

- Não fale essa palavra de novo... Já, já todo mundo vai saber que sou eu... Saco... Tô ficando arrependido de ter te contado... E se você chama um macacão de bombeiro rasgado, uma máscara de oxigênio e um par de botas que compramos pela internet de uniforme...

- Mas cara... Hoje em dia é isso que os heróis vestem... Nada de roupas coladas e tals... Se bem que eu falei que você podia usar aquelas roupas de neoprene que os nadadores usam... Você viu nas Olimpíadas como são bacanas e...

- Roupa colada? - De repente os dois amigos foram interrompidos pela chegada de uma bela mulata, que abraçou Renato por trás e literalmente enfiou a cabeça entre os dois. - Hum... Eu adoraria ver isso...

- Pára com isso Bete... Desse jeito você me mata de susto...

- Sinto muito gatão... É mais forte que eu... Você sabe né?

Mesmo sem querer, as lembranças de como conhecera Bete voltaram à mente de Renato.

Logo no primeiro ano do curso de Engenharia Química, a garota se apresentou a ele com um longo beijo na boca, dizendo que aquele era o melhor jeito de se conhecer alguém. Se o beijo fosse bom o cara deveria ser bom também. Claro que eles ficaram durante cinco meses realizando o “teste do beijo” como Elisabete, ou Bete como a garota era mais conhecida, chamou a relação de ambos. A decisão de se tornarem apenas amigos se provou a melhor de todas e, junto com Santos, com quem Bete não quis arriscar seu “teste”, os três se tornaram praticamente inseparáveis.

- Ainda de olho na “cavala de fogo”?

- Não sei por que você insiste em chamar a Carla assim...

- Olha o cabelo dela... Não lembra o do desenho antigo?

- Até que lembra mesmo Renato... E me dá umas idéias...

- Ah, cala a boca Santos... Você sempre concorda com tudo o que a Bete fala...

- Tudo o que a minha deusa de ébano disser...

- Putz... Santos, meu amiguinho... Você tá precisando urgente de uma namorada...

- Se você quiser preencher a vaga Bete...

Enquanto seus dois amigos travavam uma verdadeira batalha de vontades, as vozes de todos os presentes pareciam se afastar pouco a pouco e Renato teve uma sensação desagradavelmente familiar, ao sufocar como se estivesse sendo preso dentro de uma caixa que ia se fechando lentamente.

Ele só voltou ao normal quando sentiu que seus dois amigos o estavam amparando, ou seja, ele quase desmaiou e iria acabar caindo de cara no chão, o que, ainda bem, não chegou a acontecer.

- Foi aquilo de novo? - Santos sussurrou no ouvido do amigo, sabendo que mais ninguém ouviria graças ao som alto que continuava a tocar na festa e quando o outro, sem conseguir falar, apenas balançou afirmativamente a cabeça, o rapaz afastou gentilmente Bete para o lado e começou a ajudar seu amigo, para que ambos saíssem de lá o mais rápido possível. - Acabou a festa prá gente pessoal... Com licença... Dá licença...

Uma vez do lado de fora, Renato ergueu a cabeça e inspirou sofregamente o ar gelado da noite, sentindo-se revigorado. Foi então que ele se afastou devagar do amigo, conseguindo ficar de pé sozinho outra vez.

- Deve estar acontecendo perto daqui e... Prá onde você tá olhando? - Santos apenas apontava numa direção e, assim que Renato acompanhou o olhar assustado do amigo, viu um prédio ali perto sendo consumido por enormes labaredas. - Certo... Vou prá lá já!

Santos, sabiamente, se afastou enquanto o amigo desaparecia numa pequena e controlada explosão de fogo.

- Cara... Nunca vou me acostumar com isso... - Sem ter outra escolha o rapaz começou a correr na direção do incêndio, já ouvindo as sirenes dos Bombeiros.

“A viagem através do plano elemental do fogo nunca é confortável, sempre sinto como se eu estivesse sendo consumido pelas chamas que me cercam e, quando o desespero começa a crescer, eis que eu apareço onde quero estar...

A primeira vez que usei esse poder foi quando precisei salvar aquela família, presa em um dos barracos na favela do Jardim Itatinga.

A mãe solteira e seus três filhos haviam ficado presos dentro do barraco, tinha muito entulho e, é claro, o fogo entre os bombeiros e eles. O filho mais velho tinha saído para comprar remédios e disse que a mãe e os irmãos haviam ficado lá e ele não os achava do lado de fora do incêndio, o que mobilizou todos na tentativa de salvar eles.

Tem gente que acha que eu sou imune ao fogo, mas isso não é verdade... Meu corpo pode atrair as chamas e extingui-las, absorvendo-as, o que me causa uma tremenda dor e as manchas pretas que surgem na minha pele, o que me força a usar essas faixas até que elas desapareçam.

Mas se cair no meio de um incêndio, sem estar preparado, eu posso morrer queimado como qualquer um.

Nesse dia eu usei o que chamo de Caminho do Fogo para salvar aquelas pessoas. Hoje eu uso esse poder para ir até em casa, pegar a minha roupa, que o Santos insiste em chamar de “uniforme”, e ir até os locais onde eu acho que posso ajudar.

Foi há mais de cinco meses que descobri esses poderes estranhos.

Eu estava indo até a casa dos meus pais, para uma visita surpresa, na verdade uma tentativa de descolar um jantar de graça, quando percebi que alguém havia acabado de colocar fogo dentro de um latão de lixo, antes de eu sequer pensar no que fazer, o latão explodiu e as chamas vieram prá cima de mim como se estivessem vivas.

Ergui uma das mãos por puro instinto, tentando me defender e me surpreendi quando o fogo foi atraído pelo meu braço, cobrindo-o até apagar.

Eu desmaiei em seguida, sentindo uma enorme dor e tendo a certeza de que ia morrer.

Quando acordei a primeira coisa que fiz foi erguer o braço, procurando ver o estrago que o fogo havia feito, mas para minha surpresa tudo estava bem. Minha mãe estava sentada num sofá ao lado da minha cama e eu pude perceber que estava num hospital. Me explicaram mais tarde que eu fui encontrado desmaiado na rua e levado para o hospital, onde eu fiquei fora do ar por exatos dois dias.

Fiquei sabendo depois que não havia sinal nenhum da explosão que eu tinha visto.

Mas a sensação do fogo consumindo meu braço era bem real e eu não conseguiria esquecer tão cedo.

Certo dia o Santos me falou que ia passar a noite fora com uns amigos, todos fãs de mangá, que o meu colega diz não ser quadrinhos de verdade, mas como uma das moças desse grupo era bonitinha e estava dando bola prá ele...

Bem, quando me vi sozinho fui até a cozinha preparar um miojo e fiquei paralisado quando peguei um fósforo para acender o fogão. Era como se aquela pequena chama fosse algo vivo, que estava falando comigo, algo que praticamente estava me forçando a tocá-la.

Foi o que eu fiz e então, prá minha surpresa, mesmo causando um pouco de dor, o contato do fogo com a minha pele criou uma mancha preta e logo o fogo foi totalmente consumido. Joguei o fósforo apagado fora e fiquei olhando aquela mancha que, pouco a pouco foi sumindo até que não restasse nada.

Aos poucos fui fazendo a mesma experiência, cada vez aumentando mais e mais a quantidade de fogo. Certo dia o Santos me surpreendeu com o braço inteiro em chamas.

Levou apenas alguns minutos para acalmá-lo e logo ele estava me sugerindo nomes para que eu usasse quando eu fosse me tornar um super-herói.

Claro que esse não era nem de longe o meu principal objetivo, mas de novo eu não tive muita escolha.

Eu o Santos estávamos voltando da facú tarde da noite e, quando passamos por uma casa que estava pegando fogo, vimos que alguns bombeiros, bem como os moradores, estavam presos lá dentro.

Consegui pegar o casaco que um dos bombeiros deixou no chão, tão ocupado estava em coordenar os esforços dos demais, usei minha própria camiseta prá esconder o meu rosto e, aproveitando que ninguém conseguia se aproximar, corri feito um louco para dentro do inferno. Se eu já soubesse usar o Caminho do Fogo, teria sido bem mais fácil...

Uma vez lá dentro ergui o meu braço esquerdo e me concentrei, atraindo imediatamente as chamas, destruindo parte do casaco no processo.

Com uma boa dose de sorte e, principalmente aproveitando a distração que o súbito fim do incêndio provocou, eu e o Santos conseguimos sair dali sem que fôssemos vistos.

Meu braço, no entanto, estava completamente preto.

Nos dias seguintes, contando mais com o entusiasmo do meu colega do que com o meu, nós conseguimos uma máscara de oxigênio, que serviria para esconder a minha identidade.

Aliás, o Santos me disse que meus olhos ficam avermelhados, o que eu nunca percebi, já que nem sempre tem um espelho por perto quando eu aciono meus poderes.

Sempre que posso eu tenho ajudado os bombeiros, já que ultimamente os incêndios estão cada vez mais frequentes e também maiores.

Quando procurava palavras ligadas ao fogo, mas que não fossem tão auto-explicativas, dei de cara com o cientista chamado Georg Ernest Stahl, criador da teoria do Flogisto, eu escolhi o meu “codinome”.

Eu seria o Stahl”

No topo de um prédio próximo ao local do incêndio, ocorria o que parecia ser uma pequena explosão, mas logo o fogo provocado pela mesma desapareceu, dando lugar a uma figura humana.

Era Renato, agora Stahl, trajando um surrado macacão dos Bombeiros por cima de uma roupa comum, nos pés as botas que também eram usadas tipicamente por bombeiros e em seu rosto uma enorme máscara de oxigênio, que protegia boa parte de sua identidade, deixando à mostra apenas os olhos, que agora se encontravam realmente num tom avermelhado, o braço esquerdo estava coberto por faixas que iam, pouco a pouco, se soltando e ficando pendidas ao lado de seu corpo.

- Cacete... - O rapaz ficara paralisado, sem saber como iria enfrentar a atual situação. - Mas o que é isso?

Diante dos olhos arregalados de Renato, as chamas que consumiam o prédio começaram a se mover de forma antinatural, se aglutinando no topo do mesmo e formando algo que lembrava um enorme dragão feito de fogo, que começou a se aproximar lentamente do rapaz.

- Saco... - Ele colocou sua mão esquerda para frente, se preparando para o que estava por vir, em sua mente ele pensou mais uma vez sobre a loucura que sua vida havia se tornado. - Lá vamos nós!

Num hotel perto dali, um casal estava sentado numa confortável poltrona, assistindo ao incêndio por uma imensa janela panorâmica. Ambos estavam nus e o homem se ergueu, afastando gentilmente sua companheira para o lado, se aproximando da janela para ver melhor o que estava acontecendo no incêndio.

- Algo despertou o dragão que nós fizemos... Ele está se afastando...

- É mesmo... - A mulher vestiu um roupão de cetim e se aproximou do outro. - Será que é o tal “herói do fogo” do qual estão falando?

- Pode ser... Vejamos do que ele é capaz antes de nos revelarmos, certo meu bem?

- Claro meu querido... E, enquanto esperamos... Que tal...

Sem mais nenhuma outra palavra o homem arrancou o roupão da mulher e a levou até a cama.

De volta ao local do incêndio, Santos finalmente chegava, a tempo de ver as chamas do prédio se erguerem aos céus, como um enorme monstro e, seguida, se lançarem sobre o topo de outro prédio ali perto.

“Renato!” é o pensamento imediato que o rapaz teve, imaginando que era exatamente ali que o amigo se encontrava.

- AAAARRRGGGHHHH!!!!!!!!!! - Com seu braço esquerdo totalmente erguido, as faixas jazendo no chão abandonadas, Stahl sentiu o fogo consumindo sua carne e a mesma escurecendo, mas logo ele percebeu que apenas um braço não seria o suficiente. - Merrrddaaa!!!!!!!!!!!!

O rapaz ergueu seu outro braço, vendo que sua luva e a manga do macacão começavam a virar cinzas, dado o calor das chamas que os envolveram, mas ele sabe que, se desistir, fugir ou falhar, o prédio onde se encontrava seria consumido também e isso é algo que ele não permitiria.

Poucos minutos depois, uma enorme explosão aconteceu no topo do prédio onde Stahl se encontrava.

Em seguida tudo silenciou.

Continua
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